domingo, 29 de março de 2009

MORRENDO PELA JUSTIÇA


Lembrar-te-ás de que foste escravo no Egito e de
que o Senhor te livrou dali. -- Deuteronómio 24:18

Quando o pastor presbiteriano Elijah Lovejoy (1802-1837) deixou o púlpito, regressou ao mundo da imprensa, a fim de alcançar mais pessoas para Cristo. Depois de ser testemunha de um linchamento, Lovejoy propôs-se a lutar contra a injustiça da escravidão. A sua vida foi ameaçada por multidões cheias de ódio, mas isto não o fez parar: "Se um acordo significa que devo parar com meus deveres, não posso fazê-lo. Eu temo a Deus mais do que os homens. Se quiserem podem acabar comigo, mas eu devo morrer cumprindo meu dever." Quatro dias depois destas palavras, ele foi morto nas mãos de outra multidão furiosa.

A preocupação pela justiça a favor dos oprimidos é evidente em toda a Escritura. Foi especialmente óbvia quando Deus estabeleceu as normas para a aliança com Seu povo, depois que foram libertos da escravidão do Egito (Deuteronómio 24:18-22). Moisés enfatizou a preocupação pelos menos privilegiados (Êxodo 22:22-27; 23:6-9; Levítico 19:9-10). Repetidas vezes, os israelitas foram lembrados que haviam sido escravos no Egito e que deveriam lidar de forma justa com os menos privilegiados na sua comunidade. Deviam amar os estrangeiros porque Deus os ama, e os próprios israelitas haviam sido estrangeiros no Egito (Êxodo 23:9; Levítico 19:34; Deuteronómio 10:17-19).


Deus deseja que Seu povo afirme o valor supremo de cada indivíduo, lutando contra a injustiça. -- MLW

ALIAR-SE A JUSTIÇA SIGNIFICA LUTAR CONTRA A INJUSTIÇA.
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Fonte: Devocional Nosso Andar Diário - http://www.nossopaodiario.net

Para saber mais sobre Lovejoy,
Clique Aqui.

Um novo blog para a Poesia Evangélica: LIRICOLETIVO


Caros irmãos e leitores, é com prazer que comunico o nascimento de mais um projeto visando incentivar e divulgar a poesia evangélica: O blog Liricoletivo (http://liricoletivo.blogspot.com), um blog coletivo dedicado totalmente à poesia e aos poetas evangélicos.

São diversos poetas, de diferentes gerações e fazeres poéticos, que têm atuado (isoladamente) pela internet, em blogs e sites, agora congregados num espaço franco e que, além de incentivo e divulgação, propicia um intercâmbio de idéias e iniciativas.

O Blog começou esta semana, mas já conta com 7 poetas colaboradores, e outros serão convidados.

Visite. Divulgue. Comente. Apóie essa idéia!


Uma palinha do que já foi publicado:


Coroa de espinhos

Coroa de espinhos
Cravada na fronte
Derrama no Linho
Com sangue pesponte
Abre o caminho
Além do horizonte
Ele sozinho
Madeiro no monte
Sangue era vinho
Água era fonte
A todos filhinhos
Escreva e conte
Foi mais que carinho
Amor foi a ponte.

Camilo Borges


O Milénio

O leão não será mais rápido que o boi
em busca de pastagens
o cordeiro e o pássaro
nascerão de uma fórmula poética
e o lobo
o beijo terá na sua boca
Os jogos dos meninos
serão com as aves
uma pomba e uma águia
navegarão
em águas de branco lôdo
Um anjo passará
em forma lírica
ao mundo o seu desejo.

João Tomaz Parreira



Confissão e agradecimento de um ex-inimigo

Dos que amam a Ti:

pude estar perto a eles,

e conhecê-los.



Apertaram minha mão

sem importar com o odor do pecado.

Comi-lhes do pão,

e , defronte e dentre a

meus olhos,

cansados ossos,

me disseram:


"Irmão".

Sammis Reachers

terça-feira, 24 de março de 2009

Pastores em Perigo - Entrevista com JAIME KEMP

Jaime Kemp dirige a Sociedade Religiosa Lar Cristão. Foi missionário da Sepal por 31 anos e fundador da Missão Vencedores por Cristo. Especialista na área de aconselhamento conjugal, é autor de mais de 30 livros, sempre mantendo a defesa dos valores bíblicos da família. Neste entrevista, Jaime Kemp fala sobre perigos que envolvem o ministério pastoral, as dificuldades enfrentadas pelos pastores e as principais causas de fracasso e até de destruição de tantos ministérios.

Entre os diversos livros de sua autoria, estão “Pastores em Perigo” e “Pastores ainda em perigo”. O que o senhor define como os maiores “perigos” a que os pastores estão sujeitos?



Jaime Kemp - Gostaria de destacar entre outros, três perigos específicos que rondam a vida e ministério dos pastores: 1 - a facilitação ao desenvolvimento de casos extra-conjugais; 2 - o orgulho que ataca o coração dos pastores principalmente quando suas igrejas são bem sucedidas e crescem em membros. É muito fácil, então, eles se sentirem no direito de dominar seu rebanho em vez de servi-lo; 3 - a incapacidade de equilibrar o tempo entre o ministério e a família. Os pastores têm a tendência de casar com o ministério. É aí, então , que cometem adultério, pois já possuem uma esposa.
Há várias pesquisas e estudos que demonstram pastores que trabalham excessivamente, vivendo nos limites do esgotamento. O que o senhor pensa sobre isso?

Jaime Kemp -
O maior problema que eu vejo em um pastor trabalhar excessivamente é a ameaça que isso causa à sua auto-estima. Intimamente, ele acha que precisa "mostrar serviço", isto é, o seu sucesso ministerial está visceralmente ligado ao seu desempenho. À medida que as exigências se acumulam e ele não consegue mais cumpri-los, este pastor começa a sentir que não está correspondendo como deveria, e isso prejudica sua auto-estima. Contudo, sua identidade não está atrelada àquilo que ele consegue fazer ou não, mas a Cristo.

Na sua opinião, por que sentimentos como fracasso e solidão prevalecem na vida de tantos pastores chegando a ponto de terem seus ministérios destruídos?

Jaime Kemp -
Quando a solidão e o sentimento de fracasso pesam no coração de um pastor, colocando em risco seu ministério, é muito comum descobrir que ele não tem amigos, colegas de sua própria denominação evangélica com quem possa desabafar, compartilhar, chorar, prestar contas e ouvir palavras de encorajamento para sua vida e ministério. Além disso, sua solidão pode se transformar em armadilha que, às vezes, o fará cair em adultério.

Existe uma expectativa, muitas vezes irreal, a respeito da conduta não só dos pastores mas também de suas famílias, como se não pudessem ter problemas ou defeitos. É possível desmistificar isso na igreja? Seriam os pastores os próprios responsáveis por esta visão equivocada?
Jaime Kemp - As expectativas congregacionais colocam uma pressão injusta sobre o pastor e sua família. Há uma forte exigência para que eles sejam modelos em tudo. O problema de o rebanho encarar o pastor e sua família como gigantes espirituais é por só escutarem deles experiências de vitórias e nunca um compartilhamento sobre um fracasso ou franqueza. O triunfalismo da vida dos líderes.
Através do Ministério Lar Cristão o senhor ministra um curso visando o equilíbrio entre a vida familiar e a ministerial intitulado “Corda Bamba”. Por que este nome?
Jaime Kemp - Porque o pastor precisa equilibrar sua vida entre o ministério, sua esposa e filhos. Muitos deles não sabem como fazê-lo, a preço de verem seu relacionamento familiar praticamente destruído ao abrirem esta brecha ao diabo.
Que estratégias as igrejas podem adotar para ajudarem os líderes e pastores a encontrarem esse equilíbrio?

Jaime Kemp -
As igrejas podem encorajar seus líderes e pastores a:
- freqüentarem cursos como o curso "Pastores na corda bamba";
- respeitarem o "dia do pastor". Isto quer dizer que o dia é reservado a ele e à família. Não devem atender telefone, dar plantão na igreja, receber ou fazer visitas e assim por diante;
- separarem duas noites por semana para ficar sua família;
- a igreja deve estimular o pastor a reciclar-se, freqüentando congressos, simpósios, seminários, etc.;
- a igreja precisa respeitar a privacidade do pastor e da sua família, lembrando que a casa pastoral não é um hotel ou restaurante.
Com a exposição de tantos escândalos envolvendo a vida de pastores, nacional e internacionalmente, o senhor acredita que a figura do pastor já não é um referencial tão respeitado?

Jaime Kemp -
A figura do pastor tem sido maculada. Muitos consideram que vários pastores estão no ministério por motivos financeiros. Outros acham que eles estão lá porque não encontram outro trabalho mais interessante. Há uma ausência de integridade e seriedade para com o chamado de Deus.


FONTE: http://www.institutojetro.com.br

sexta-feira, 20 de março de 2009

Universidades como Harvard, Yale e Princeton foram fundadas por evangélicos




Uma Carta de Princípios divulgada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie sobre a contribuição do reformador João Calvino e dos cristãos evangélicos reformados para a educação dá informações pouco conhecidas na sociedade brasileira atual, que tanto aplaude universidades como Harvard e Princeton, e tanto critica os evangélicos. O documento informa que “muitas das maiores e melhores universidades do mundo foram fundadas por Reformados” e cita, além da própria Harvard e Princeton, a Universidade Livre de Amsterdam e Yale.

Leia os trechos do documento que mencionam os feitos reformados pela educação no mundo:

“A Universidade Livre de Amsterdam, uma das melhores do mundo, foi fundada em 1881 pelo reformado holandês Abraão Kuyper, que mais tarde se tornou Primeiro Ministro da Holanda”;

“A Universidade de Princeton, também considerada uma das melhores do mundo, foi fundada em 1746 como Colégio de Nova Jersey. Seu fundador foi o Governador Jonathan Belcher, que era congregacional, atendendo ao pedido de homens presbiterianos que queriam promover a educação juntamente com a religião reformada”;

“A conhecida Universidade de Harvard foi fundada em 1643 pelos reformados, apenas seis anos após a chegada deles na baía de Massachussets, nos Estados Unidos. Sua declaração da missão e do propósito da educação, sobre a qual Harvard foi erigida, foi redigida da seguinte maneira: "Cada estudante deve ser simplesmente instruído e intensamente impelido a considerar corretamente que o propósito principal de sua vida e de seus estudos é conhecer a Deus e a Jesus Cristo, que é a vida eterna, (João 17.3); consequentemente, colocar a Cristo na base é o único alicerce do conhecimento sadio e do aprendizado”.

“A Universidade de Yale, uma das mais antigas universidades dos Estados Unidos, foi fundada na década de 1640 por pastores reformados da recém formada colônia, que queriam preservar a tradição da educação cristã da Europa. Essa é a universidade americana que mais formou presidentes dos Estados Unidos. Em seu alvará de funcionamento concedido em 1701 se diz: “...que [nessa escola] os jovens sejam instruídos nas artes e nas ciências, e que através das bênçãos do Todo-Poderoso sejam capacitados para o serviço público, tanto na Igreja quanto no Estado”;

“No Brasil, os Reformados trouxeram importantes contribuições para a educação, com a fundação de escolas e universidades e a influência nos meios educacionais”.

A Carta de Princípios 2009, intitulada “João Calvino e a Universidade”, é assinada pelo Chanceler do Mackenzie, Augustus Nicodemus Lopes, e foi elaborada com o apoio de outros estudiosos como Alderi Souza de Matos, Hermisten Costa Pereira e Franklin Ferreira.


Fonte: http://www.agenciasoma.org.br

segunda-feira, 16 de março de 2009

Deus usa Vasos Quebrados


Nancy Leigh DeMoss

Um dos temas recorrentes das Escrituras é o de que Deus usa pessoas e coisas “quebradas”. Essa é a maneira de ele agir. A reviravolta na vida de Jacó ocorreu numa luta no meio da noite às margens do rio Jaboque (Gn 32). Anos antes, Deus havia prometido abençoar aquele patriarca, mas até então ele nunca fora capaz de desfrutar aquela bênção, porque tentava controlar a própria vida.

Agora, no Jaboque, Jacó chegou a uma situação em que não tinha mais controle. Na manhã seguinte, tinha de se encontrar com seu irmão, que vinha até ele com um exército. Jacó, o suplantador, estava encurralado e aterrorizado. Deus havia despertado sua atenção. Naquela noite o Senhor, na forma de anjo, se encontrou com Jacó. E os dois empreenderam um combate corpo a corpo, enquanto Jacó se esforçava para alcançar a bênção que já lhe pertencia.

A verdadeira vitória aconteceu quando Jacó foi subjugado pelo anjo, e este lhe perguntou seu nome. Naquele momento, imagino que ele se lembrou do dia, anos antes, em que tinha tentado arrancar a bênção de seu pai cego e idoso. Isaque lhe perguntou: “Quem és tu, meu filho?” (Gn 27.18.) Ele o enganou afirmando ser Esaú. O orgulho no coração de Jacó o levou a fingir ser outra pessoa.

Dessa vez, Jacó encontrou alguém à altura. Agora não tinha mais controle das circunstâncias, ficou à mercê de um Ser infinitamente mais forte, e por fim falou a verdade a respeito de quem era:

“Qual o seu nome?”

“Jacó.”

Sem fingimentos, sem tentar causar boa impressão, sem explicações, sem justificativas. Jacó proclamou a pura verdade: “Jacó – o astuto, enganador, manipulador, vigarista. Este sou eu”. Ao aceitar a derrota, Jacó alcançou a vitória definitiva. Daquele momento em diante, tornou-se um novo homem. Tendo Jacó sido quebrantado, Deus pôde revesti-lo com poder. Assim que admitiu a verdade a respeito de quem era, o Senhor lhe deu um novo nome – Israel, que significa “príncipe com Deus” – que representava seu caráter restaurado. Agora ele poderia ser usado.

Como Jacó, Moisés também conheceu o poder do quebrantamento. Após quarenta anos no palácio, fazendo parte da corte de Faraó, foram necessários mais quarenta anos no deserto para que fosse destituído de todas as suas vantagens naturais – habilidades, contatos, posição e reputação. Moisés perdeu tudo. Todavia, voltou da sarça ardente um homem quebrantado, pronto para ser usado por Deus.

Quando os filhos de Israel chegaram ao pé do monte Horebe e não encontraram água potável, Moisés teve outra lição sobre quebrantamento (Êx 17). “Bata na rocha”, disse Deus, “e a água irá brotar”. Todos sabemos que não é possível tirar água de uma pedra. Mesmo assim, em obediência, Moisés feriu a rocha – um símbolo de Cristo sendo açoitado e moído por nós – e a água fluiu para matar a sede de dois milhões de israelitas.

E houve também o líder militar – Gideão – que não tinha qualificação para o cargo. Em número muito menor do que os soldados do exército dos midianitas, o destacamento remanescente de Gideão não tinha nenhuma chance de sobreviver; muito menos de vencer. E como ocorre muitas vezes, o quebrantamento estava nos planos de batalha de Deus. “Divida o exército até sobrarem tão poucos que pareça ridículo tentar lutar. Quebre os jarros para que a luz das tochas brilhe.” Do quebrantamento surge luz, e por ela o inimigo é lançado em confusão e obtém-se a vitória. No fim, todos sabem quem venceu a batalha.

Obviamente nosso maior exemplo é o Senhor Jesus. Quando seu corpo foi moído no Calvário, a vida eterna foi liberada para a salvação do mundo. Você deseja ter uma vida frutuosa? Quer ter a fragrância de Cristo? Deseja exalar o poder de Deus fluindo em sua vida? Quer ser usado como instrumento nas mãos do Senhor? Siga o Salvador até a cruz. Sua morte e ressurreição são um testemunho eterno de que o quebrantamento produz frutos em abundância.

É verdade, Deus usa coisas e pessoas “quebradas”. Em certo sentido, o avivamento é simplesmente o Espírito de Deus fluindo através de vidas quebrantadas. Os registros históricos de avivamentos demonstram isso.

*Este artigo foi extraído do lançamento da Editora Betânia: Quebrantar-se Completamente Diante de Deus, primeiro livro da série Avivamento para o coração.

Via Revista Mensagem da Cruz
*

quarta-feira, 11 de março de 2009

HOMILÉTICA - A arte de preparar e pregar sermões


DEFINIÇÃO DO TERMO

O termo Homilética é derivado do Grego "HOMILOS" o que significa, multidão assembléia do povo, derivando assim outro termo, "HOMILIA" ou pequeno discurso do verbo "OMILEU" conversar.
O termo Grego "HOMILIA" significa um discurso com a finalidade de Convencer e agradar. Portanto, Homilética significa "A arte de pregar".
A arte de falar em público nasceu na Grécia antiga com o nome de Retórica. O cristianismo passou a usar esta arte como meio da pregação, que no século 17 passou a ser chamada de Homilética.

Vejamos algumas definições que envolvem essa matéria:
Discurso - Conjunto de frases ordenada faladas em público.
Homilética - É a ciência ou a arte de elaborar e expor o sermão.
Oratória - Arte de falar ao público.
Pregação - Ato de pregar, sermão, ato de anunciar uma notícia.
Retórica - Conjunto de regras relativas a eloquência; arte de falar bem.
Sermão - Discurso cristão falado no púlpito.

FINALIDADE

O estudo da Homilética abrange tudo o que tem a ver com a pregação e apresentação de práticas religiosas: como preparar e apresentar sermões de maneira mais eficaz.

IMPORTÂNCIA DA MATÉRIA

Sendo a HOMILÉTICA a "Arte de Pregar", deve ser considerada a mais nobre tarefa existente na terra. O próprio Jesus Cristo em Lucas 16 : 16 disse: Ide pregai o evangelho...
Quando a Homilética é observada e aplicada, proporciona-se ao ouvinte uma melhor compreensão do texto.
A observação da Homilética traz orientação ao orador.

A ELOQUÊNCIA

ELOQUÊNCIA é um termo derivado Latim Eloquentia que significa: Elegância no falar, Falar bem, ou seja, garantir o sucesso de sua comunicação, capacidade de convencer. É a soma das qualidades do pregador.
Não é gritaria, pularia ou pancadaria no púlpito. A elocução é o meio mais comum para a comunicação; portanto deve observar o seguinte:
1. Voz - A voz, é o principal aspecto de um discurso.
Audível Todos possam ouvir.
Entendível Todos possam entender. Pronunciar claramente as palavras. Leitura incorreta, não observa as pontuações e acentuações.
2. Vocabulário - Quantidade de palavras que conhecemos.
Fácil de falar - comum a todos, de fácil compreensão - saber o significado
Evitar as gírias, Linguagem incorreta, Ilustrações impróprias.

ALGUMAS REGRAS DE ELOQUÊNCIA

- Procurar ler o mais que puder sobre o assunto a ser exposto.
- Conhecimento do publico ouvinte.
- Procurar saber o tipo de reunião e o nível dos ouvintes.
- Seriedade pois o orador não é um animador de platéia.
- Ser objetivo, claro para não causar nos ouvintes o desinteresse.
- Utilizar uma linguagem bíblica.
- Evitar usar o pronome EU e sim o pronome NÓS.

A POSTURA DO ORADOR

É muito importante que o orador saiba como comportar-se em um púlpito ou tribuna. A sua postura pode ajudar ou atrapalhar sua exposição.
A fisionomia é muito importe pois transmite os nossos sentimentos, Vejamos :
- Ficar em posição de nobre atitude.
- Olhar para os ouvintes.
- Não demonstrar rigidez e nervosismo.
- Evitar exageros nos gestos.
- Não demonstrar indisposição.
- Evitar as leituras prolongadas.
- Sempre preocupado com a indumentária. ( Cores, Gravata, Meias )
- Cabelos penteados melhora muito a aparência.
- O assentar também é muito importante.
Lembre-se que existem muitos ouvintes, e estão atentos, esperando receber alguma coisa boa da parte de Deus através de você.

CARACTERÍSTICAS DE UM BOM SERMÃO

O sermão é caracterizado como um bom sermão não pela sua extensão e nem mesmo pelas virtudes do pregador, sejam intelectuais ou morais, mas pelas qualidade do sermão:

1. UNÇÃO
Todo sermão deve ter inspiração divina. Um sermão sem unção, ainda que tenha uma excelente estrutura, não apresentará poder para conversão, consolação e edificação.
Devemos lembrar que ao transmitir um sermão estamos não estamos transmitindo conhecimento humano mas a Palavra de Deus e esta é a única que penetra até a divisão da Alma e Espírito, portanto é fundamental a unção.

2. FIDELIDADE TEXTUAL
Fidelidade textual é importante, visto que os ouvintes estão atentos ao texto de referência ou ao tema escolhido. Há muitos pregadores que tomam um texto como referência e depois esquecem dele.

3. UNIDADE
Todo sermão tem um objetivo a ser alcançado. O seu conteúdo deve convergir para um único alvo.
"Há sermões que são uma colcha de retalho, uma verdadeira miscelânea de assuntos, idéias e ensinos".

4. FINAL
Tudo tem um começo e um final. O Pregador deve ter em mente que o ouvinte está se alimentando espiritualmente.
Um sermão bem terminado será muito produtivo ao ponto de despertar o desejo de querer ouvir mais.

RECOLHENDO MATERIAL

Quase toda pesquisa serve como base para sermões. Todavia, é verdade incontestável que, quanto mais instrução tem uma pessoa, tanto mais condições terá para preparar e apresentar sermões.
Toda pessoa que deseja ocupar-se na obra do Senhor, e especialmente falar diante do público, deve formar paulatinamente uma biblioteca segundo suas capacidades mentais e financeiras.
Os quatro primeiros livros a serem adquiridos e que dever servir como base da sua biblioteca são: Bíblia de estudo; Dicionário bíblico; Concordância; Um comentário bíblico. Depois pode ir adquirindo outros, de acordo com as necessidades.

Ev. José Ferraz
E-Mail: jfkajo@uol.com.br

sexta-feira, 6 de março de 2009

Mas, o que é evangelizar mesmo?


Este artigo foi escrito por Atilano Muradas. Ele é jornalista, teólogo, compositor, escritor, músico e pastor. Possui sete CDs gravados, três livros publicados, e reside nos Estados Unidos. Para falar com o autor, escreva para: atilanomuradas@uol.com.br

Muito se tem dito a respeito de “evangelizar”. Esta primeira frase, inclusive, pode ser que já tenha sido escrita, diversas vezes, por gente que decidiu, assim como eu, agora, finalmente, resolver a questão do evangelismo na Igreja de uma vez por todas. O mundo será outro depois deste texto. No entanto, já encerro aqui a minha ilusão de que conseguirei isso. Não depende apenas do meu desejo, da minha habilidade em argumentar, ou de Deus. É, isso mesmo, não depende de Deus.
Apesar de tudo nesta vida ser “se Deus quiser”, a missão de evangelizar ele deixou para nós. Ele vai salvar a quem a gente pregar – seja direta ou indiretamente – loucos, natimortos, criancinhas, abortados, etc., só no Céu saberemos o que será deles. Ninguém aceitou a Jesus do nada. Alguma coisa ele ouviu, algo sentiu a partir de informação externa que lhe chegou aos ouvidos e desceu ao coração. Sei de pessoas que aceitaram a Jesus de todo jeito, até mesmo através do Diabo. Ele mesmo pregou, acredite.
Um sujeito estava fazendo um despacho grandioso com uma determinada finalidade maldosa quando o Diabo, em pessoa, lhe apareceu e disse que de nada adiantaria aquele trabalho todo, pois a pessoa a quem se destinava o “trabalho” era crente. “Ela é filha do cara lá de cima. Com ele eu não mexo, pois é mais poderoso”, disse o Pai das Trevas. Ao ouvir tal declaração do patrão chifrudo, o sujeito respondeu: “Se o outro é mais poderoso, então, não te sirvo mais”. Abandonou a vida de despachos e foi servir a Deus numa igreja cristã.
Outro amigo era do tipo que denominamos “doidão”. “Cheirava todas” e vivia em petição de miséria, como diziam os antigos. Certo dia, fumando sua tradicional maconha junto com um amigo, resolveu ler um livro diferente: a Bíblia. Entre baforadas, blasfêmias e risadas, ele parou num texto que lhe informou claramente que, se ele continuasse naquela vida de drogas, certamente, iria para o Inferno. Sem pestanejar, largou tudo e entrou na primeira igreja evangélica que viu aberta e aceitou Jesus.
Histórias assim são produto de oração, de investimento de muitas pessoas, tenha certeza. Aliás, a maioria das conversões veio de exaustivos trabalhos de pregação corpo a corpo. Deus e seus anjos não descem à Terra para pregar o Evangelho. A missão é nossa. Contudo, parece-me que a evangelização está um pouco esquecida, coitada, no final da fila das prioridades eclesiásticas. Analise comigo.
Os cânticos de sucesso apelam para o emocional, estão centrados no homem e no seu bem-estar. Enquanto isso, as pregações, cujas canções refletem, visam entusiasmar, motivar a conquistar bens terrenos a todo custo. O apelo à salvação é dado ao final dessas pregações, criando um paradoxo sem precedentes na história dos sermões cristãos. Prega-se uma coisa e se faz apelo para outra. Ouça: “Deus vai resolver todos os seus problemas, dar-lhe tudo o que precisa, e fazer você milionário nesta Terra. Quem quer aceitar Jesus?” Ora, quem não irá aceitar?! Tudo bem, ainda bem que aceitou Jesus, mas a propaganda foi enganosa, e o novo convertido poderá se frustrar quando descobrir que não é bem assim como lhe prometeram.
A vida com Deus é vida feliz, mas, temos que suportar outros lances que estão sendo omitidos aos novos convertidos. Vida com Deus também é perder pra ganhar; é morrer pra viver; é dividir o pouco que tem; é servir e não ser servido; é passar por lutas e agradecer; é estar preso e cantar; é levar um tapa e dar a outra face; é aguentar uma série de desaforos dentro e fora da Igreja; é suportar os crentes (cristão é outra coisa); e mais uma série de outras aventuras aparentemente ruins, mas que enriquecem o homem de sabedoria e o fazem entender o verdadeiro sentido de ser cristão – se você ainda não entendeu isso, peça ao Espírito Santo pra lhe fazer entender. Aí você vai ser feliz mesmo tendo que viver essas tribulações. São alguns dos mistérios da vida cristã.
Essa forma de expor o Evangelho parece o daquelas propagandas com uma porção de letrinhas miúdas no pé da página, quase ilegíveis de tão pequenas. A gente só fica sabendo de tudo mesmo, depois que assina o contrato, e vê onde entrou.
Tanto se fala, hoje em dia, em respeitar os direitos. Pois é, os cristãos deveriam respeitar os direitos dos incrédulos e pregar-lhes o verdadeiro Evangelho para trazê-los para a Igreja. Aliás, eu acho até que viria mais gente que sinceramente aceitou a Jesus porque o ama de verdade, e não aos presentes que oferece. Os incrédulos não são todos idiotas e vão caindo na conversa de qualquer um não. Alguns caem, hoje, mas, daqui uns dias, pulam fora. Falsos pregadores podem enganar por um tempo, mas não por todo o tempo. E fazer com que esses desviados compreendam o verdadeiro Evangelho é quase um outro milagre.
Mas, porque será que isso acontece? A resposta, talvez, venha ao se tentar responder “Mas, o que é evangelizar mesmo?” Quando entendemos que nascemos com uma missão que vem “antes” de qualquer missão que tenhamos que exercer na Terra, então começamos a entender melhor a vontade de Deus. Em Marcos 16:15-18 Jesus deixa isso claro: “Ide e pregai”; e o resto vem depois. Em Atos 1:8 ele diz que receberíamos o poder para sermos “testemunhas”, ou seja, que pregam o Evangelho; depois vêm as atividades desde onde se está até os confins da Terra (missões).
Evangelizar é um dom que nasce com todas as pessoas. Pode e deve ser exercido, desde a mais tenra idade. Evangelizar é falar daquilo que se crê, sem a necessidade de fórmulas mágicas de multiplicação ou de estratégias de marketing mirabolantes. Isso tudo pode ser usado, mas se as pessoas estão desfocadas, é dinheiro jogado no lixo.
Evangelizar é uma decisão que alguém toma antes de querer ser pastor, apóstolo, profeta, doutor, ou até mesmo evangelista. Isso mesmo, evangelista, pois tem gente que quer assumir seu dom de evangelista depois que fizer o bacharel em Teologia, o mestrado em divindade, o doutorado em anjos, e conseguir os recursos para se sustentar no campo missionário. Você conhece alguém que se preparou a vida inteira para tocar piano sem nunca ter tocado um piano? Claro que não. Quem toca bem começou cedo e nunca parou.
Quem não treina evangelismo nunca será evangelista. Quem não conhece a Bíblia nunca será evangelista. Quem não ora, não evangeliza. Quem não insiste com as pessoas, corre atrás, suporta umas pedradas, não alcançará sucesso no evangelismo. É igual no trabalho: um leão por dia – inclusive, o que ruge como um leão ao redor tentando nos tragar. Ser cristão da teologia da prosperidade é mole. Quero ver é ser cristão da teologia da verdade.

Fonte: www.evangelizabrasil.com

Dos Heróis da Fé (l)

Jó 2:8-10

E Jó tomou um caco para se raspar com ele; e estava assentado no meio da cinza.

Então sua mulher lhe disse: Ainda reténs a tua sinceridade? Amaldiçoa a Deus, e morre.


Porém ele lhe disse: Como fala qualquer doida, falas tu; receberemos o bem de Deus, e não receberíamos o mal? Em tudo isto não pecou Jó com os seus lábios.

domingo, 1 de março de 2009

FECHANDO AS CONTAS

*

Modernizando alguns conselhos de Jesus sobre investimentos: não se foque em investir neste mundo, vivendo o agora, correndo atrás da próxima compra ou experiência aqui, onde os bancos e as bolsas de valores quebram e os preços das casas despencam. Mas foque-se em investir no reino, onde o banco jamais quebrará, as mansões jamais perderão seu valor e existe sempre um retorno eterno garantido. Onde você tiver investido, demonstrará onde está a sua atenção e o seu compromisso. No meio do caos financeiro global, precisamos nos sobressair como pessoas que são diferentes. Algumas coisas que se tornaram indistintas devem voltar ao foco nítido: Deus como O nosso provedor; a prática da confiança e da gratidão; a glória de Deus como o nosso objetivo principal, não o nosso próprio conforto e avanço financeiro. Os cristãos não estão isentos da crise econômica, mas Deus é maior do que as dificuldades financeiras e Sua perspectiva está em Mateus 6:19-34. Os sistemas econômicos globais estão assentados sobre areia movediça. Os sistemas econômicos de Deus estão assentados sobre rocha sólida. Eles são inamovíveis, eternos, com frequência invisíveis e sempre focados em Sua glória que torna este momento, um tempo para investir, não para retrair-se, um tempo para renovar o apoio às missões, um tempo para cuidar dos necessitados, um tempo para demonstrar um reino diferente.
Myles Wilson, The Gift Horse E-Bulletin

via DCI Internacional / O Jornal Missionário - http://www.dci.org.uk/portugues/p-jornal.htm