domingo, 30 de agosto de 2009

Você conhece o conceito de Copycristian?

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Logo Copycristian


"Se você tem uma maçã e eu tenho uma maçã e nós trocamos, então ambos ainda têm uma maçã. Mas se você tem uma idéia e eu tenho uma idéia e nós trocamos, então ambos terão duas idéias."

Conheça e se envolva com o conceito de Copycristian:

http://copycristian.blogspot.com/
http://copycristianblog.blogspot.com/

Editora oferece a Epístola aos Romanos, com notas da Bíblia do Pregador, para download gratuito

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A Editora Evangélica Esperança
está oferecendo em meio digital, gratuitamente, a Carta do apóstolo Paulo aos Romanos, na íntegra, como uma amostra do seu mais recente lançamento: a Bíblia do Pregador, lançada neste sábado (29/8). Vale aproveitar para repetir a leitura do texto pois, como já dizia o teólogo reformador João Calvino: "Se conseguirmos atingir uma genuína compreensão desta Epístola, teremos aberto uma amplíssima porta de acesso aos mais profundos tesouros da Escritura, uma porta amplamente aberta para a sólida compreensão de todo o restante da Escritura... O homem encontra sua justificação única e exclusivamente na misericórdia de Deus, em Cristo, ao ser ela oferecida no evangelho e recebida pela fé".

A Bíblia do Pregador, realizada numa parceria com a Sociedade Bíblica do Brasil (SBB), é uma ferramenta de trabalho rica e prática para o preparo de pregações. Alia uma das traduções mais lidas da Bíblia Sagrada (Almeida Revista e Atualizada) a duas obras já consagradas no apoio ao estudo das Sagradas Escrituras, os esboços contidos nos livros Mil Esboços Bíblicos e Mais Mil Esboços Bíblicos, que já contam com mais de 100 mil usuários.
Reunindo cerca de dois mil esboços, revisados e adaptados de acordo com as novas normas ortográficas da língua portuguesa, a Bíblia de estudo apresenta outro diferencial que facilita a consulta: os esboços estão localizados sempre próximos ao texto bíblico a que se referem. A obra inclui manual, preparado pelo Pr. Fred Roland Bornschein, que serve de grande auxílio na utilização dos esboços durante a elaboração de mensagens.
Outros recursos: Introduções aos livros da Bíblia, Notas textuais e referências cruzadas, 1.867 esboços para sermões e estudos, Concordância temática, Cronologia bíblica, Tabela de pesos, dinheiro e medidas e Mapas coloridos. Segundo a editora, é considerada a "sucessora da Bíblia de Genebra" (1560), com teologia reformada.

Clique Aqui para baixar o arquivo.

Fonte: Agência SOMA

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

A revogação do inferno

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João Heliofar de Jesus Villar

Phillip Roth é hoje um dos mais respeitados escritores nos Estados Unidos. Frequentemente seu nome é mencionado nas cogitações do Prêmio Nobel de Literatura. Num estilo seco, agradável de ler, em histórias que sempre tem como pano de fundo a realidade judaica americana, seus romances ganharam o mundo.

Em sua última obra, “Indignação”, o autor narra a saga de um jovem judeu, filho de um açougueiro kosher, que, durante a guerra da Coreia, consegue se livrar do alistamento, mantendo-se na universidade. Porém, inscrito em uma instituição cristã profundamente conservadora, o aluno se vê sob o risco de expulsão continuamente, pois não aceitava as restrições impostas pela faculdade, especialmente o dever de frequentar cultos semanalmente. O romance gira em torno dessa tensão; isto é, o aluno, que sustentava sua rebeldia como uma questão de honra, equilibrava-se numa corda bamba, pois, caso fosse expulso, teria de enfrentar as trincheiras geladas da guerra do extremo oriente.

A história constitui pano de fundo para mais um ataque cruel ao cristianismo e revela como o caldo de cultura ocidental está cada vez mais hostil à fé. Mesmo um autor sofisticado como Roth não consegue vencer a tentação de passar uma visão maniqueísta do confronto do jovem rebelde com a direção de uma instituição cristã.

Num diálogo com o diretor da faculdade de direito (um “apaixonado por Jesus”), o jovem judeu afirma com grande orgulho que é ateu e que Bertrand Russel já havia demonstrado suficientemente a total falta de lógica dos argumentos a favor da existência de Deus, na obra “Por que não sou cristão”. E acrescenta que Russel teria afirmado com toda propriedade que Jesus não poderia jamais ser tido na conta de um bom mestre, tendo em vista os seus ensinos sobre o inferno. A doutrina do inferno seria completamente inaceitável, suficiente para arruinar a reputação de Cristo, por mais elevados que fossem os demais ensinos éticos firmados nos evangelhos. Diante desse ataque, o diretor da faculdade de direito se limita a fazer ataques à conduta pessoal de Bertrand Russel, que seria uma figura amoral, adúltero etc. Do ponto de vista racional, porém, suas críticas seriam irrespondíveis.

A história se passa nos anos 50, mas é bastante atual, com a diferença de que hoje, nas universidades, a posição dominante é a do herói de Roth, especialmente no corpo docente. E a tendência de hostilização intelectual é tão forte e crescente que intimida abertamente os cristãos mais ortodoxos.

Uma prova de que a intimidação já chegou ao centro da igreja é o silêncio envergonhado nos púlpitos a respeito do inferno. Se hoje Jonathan Edwards pregasse “Pecadores nas mãos de um Deus irado” em qualquer lugar, perderia imediatamente seu cargo de reitor da Universidade de Princeton, seria escorraçado da igreja, e ninguém mais ouviria falar no seu nome. Talvez os conceitos de Russel a respeito do tema tenham se infiltrado no inconsciente cristão de tal modo que ninguém consiga tratar do assunto sem suscitar em si um profundo sentimento de culpa diante do ouvinte secular.

Na verdade, se fosse possível, talvez convocássemos um concílio para revogar o inferno por algum tipo de decreto a fim de que fosse declarada a paz com a modernidade e ninguém falasse mais nisso. Falaríamos apenas em amor, graça e tolerância, temas tão caros à piedade moderna. Que o inferno vá para o inferno. Talvez ficasse difícil explicar para quê serve a salvação -- seremos salvo do quê, exatamente? Mas, por certo, teríamos um verniz intelectual muito mais elegante perante nossos interlocutores seculares. Afinal, não é a eles que devemos agradar?

• João Heliofar de Jesus Villar, 45 anos, é procurador regional da República da 4ª Região (no Rio Grande do Sul) e cristão evangélico.

Fonte: http://www.ultimato.com.br

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

A destruição de Jerusalém por Tito

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Erguido no fórum de Roma, o Arco de Tito celebra a vitória em Jerusalém


Géssio Floro amava o dinheiro e odiava os judeus. Como procurador romano, governava a Judéia e pouco se importava com as sensibilidades religiosas. Quando a entrada de impostos era baixa, ele se apoderava da prata do Templo. Em 66, quando a oposição cresceu, ele enviou tropas a Jerusalém para crucificar e massacrar alguns judeus. A ação de Floro foi o estopim para uma revolta que já estava em ebulição havia algum tempo.
No século anterior, Roma não tinha tratado os judeus de maneira adequada. Primeiramente, Roma havia fortalecido o odiado usurpador Herodes, o Grande. Apesar de todos os belos edifícios que construíra, Herodes não conseguiu lugar no coração das pessoas.
Arquelau, filho de Herodes e seu sucessor-, era tão cruel que o povo pediu a Roma que lhe desse um alívio. Roma atendeu a esse pedido enviando diversos governadores: Pôncio Pilatos, Félix, Festo e Floro. Eles, assim como outros, tinham a tarefa, nada invejável, de manter a paz em uma terra bastante instável.
O espírito independente dos judeus nunca morreu. Eles olhavam com orgulho para os dias dos macabeus, quando se livraram do jugo de seus senhores sírios. Agora, suas desavenças mesquinhas e o fabuloso crescimento de Roma os colocavam novamente sob o comando de mãos estrangeiras.
O clima de revolução continuou durante o governo de Herodes. Os zelotes e os fariseus, cada um à sua maneira, queriam que as mudanças acontecessem. O fervor messiânico estava em alta. Jesus não estava brincando quando disse que as pessoas falariam: "'Vejam, aqui está o Cristo!' ou Ali está ele!'". Esse era o espírito da época.
Foi em Massada (formação rochosa praticamente inexpugnável, que se eleva próximo ao mar Morto, onde Herodes construiu um palácio e os romanos ergueram uma fortaleza) que a revolta judaica teve seu início e um fim trágico.
Inspirados pelas atrocidades de Floro, alguns zelotes ensandecidos decidiram atacar a fortaleza. Para surpresa de todos, eles a conquistaram, massacrando o exército romano que estava acampado ali.
Em Jerusalém, o capitão do Templo, quando interrompeu os sacrifícios diários a favor de César, declarou abertamente uma rebelião contra Roma. Não demorou muito para que toda a Jerusalém ficasse alvoroçada, e as tropas romanas fossem expulsas ou mortas. A Judéia se revoltou, e a seguir a Galiléia. Por um breve período de tempo, parecia que os judeus estavam virando o jogo.
Céstio Galo, o governador romano da região, saiu da Síria com 20 mil soldados. Cercou Jerusalém por seis meses, mas fracassou, deixando para trás seis mil soldados romanos mortos e grande quantidade de armamentos que os defensores judeus recolheram e usaram.
O imperador Nero enviou Vespasiano, general condecorado, para sufocar a rebelião. Vespasiano foi minando a força dos rebeldes, eliminando a oposição na Galiléia, depois na Transjordânia e por fim na Idu-méia. A seguir, cercou Jerusalém.
Contudo, antes do golpe de misericordia, Vespasiano foi chamado a Roma, pois Nero morrera. O pedido dos exércitos orientais para que Vespasiano fosse o imperador marcou o fim de uma luta pelo poder. Em um de seus primeiros atos imperiais, Vespasiano nomeou seu filho, Tito, para conduzir a guerra contra os judeus.
A situação se voltou contra Jerusalém, agora cercada e isolada do restante do país. Facções internas da cidade se desentendiam com relação às estratégias de defesa. Conforme o cerco se prolongava, as pessoas morriam de fome e de doenças. A esposa do sumo sacerdote, outrora cercada de luxo, revirava as lixeiras da cidade em busca de alimento.
Enquanto isso, os romanos empregavam novas máquinas de guerra para arremessar pedras contra os muros da cidade. Aríetes forçavam as muralhas das fortificações. Os defensores judeus lutavam durante todo o dia e tentavam reconstruir as muralhas durante a noite. Por fim, os romanos irromperam pelo muro exterior, depois pelo segundo muro, chegando finalmente ao terceiro muro. Os judeus, no entanto, continuaram lutando, pois correram para o Templo — sua última linha de defesa.
Esse foi o fim para os bravos guerreiros judeus — e também para o Templo. Josefo, historiador judeu, disse que Tito queria preservar o Templo, mas os soldados estavam tão irados com a resistência dos oponentes que terminaram por queimá-lo.
A queda de Jerusalém, essencialmente, pôs fim à revolta. Os judeus foram dizimados ou capturados e vendidos como escravos. O grupo dos zelotes que havia tomado Massada permaneceu na fortaleza por três anos. Quando os romanos finalmente construíram a rampa para cercar e invadir o local, encontraram todos os rebeldes mortos. Eles cometeram suicídio para que não fossem capturados pelos invasores.
A revolta dos judeus marcou o fim do Estado judeu, pelo menos até os tempos modernos.
A destruição do Templo de Herodes significou mudança no culto judaico. Quando os babilônios destruíram o Templo de Salomão, em 586 a.C, os judeus estabeleceram as sinagogas, onde podiam estudar a Lei de Deus. A destruição do Templo de Herodes pôs fim ao sistema ‘sacrificai judeu’ e os forçou a contar apenas com as sinagogas, que cresceram muito em importância.
Onde estavam os cristãos durante a revolta judia? Ao lembrar das advertências de Cristo (Lc 21.20-24), fugiram de Jerusalém assim que viram os exércitos romanos cercar a cidade. Eles se recusaram a pegar em armas contra os romanos e retiraram-se para Pela, na Transjordânia.
Uma vez que a nação judaica e seu Templo tinham sido destruídos, os cristãos não podiam mais confiar na proteção que o império dava ao judaísmo. Não havia mais onde se esconder da perseguição romana.

Trecho do livro 'Os 100 Acontecimentos mais importantes da história do Cristianismo', de A. Kenneth Curtis, J. Stephen Lang e Randy Petersen - Editora VIDA.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

As Confusões do livro "A Cabana"

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*Dr. Paulo Romeiro


Introdução

Já faz tempo que o liberalismo teológico tem assediado e invadido uma boa parte do campo evangélico brasileiro. Os prejuízos para a pregação do evangelho têm sido enormes. A decadência doutrinária aumenta com rapidez e muitos crentes estão cada vez mais confusos.

Por várias décadas, o liberalismo teológico vem ganhando espaço nas denominações históricas e em seus seminários. Nos últimos anos, porém, alguns segmentos pentecostais foram atingidos por essa corrente de pensamento, algo inimaginável até então, pois, ser pentecostal significa crer no poder e na Palavra de Deus.


A exemplo dos liberais, alguns pentecostais se julgam espertos o suficiente para duvidar de Deus e da sua Palavra. Hostilizar o cristianismo, exaltar a dúvida e questionar a Bíblia Sagrada tornou-se para muitos um sinal de academicismo e inteligência.

É o que vemos hoje através das igrejas emergentes, que pregam uma ortodoxia generosa, ¹ onde as verdades e temas vitais da fé cristã perdem sua importância. Tudo indica que há uma apostasia se instalando em muitas igrejas evangélicas, algo já predito na Palavra de Deus e que aponta para a volta de Cristo (2 Ts 2.3; 2 Tm 4.1; 2 Tm 4.1-4; 2 Pe 2.1).

É num solo assim, fértil para a semeadura e crescimento de distorções das doutrinas centrais da fé cristã que surge o livro A Cabana ² promovendo o liberalismo teológico e fazendo sucesso entre os evangélicos e a sociedade em geral.

Este artigo apresenta uma breve análise, à luz da Bíblia, sobre esse best-seller a fim de responder algumas indagações de muitos cristãos.
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¹ Brian McLaren. Uma ortodoxia generosa. Brasília. Editora Palavra. 2007. Este livro promove muitas das propostas denunciadas neste estudo.
² YOUNG, William P. A cabana. Rio de Janeiro. Editora Sextante. 2008.



I – Definições
Liberalismo teológico: Movimento da teologia protestante que surgiu no século XIX com o objetivo de modificar o cristianismo a fim de adaptá-lo à cultura e à ciência modernas.

O liberalismo rejeita o conceito tradicional das Escrituras Sagradas como revelação divina proposital e detentora de autoridade, preferindo o conceito de que a revelação é o registro das experiências religiosas evolutivas da humanidade. Apregoa também um Jesus mestre e modelo de ética, e não um redentor e Salvador divino.

Pluralismo religioso: A crença de que há muitos caminhos que levam a Deus, que há diversas expressões da verdade sobre ele, e que existem vários meios válidos para a salvação.

Relativismo: Negação de quaisquer padrões objetivos ou absolutos, especialmente em relação à ética. O relativismo propaga que a verdade depende do indivíduo ou da cultura.

Teologia relacional (teísmo aberto): Conceito teológico segundo o qual alguns atributos tradicionalmente ligados a Deus devem ser rejeitados ou reinterpretados. Segundo seus proponentes, Deus não é onisciente e nem onipotente. A presciência divina é limitada pelo fato de Deus ter concedido livre-arbítrio aos seres humanos.


II – O livro A cabana

A história do livro

Durante uma viagem que deveria ser repleta de diversão e alegria, uma tragédia marca para sempre a vida da família de Mack Allens: sua filha mais nova, Missy, desaparece misteriosamente. Depois de exaustivas investigações, indícios de que ela teria sido assassinada são encontrados numa velha cabana.

Imerso numa dor profunda e paralisante, Mack entrega-se à Grande Tristeza, um estado de torpor, ausência e raiva que, mesmo após quatro anos de desaparecimento da menina, insiste em não diminuir.

Um dia, porém, ele recebe um bilhete, assinado por Deus, convidando-o para um encontro na cabana abandonada. Cheio de dúvidas, mas procurando um meio de aplacar seu sofrimento, Mack atende ao chamado e volta ao cenário de seu pesadelo.

Chegando lá, sua vida dá uma nova reviravolta. Deus, Jesus e o Espírito Santo estão à sua espera para um “acerto de contas” e, com imensa benevolência, travam com Mack surpreendentes conversas sobre vida, morte, dor, perdão, fé, amor e redenção, fazendo-o compreender alguns dos episódios mais tristes de sua história (Informações extraídas da orelha do livro).

O livro é uma ficção cristã, um gênero que cresce muito na cultura cristã contemporânea e comunica sua mensagem de uma forma leve e fácil de se ler. O autor, William P. Young trata de temas vitais para a fé cristã tais como: Quem é Deus? Quem é Jesus? Quem é o Espírito Santo? O que é a Trindade? O que é salvação? Jesus é o único caminho para Deus?


III – Pontos principais do livro³

1. Hostilidade ao cristianismo

“As orações e os hinos dos domingos não serviam mais, se é que já haviam servido... A espiritualidade do Claustro não parecia mudar nada na vida das pessoas que ele conhecia... Mack estava farto de Deus e da religião...” (p. 59).

“Nada do que estudara na escola dominical da igreja estava ajudando. Sentia-se subitamente sem palavras e todas as suas perguntas pareciam tê-lo abandonado” (81).

Resposta bíblica: Jesus disse que as portas do inferno não prevaleceriam contra a sua Igreja (Mt 16.18).

2. Experiência acima da revelação

As soluções para os problemas da vida surgem de experiência extrabíblicas e não da Palavra de Deus. As alegadas revelações da “Trindade” são a base de todo o enredo do livro. Mesmo fazendo alusões às verdades bíblicas, elas não são a base auto-retrativa da mensagem.

3. A rejeição de Sola Scriptura

A Cabana rejeita a autoridade da Bíblia como o único instrumento para decidir as questões de fé e prática. Para ouvir Deus, Mack é convidado a ouvir Deus numa cabana através de experiências e não através da leitura e meditação da Bíblia Sagrada.

Resposta bíblica: Rm 15.4: “Pois tudo quanto, outrora, foi escrito para o nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança”.

2 Tm 3.16, 17: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra”.

A igreja não precisa de uma nova revelação mas de iluminação para entender o que foi revelado nas Escrituras.

4. Uma visão antibíblica da natureza e triunidade de Deus

Além de errar sobre a Bíblia, A Cabana apresenta uma visão distorcida sobre a Trindade. Deus aparece como três pessoas separadas, o que pode ser chamado de triteísmo.

O autor tenta negar isso ao escrever: “Não somos três deuses e não estamos falando de um deus com três atitudes, como um homem que é marido, pai e trabalhador. Sou um só Deus e sou três pessoas, e cada uma das três é total e inteiramente o um” (p. 91).

Young parece endoçar uma pluralidade de Deus em três pessoas separadas: duas mulheres e um homem (p. 77). Deus o pai é apresentado como uma negra enorme, gorda (p. 73, 74, 75, 76, 79), governanta e cozinheira, chamada Elousia (p.76)).

Jesus aparece como um homem do Oriente Médio, vestido de operário, com cinto de ferramentas e luvas, usando jeans cobertos de serragem e uma camisa xadrez com mangas enroladas acima dos cotovelos, mostrando só antebraços musculosos. Não era bonito (p. 75).
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[1]³ Algumas idéias foram extraídas de um trabalho publicado por Norman Geisler: “Norm Geisler Takes “The Shack”to the Wood Shed. Acessado em 18 de dezembro de 2008. www.thechristianworldview.com


O Espírito Santo é apresentado como uma mulher asiática e pequena (p. 74), chamada Sarayu (p. 77, 101).

Resposta bíblica: Dentro da natureza do único Deus verdadeiro há três pessoas distintas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. São três pessoas distintas, mas, não separadas como o livro apresenta. Além disso, o Pai e o Espírito Santo não possuem um corpo físico. Veja Jó 10.4; João 4.24 e Lucas 24.39.

5. A punição do pecado

O livro apregoa que Deus não castiga os pecados: “Mas o Deus que me ensinaram derramou grandes doses de fúria, mandou o dilúvio e lançou pessoas num lago de fogo. — Mack podia sentir sua raiva profunda emergindo de novo, fazendo brotar as perguntas, e se chateou um pouco com sua falta de controle.

Mas perguntou mesmo assim: — Honestamente, você não gosta de castigar aqueles que a desapontam”? Diante disso, Papai interrompeu suas ocupações e virou-se para Mack. Ele pôde ver uma tristeza profunda nos olhos dela.

— Não sou quem você pensa, Mackenzie. Não preciso castigar as pessoas pelos pecados. O pecado é o próprio castigo, pois devora as pessoas por dentro. Meu objetivo não é castigar. Minha alegria é curar. — Não entendo...”

Resposta bíblica:

A Cabana mostra um Deus apenas de amor e não de justiça. Apesar da Bíblia ensinar que Deus é amor, não falha em apresentá-lo como um Deus de justiça que pune o pecado:
“A alma que pecar, essa morrerá” (Ezequiel 18.4).

“Semelhantemente, os homens também, deixando o contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro” (Rm 1.27). “porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 6.23).

“E a vós outros, que sois atribulados, alívio juntamente conosco, quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder, em chama de fogo, tomando vingança contra os que não conhecem a Deus e contra os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus” (2 Ts 1.7, 8). Cristo morreu pelos nossos pecados (1Co 15.3).

6. O milagre da encarnação

O livro apresenta uma visão errada da encarnação de Jesus Cristo: “Quando nós três penetramos na existência humana sob a forma do Filho de Deus, nos tornamos totalmente humanos.

Também optamos por abraçar todas as limitações que isso implicava. Mesmo que tenhamos estado sempre presentes nesse universo criado, então nos tornamos carne e sangue” (p. 89).

Resposta bíblica:

De acordo com a Bíblia, somente o verbo encarnou (Jo 1.14). Veja ainda Gl 4.4; Cl 2.9) e (1 Tm 2.5).

7. Jesus, o melhor ou único caminho para o Pai?

No livro, Jesus é apresentado como o melhor e não o único caminho para Deus: “Eu sou o melhor modo que qualquer humano pode ter de se relacionar com Papai ou com Sarayu” (p. 101).
Resposta bíblica:

A Bíblia é muito clara ao afirmar que Cristo é o único que pode salvar: Is 43.11; Jo 6.68; Jo 14.6; At 4.12 e 1 Tm 2.5.
8. Patripassionismo

O livro promove uma antiga heresia denominada patripassionismo, que é o sofrimento do Pai na cruz: “O olhar de Mack seguiu o dela, e pela primeira vez ele notou as cicatrizes nos punhos da negra, como as que agora presumia que Jesus também tinha nos dele.

Ela permitiu que ele tocasse com ternura as cicatrizes, marcas de furos fundos” (p. 86). “Olhou para cima e notou novamente as cicatrizes nos pulsos dela” (p. 92). “Você não viu os ferimento em Papai também”? (p. 151).

Resposta bíblica

A Bíblia mostra que foi Jesus quem sofreu na cruz e recebeu as marcas dos cravos e não o Pai ou o Espírito Santo. Veja João 20.20, 25, 28.

9. Universalismo

A Cabana promove o universalismo, isto é, que todas as pessoas serão salvas, não importa a sua religião ou sistema de crença.
“Os que me amam estão em todos os sistemas que existem.

São budistas ou mórmons, batistas ou muçulmanos, democratas, republicanos e muitos que não votam nem fazem parte de qualquer instituição religiosa. Tenho seguidores que foram assassinos e muitos que eram hipócritas. Há banqueiros, jogadores, americanos e iraquianos, judeus e palestinos” (p. 168, 169).

“Não tenho desejo de torná-los cristãos, mas quero me juntar a eles em seu processo para se transformarem em filhos e filhas do Papai, em irmãos e irmãs, em meus amados” (p. 169).

Jesus afirma: “A maioria das estradas não leva a lugar nenhum. O que isso significa é que eu viajarei por qualquer estrada para encontrar vocês” (p. 169).

Resposta bíblica

Não há base bíblica para tais afirmações. A Palavra de Deus ensina que não existe salvação fora de Jesus Cristo. Apesar do universalismo ser uma doutrina agradável, popular e que reflete a política da boa vizinhança, a Bíblia afirma que nem todos serão salvos: Veja Mt 7. 13, 14; 25.31-46; 2 Ts 3.2.


* Pastor presidente da ICT- Igreja Cristã da Trindade Presidente da Agir- Agência de Informações Religiosas

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Bibliografia
EVANS, C. Stephen. Dicionário de apologética e filosofia da religião. São Paulo. Vida. 2004.
NICODEMUS, Augustus. O que estão fazendo com a Igreja. São Paulo. Mundo Cristão. 2008.
PIPER, John et alli. Teísmo aberto: uma teologia além dos limites bíblicos. São Paulo. Editora vida. 2006.
WILSON, Douglas (org.). Eu não sei mais em quem eu tenho crido: confrontando a teologia relacional. São Paulo. Editora Cultura Cristã. 2006.
YOUNG, William P. A cabana. Rio de Janeiro. Editora Sextante. 2008.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

A LOTERIA BÍBLICA

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O manuseio honesto do texto no contexto é a maior ajuda que alguém pode dar a si mesmo, no sentido de compreender a mensagem da Bíblia. Confiar em acaso, sorte, destino ou qualquer “ajuda extra”, no fim das contas só prejudica a compreensão da Palavra. Não adianta concorrer numa espécie de “loteria bíblica”: a grande maioria sai perdendo.

Imagine o que acontece com alguém que abre a Bíblia em qualquer lugar e lê: “Então Judas, … retirou-se e foi enforcar-se” (Mt 27.5). O leitor desconfiado da mensagem abre em outro texto, buscando confirmação, e lê: “Vai e procede tu de igual modo” (Lc 10.37). Assustado, tenta mais uma vez, na esperança de ouvir uma ordem mais suave. Abre o livro uma terceira vez, cheio de expectativa e lê: “O que pretendes fazer, faze-o depressa” (Jo 13.27)!

Os exemplos extremos dados acima não são uma descrição exagerada dos perigos de não estudar o contexto de um texto bíblico. Toda vez que tratamos a Bíblia como se fosse uma lista de oráculos desvinculados de qualquer relacionamento com o contexto, o resultado é algo perigoso.

Bryan Bost e Álvaro César Pestana - Do Texto À Paráfrase – “Como Estudar a Bíblia”, São Paulo: Editora Vida Cristã

Via http://www.estudosbiblicos.org

domingo, 16 de agosto de 2009

Evangelização através do Twitter

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twitt Mas, o que é este Twitter afinal? Hoje em dia é muito difícil encontrar alguém que não tenha ouvido falar no Twitter, e quem já ouviu falar descobriu que é ainda mais difícil explicar como ele funciona. É fácil entender essa dificuldade de compreensão quanto a essa ferramenta pois ela é inovadora e nova. Alguns dizem que é um micro-blog, outros dizem que é como um chat, ainda outros dizem que pode ser um quadro de avisos. Mas estas explicações, mesmo unidas, ainda não explicam a metade do que esta ferramenta é capaz ou como podemos utiliza-la para a evangelização.

O Twitter funciona como um micro-blog pois nele você pode escrever/comentar mensagens, mas precisa fazer isso utilizando apenas 140 caracteres.
Também funciona como um chat, pois você pode escrever mensagens diretamente para seus contatos.
Também como um jornal em tempo real, graças ao seu ambiente de colaboração e conteúdo produzido por milhões de pessoas em todo o mundo, qualquer pessoa pode ler sobre qualquer assunto escrito por qualquer pessoa antes que os jornais consigam publicar a notícia.
Pode funcionar para acompanhar em tempo real algum evento, como aconteceu no Dia da Visão onde todos aqueles que seguem o Twitter da AMME Evangelizar (
twitter.com/ammeevangelizar) ou do Missionário José Bernardo (twitter.com/acendealuz) puderam acompanhar os motivos das nossas orações em tempo real.

Evangelização no Twitter

Por ser uma ferramenta com alto índice de informações e alto índice de leitura, muitas pessoas podem ser alcançadas se for utilizada a estratégia correta. Procure divulgar informações importantes e relevantes, eventos ou coisas que venham interessar aos seus contatos; use sempre palavras simples e de fácil entendimento, por ser uma ferramenta de leitura rápida as pessoas aceitam melhor um conteúdo de fácil leitura; leia o que seus seguidores escrevem, veja quais são os seus problemas e busque escrever sobre as soluções em Deus. Como no Twitter não é possível escrever muitas coisas – graças ao limite de 140 caracteres – ele pode ser melhor utilizado em conjunto com um Blog (leia Evangelização através de Blogs).

Como temos visto, a internet tem se tornado um grande meio de comunicação onde o mundo vai para buscar informação e entretenimento. O Twitter tornou-se uma ferramenta que uni grande parte dessa informação e entretenimento num único espaço, simples e rápido. Por que não pregar a palavra da verdade através desta ferramenta?


FONTE: http://www.evangelizabrasil.com

sábado, 15 de agosto de 2009

Campanha Ficha Limpa ganha força - Participe!

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Já passa de 1 milhão o número de pessoas que assinaram projeto de lei de iniciativa popular que dificulta a candidatura de políticos com maus antecedentes.


Sylvio Costa

Dois chavões, tão manjados quanto verdadeiros:

1) Política é algo sério demais para ficar entregue apenas aos políticos.

2) Ou a população pressiona democraticamente o Congresso Nacional a agir em favor das aspirações e interesses da maioria dos eleitores ou seremos, cada vez mais, reféns dos maus costumes políticos.

A novidade é que um número crescente de brasileiros se mobiliza, de modo voluntário, para mudar esse cenário. Um dos frutos mais promissores dessa reação popular é a campanha Ficha Limpa, que pretende levar para votação no Congresso o projeto de lei de iniciativa popular sobre a vida pregressa dos candidatos. veja a íntegra (link para a íntegra do projeto).

O projeto, entre outras mudanças, proíbe que seja registrada a candidatura de pessoas condenadas em primeira instância por crimes como racismo, homicídio, estupro, tráfico de drogas e desvio de verbas públicas, por compra de votos ou uso eleitoral da máquina administrativa; assim como de parlamentares que tenham renunciado ao mandato para fugir de cassações ou que respondem a denúncias recebidas pelos tribunais superiores do Poder Judiciário.


O movimento

Quem coordena a campanha é o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), que é formado por 42 entidades, dentre as quais a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Essa expressiva rede de organizações sociais deu origem a cerca de 300 comitês, que já conseguiram colher até o momento mais de 1 milhão de assinaturas. Para o projeto começar a tramitar no Congresso, ele precisa de 1,3 milhão, isto é, o correspondente a 1% do eleitorado nacional.

“Como não há aqui juízos de valor sobre a culpa do pretendente ao registro de candidatura, não há que se falar em presumir-se ou não a sua inocência. A decisão do foro eleitoral baseia-se objetivamente na existência da sentença criminal, não subjetivamente na possível culpa do réu”, explica o juiz Marlon Reis, coordenador do movimento, em artigo exclusivo para o Congresso em Foco (leia mais).

O MCCE foi responsável pelo primeiro projeto de iniciativa popular que se transformou em lei no Brasil: a Lei 9.840, que proibiu a compra de votos e o uso eleitoral da máquina administrativa. Ela completará dez anos agora em setembro.


Está na Constituição

A campanha Ficha Limpa pretende fazer algo que a Constituição Federal já prevê, o disciplinamento das situações em que a vida pregressa de uma pessoa pode impedi-la de concorrer a cargos eletivos. Mas, em um Congresso marcado pelo grande número de parlamentares envolvidos em acusações de desvio de conduta, somente a pressão popular poderá garantir o êxito da iniciativa.

O Congresso em Foco foi o primeiro veículo de comunicação brasileiro a publicar a lista dos parlamentares federais que respondem a processos judiciais. Isso ocorreu em março de 2004, logo após o lançamento do site, época em que foi contabilizado em 46 o total de congressistas então acusados criminalmente (confira).

Desde então, o site passou a publicar regularmente levantamentos de congressistas com pendências judiciais. Durante todo o período da legislatura passada (2003/2007), 206 deputados e senadores responderam a processos no Supremo Tribunal Federal. No último levantamento, que foi ao ar em junho deste ano, 150 congressistas apareceram como réus de 318 processos em andamento no STF. Ou seja: de cada quatro parlamentares no exercício do mandato, um responde a acusações formais naquela corte.

Como ocorre desde os primeiros levantamentos realizados por este site, crimes contra a administração pública, crimes eleitorais, tributários e financeiros predominam entre os ilícitos atribuídos aos deputados e senadores.

À linha de acompanhamento aberta pelo Congresso em Foco seguiram-se outras iniciativas de grande repercussão, como o projeto Excelências, da Transparência Brasil, e a divulgação dos candidatos processados, durante a campanha eleitoral municipal de 2008, pela Associação dos Magistrados Brasileiros. Tudo isso aumentou muito as pressões contra a presença na política dos chamados “ficha-suja”.


Como aderir à campanha

Para aderir à campanha Ficha Limpa, você pode entrar no site do MCCE, imprimir o formulário, recolher assinaturas e depois enviar para o endereço indicado no próprio documento.

Leia mais:

Campanha Ficha Limpa: a consideração objetiva da vida pregressa


via http://congressoemfoco.ig.com.br/

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Guerra Suja Record X Globo: Com a palavra Silas Malafaia



Eu lamento profundamente, porque se tem alguém que tem autoridade para falar nisso, sou eu. Lá em 1995-1996, quando houve uma guerra, sabe, uma guerra de TV, eu fui lá na TV desta grande Igreja, sabe eu, o Pastor Jabes... naquela época, e a defendemos, nós baixamos o "pau" nesta [naquela] grande emissora, pela imoralidade contra a família, e nesta época, esta emissora aí da Igreja, não tinha propaganda de bebida, não tinha imoralidade,e agora Líder desta Igreja vocês estão perdendo o foco. Tudo que a Igreja faz, só pode ser para a glória de Deus. I Coríntios 10:31 "Quer comais, quer bebais, quer façais outra qualquer outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus. Gálatas 6:7 diz que "Deus não se deixa escarnecer."

Como é que uma Igreja investe milhões em uma emissora [rede] de televisão só para ganhar audiência, em nome de conquista de audiência todo tipo de imoralidade numa TV bancada com dinheiro de ofertas e dízimos. Senhores líderes desta Igreja, vocês estão brincando com coisa séria. E Deus, A Bíblia diz, em Romanos 11:22: " Devemos considerar a bondade e a severidade de Deus”.

Eu estou aqui como profeta de Deus para alertar vocês. Vocês estão brincando com coisa séria. Investir mais de 300 milhões de reais por ano para ganhar audiência com tudo o que é imoralidade, indecência, pornografia, homossexualismo, prostituição, com dinheiro de Igreja? Eu estou aqui abismado, a Igreja Evangélica está aí sendo botada em uma guerra que nós não temos nada com isso.

Lá atrás quando eu defendi vocês, nós tínhamos um ideal, porque a outra emissora era imoral era contra a família, e qual é a diferença hoje? Qual é a diferença de uma emissora comprada e bancada com dinheiro de igreja, para a outra, que a gente sabe que não é cristã, que não tem compromisso com Deus.

E sabe o que está acontecendo? Uma coisa grave. Uma coisa muito grave. Sabe o que está acontecendo? Por causa disso eles não usam a emissora deles para pregar o evangelho. E aí, eles querem comprar tudo o que espaço nas outras emissoras, inflacionando o preço, e vou dizer uma coisa aqui para vocês - Se os donos da emissora que eu estou não tivessem caráter, eu já estava fora. Se as pessoas que controlam as emissoras que eu estou não fossem gente de caráter, que eu as conheço, eu já estava na rua, porque os “caras” vêm com grana, com poder econômico, querem comprar tudo o que é espaço e botar e botar tudo o que pastor para fora.

Que moral vocês têm para pregar a palavra para denunciar o pecado se dentro da emissora de vocês tem todo o lixo do inferno? O que adianta expulsar demônios nos cultos e o diabo reinar dentro da emissora de vocês? O que é que adianta isso. Não me levem a mal, eu vos amo. Não estou falando aqui contra a Igreja que tem gente de Deus, povo de Deus. Eu estou dando um alerta como profeta de Deus para vocês. Vocês estão brincando com coisa séria.

A comunidade evangélica não vai ser jogada em uma guerra porque alguém que tem um problema emocional (Bispo) não resolvido, de ódio contra, porque foi perseguido lá atrás e agora a todo custo quer quebrar o concorrente a todo custo quer fazer uma guerra contra uma religião. Olha eu combato a idolatria. Combato. Porque está aqui na bíblia.

Senhores, senhores, esta emissora está pior do que as emissoras onde os donos são ímpios. Esta emissora não tem contribuído em nada, é uma imundície, é uma imoralidade, disputando audiência cega a qualquer preço, a qualquer custo, porque a igreja (IURD) tem o poder do dinheiro. Olha aonde vocês estão indo. E olha onde querem enfiar a comunidade evangélica.

Eu aqui, como um líder evangélico, nós não temos nada a ver com esta guerra de audiência. Não temos nada a ver com isso. O senhores que se arrumem se houver uma demanda neste país. Porque nós não vamos defender gente que está praticando a mesma coisa que os ímpios.

Fonte: Olhar Cristão (Resumido) Esse depoimento não é recente. Está a disposição, também no canal you Tube. O texto, foi transcrito por João Cruzué.

via http://atendanarocha.blogspot.com

sábado, 8 de agosto de 2009

Congressos Regionais de Evangelização de Surdos

*

Evangelização & Discipulado um desafio bíblico para um novo tempo


"Tome os ensinamentos que você me ouviu dar na presença de muitas testemunhas e entregue-os aos cuidados de homens de confiança, que sejam capazes de ensinar outros".
II Timóteo 2. 2


OBJETIVOS DO CONGRESSO

Capacitar os surdos cristãos da Região Sudeste para servirem como evangelistas e discipuladores de outros surdos no Brasil.

Contribuir para o avanço da evangelização e discipulado dos surdos na Região Sudeste, através das igrejas representadas.

Oferecer ferramentas de evangelização e discipulado de surdos.

Proporcionar troca de experiências.

Confirmar e despertar vacações entre congressistas.

Desenvolver uma consciência de responsabilidade na evangelização e no discipulado dos surdos.



SUDESTE

21 e 22 Agosto de 2009
1ª IB de Campo Grande - Rio de Janeiro
Inscrições: R$ 40,00

Contatos para hospedagem econômica: (21) 2413-3999, Keles Firmada

PALESTRANTES

Pr. Nilton Antônio de Souza
Gerente Executivo de Evangelização e Discipulado

Pr. Márcio Matias
Surdo - PIB de Goiânia

Miss. Marília Moraes Manhães
Coordenadora Nacional do Ministério com Surdos da JMN

Luiz Carlos de Souza
Surdo Instrutor de Libras - JMN

REALIZAÇÃO: Junta de Missões Nacionais da CBB
APOIO: PIB de Campo Grande - RJ

Inscrição: R$ 40,00 com Kit (01 sacola com 01 camisa, livro "Caminho para Salvação" e folheto "A Escolha")

Vagas para 250 participantes

Clique aqui e veja a programação



NORDESTE

09 e 10 de outubro de 2009
Colégio Batista Santos Dumont - Fortaleza
Inscrição: R$ 40,00

Contatos em Fortaleza para hospedagem econômica: (85) 4008-2329, Samila



CENTRO-OESTE

25 e 26 de Setembro de 2009
1ª IB de Goiania - Goiania
Inscrição: R$ 40,00

Opções de Hospedagem
HOTEL KANANXUÊ - FONE: (062) 3212-1717
HOTEL PLAZA INN SAN CONRADO - FONE: (062) 4005-3404 / 3125
HOTEL VILA RICA PALACE - FONE: (062) 3945-2733
HOTEL SERRA DE GOYAZ - FONE: (062) 3224-2310

Contatos em Goiania para hospedagem econômica: Ministério Dinamys - (62) 3225-4024

_______________

Via http://www.missoesnacionais.org.br

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Como manter filhos na igreja - A importância da educação religiosa na criação

Diego Rivera

Noemi Vieira

Revista Enfoque Gospel - http://www.revistaenfoque.com.br/

Desde os primórdios da humanidade, a família tem sido a base principal da sociedade. Os costumes, os comportamentos e até mesmo os cenários se modificam com o passar dos séculos. Mas o papel que a família exerce permanece essencial. É desse pequeno núcleo que vem a formação de caráter de uma pessoa e até mesmo de sua personalidade. E, nesse contexto, é preciso destacar a importância da educação religiosa dentro de muitas casas, especialmente, nos lares evangélicos.

O assunto adquire grande destaque. Até porque, biblicamente falando, existe uma responsabilidade dada aos pais sobre a continuidade dos valores cristãos dentro de casa, conforme o trecho em Provérbios: “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho, não se desviará dele”. Neste tempo de 2008, a missão de educar um filho segundo os princípios cristãos e fazê-lo permanecer na fé depois de adulto continua valendo, embora essa tarefa seja cada dia mais complexa. Influências diversas dos meios de comunicação, das escolas, da internet, etc., podem provocar desvios de comportamento, gerando mudanças de interesse e de atitudes. Nesse sentido, é fundamental descobrir a resposta para uma questão: qual o método mais eficaz para criar os filhos dentro da igreja?



A INFÂNCIA

Não há uma regra única e infalível para responder à pergunta, mas psicólogos, educadores, pais e pastores concordam em, pelo menos, um ponto: tudo começa na infância. “Até os 7 anos, a criança está em formação da sua personalidade. A criança pequena é como uma esponja, pois absorve tudo o que lhe é ensinado. O que aprende nessa fase, vai levar para o resto da vida. Quanto mais cedo conviver com a idéia de Deus, certamente isso será apreendido de forma mais profunda”, explicou a psicóloga Elizabeth Pimentel, autora do livro “O poder da palavra dos pais” (Hagnos).

O casal Gerson e Aline Daminelli, membros da Igreja Batista e pais de Camila (18 anos), Priscila (16) e Isabela (7), é exemplo de como a educação religiosa durante a infância pode ser eficaz. Ambos são “frutos de lar cristão” e, assim como aprenderam com os pais, começaram a educar suas filhas no cristianismo desde cedo. “Num primeiro momento, a gente sempre as levava, incentivava e acompanhava à igreja. Quando elas emburravam, a gente obrigava, sempre mostrando a elas o prazer de ir à Casa do Senhor”, afirmou Aline.

É claro que esse processo não aconteceu automaticamente. Uma das estratégias para conseguir manter a família unida numa mesma fé foi, segundo o casal, a confiança estabelecida com as filhas. “Nossa relação com as meninas é de extrema confiança. E isso é coisa que se conquista. Você vai acompanhando, educando, participando, ouvindo e deixando com elas a tomada de decisão em relação às questões da vida.” Gerson também diz que a imposição não é usada, mas, sim, o aconselhamento.



DIÁLOGO É FUNDAMENTAL

A experiência de Gerson e Aline também mostrou que o diálogo franco e honesto, desde criança, estabelece um vínculo saudável entre pais e filhos. No entanto, muitos resistem à idéia da conversa aberta com medo de perder controle e autoridade. “Não gostamos de ser questionados por filhos e nem que eles apontem nossos erros. Mas eles precisam compartilhar conosco suas experiências, problemas, expectativas, anseios, medos, frustrações, decepções, segredos, alegrias, etc.”, explicou o pedagogo e escritor Marcos Tuler, chefe do Setor de Educação Cristã da Editora Casa Publicadora das Assembléias de Deus (CPAD).

Outro ponto relevante nessa caminhada de ensino aos filhos é a imposição – ou indiferença dos pais em relação ao pensamento dos filhos –, que pode causar um sentimento de distanciamento e descrédito. É preciso, antes de tudo, respeitar o que os filhos pensam.

Esse é o princípio do livre arbítrio. O pastor Josué Gonçalves, escritor especializado na área de família, mostra que o diálogo produtivo entre pais e filhos, no que se refere ao Evangelho, ocorre quando os pais respeitam o direito dos filhos de escolher. Ele afirmou que pais podem convencer o filho com a verdade, se esta verdade não for imposta.

Mas a etapa mais difícil de criar os filhos deságua na tão discutida adolescência. É nessa fase, ressaltou Marcos Tuler, que os filhos têm muitos conflitos emocionais, são inseguros e inconstantes. “E porestarem passando pelo período de maior abstração e reflexão dos conhecimentos recebidos, são facilmente influenciados pelas filosofias anticristãs.” É também o que confirma a experiência do pastor Edílson Lopes e sua esposa Regina Sartori, da Assembléia de Deus, em Arenápolis (MT), que são pais de três filhos: João Ricardo (18 anos), Keren (16) e Filipe (19). Todos atingiram a fase da adolescência quase simultaneamente. Segundo Lopes, conseguir mantêlos na igreja foi uma tarefa difícil, mesmo com sua vocação pastoral.

É também na fase da adolescência que o exemplo dos pais em relação à prática da fé cristã é colocado à prova. Para a jovem Keren Sartori, a conduta dos pais foi de fundamental importância para que ela continuasse nesse caminho quando se sentiu frágil. “Foi difícil passar pela cobrança da igreja, mas minha mãe e meu pai sempre conseguiram me mostrar o que é ser crente. É muito além de ir à igreja. E isso me ajuda a permanecer na fé e a querer me parecer com eles”, reconheceu. Ou seja, os atos precisam condizer com o discurso dentro de casa. “Se os pais estão convictos de sua fé, os filhos se sentem seguros e desejam acompanhá-los em suas escolhas e decisões.



Os sermões mais convincentes são os pregados em casa, na sala de estar, às refeições, nos momentos de lazer”, acrescentou Marcos Tuler. Crianças geralmente observam tudo e procuram verificar se aquilo que os pais dizem sobre religião e fé faz parte da experiência de vida deles. Se os pais estão dispostos a obedecerem àquilo que ensinam, então, são dignos de inteira confiança. Cabe também à igreja o papel de auxiliar e dar suporte à educação dos filhos de seus membros. Esse trabalho deve ser desenvolvido para todas as idades. É aqui que entra a importância das organizações dominicais, como escola bíblica, grupos de música e ainda retiros e outras atividades da igreja. “Funciona como um suporte, porque a responsabilidade religiosa dos filhos é dos pais. O que realizamos são trabalhos direcionados”, esclareceu Leninha Maia, autora do livro “Manual prático para líderes de jovens e adolescentes”(Candeia), além de coordenadora da área de infância da Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro.



Para a escritora, grande parte dos adolescentes se afasta da fé porque não aprofundou suas habilidades dentro da igreja. Outros, porque viram seus amigos de infância se distanciarem da fé. Daí a necessidade de incentivar as crianças a “fazerem o social” com outros coleguinhas da igreja. Essa troca fortalece a vida espiritual delas. “Muitos pais saem do culto correndo para casa e se esquecem de que os filhos precisam desenvolver essas amizades. Além disso, os pais precisam mostrar a alegria de estar na igreja para que os filhos desejem permanecer mais tempo ali”, acrescentou Leninha Maia.

Além da boa vontade, a igreja precisa ser criativa e contextualizada com o mundo atual para atrair as crianças e os adolescentes às suas atividades. A autora disse que é preciso desenvolver uma escola dominical que ensine a Bíblia, mas aborde os assuntos atuais – como drogas e masturbação – para que o jovem consiga aplicar a Palavra de Deus à sua realidade. As programações da igreja também precisam englobar os pais para que eles tenham ciência do que seus filhos estão aprendendo dentro da igreja.

Esse tipo de trabalho é levado a sério na Assembléia de Deus em Maringá (PR). Lá, foi implantado o Projeto Sementinha, que acompanha a formação religiosa de cerca de cinco mil crianças em toda a Região Metropolitana da cidade. Uma das atividades da iniciativa é capacitar professores para dar aulas de escola dominical. E, aliado ao conhecimento técnico-pedagógico, o Sementinha também ensina os professores a lidar com crianças que não são filhas de pais evangélicos e sofrem problemas como espancamento e alcoolismo dos pais. “Procuramos passar valores morais para essas crianças, além de falar sobre questões como o meio ambiente, a consciência da cidadania, a necessidade de ser um bom aluno na escola secular e a obediência”, exemplificou a professora Taffaneto.

Só que é imprescindível mencionar o que pais não devem fazer em hipótese alguma, o que é advertido no trecho bíblico do livro de Efésios: pais não devem provocar a ira nos filhos, antes devem ensiná-los, protegê-los, corrigi-los, oferecer-lhes bons exemplos e, acima de tudo, amá-los.



Josué Gonçalves, pastor e escritor especializado na área de família, ressalta que pais podem convencer o filho com a verdade, se esta verdade não for imposta.



DICAS QUE PODEM AJUDAR NA CRIAÇÃO DOS FILHOS*
Que avaliação você faz sobre o que pode desmotivar ou motivar crianças e adolescentes a permanecerem na igreja e nos caminhos de Deus?

Creio que o exemplo dos pais é fundamental para motivar crianças e adolescentes a permanecerem na igreja e nos caminhos de Deus. A família tem a responsabilidade de transmitir valores e conceitos verdadeiros a seus filhos. Os pais são os primeiros educadores na vida dos filhos. Assim como os filhos aprendem a falar com os pais, também aprendem códigos de conduta, a viver com limites, a respeitar e serem respeitados, a amar a Deus acima de todas as coisas, a ter um coração grato, a amar ao próximo, a ler a Bíblia, a orar, a obedecer...
Provérbios 22:6 diz: “Ensina a criança no caminho em que deve andar e, ainda quando for velho, não se desviará dele”. Esse versículo é muito forte e contundente. O problema é que os pais muitas vezes não ensinam os filhos “no” caminho em que devem andar, mas ensinam “o” caminho em que devem andar, e os próprios pais andam por outro caminho. O exemplo dos pais é o mais importante na educação dos filhos. Eles são observadores de tudo o que acontece em casa e imitadores das atitudes dos pais.
Tudo isso começa em casa. Na igreja deve haver uma continuidade dos ensinamentos e das atitudes aprendidas com os pais. Além disso, as crianças – e principalmente os adolescentes – devem se entrosar num ministério ativo, motivador e atraente dentro da igreja local. As amizades são muito importantes, as ministrações na igreja devem ser dinâmicas e adequadamente direcionadas às diferentes idades. Hoje as igrejas contam com ministérios para crianças e adolescentes cheios de vida, atividades sociais e unção do Espírito Santo. Mas creio que o mais importante também dentro das igrejas é o exemplo de comportamento de homens e mulheres de Deus, referenciais para eles. Uma frustração ou um desapontamento com atitudes dos líderes pode ser prejudicial para a permanência de crianças e adolescentes na igreja e nos caminhos de Deus.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Um poema sobre o valor da oração


ORA

Quando não entenderes o porquê de tudo isso,
Quando não compreenderes como foi que a situação chegou a esse ponto,
Quando te desesperares da própria vida em função do sofrimento,
Ora.

Quando teu pai abandonar-te, sem dar-te chance de explicar,
Quando tua mãe não tiver misericórdia, julgando-te sem compaixão,
Quando tua esposa acusar-te injustamente, sem que tu sejas culpado,
Ora.

Quando teu marido não mais amar-te,
Quando teus filhos de tua casa forem embora,
Quando teus amigos, sem saber, julgarem-te sem que sejas culpada,
Ora.

Quando tua luta estiver tão grande,
Quando o desespero envolver teu pranto,
Quando a amargura colorir teu rosto,
Quando a solidão tornar-te teu manto,
Ora.

A oração é o começo, ela é o fim também,
Quando não conseguires cantar porque não sentes,
Ou não conseguires ler, porque não podes,
Nada poderá impedir-te de orar ao teu Pai bendito.

Ele, com fidelidade,
Jamais te abandonou;
Mesmo no desespero do teu andar solitário

Ele ao teu lado continuou.
Mesmo quando desististe de ti próprio, Ele não descartou-te

E foi contigo, passo a passo, a guiar-te, a assistir-te.

"Não entendes isto agora" disse Ele,

"Entenderás depois"

Se por erros cometidos, ora e pede perdão.
Se por mágoas infinitas, ora e abandona-as para sempre.
Se por dúvidas sem nexo, ora e esquece-as.
Se por dívidas sem fim, ora e paga-as.
Se por recursos que não tens, ora e pede-os

Se por trabalho que te falta, ora e procura-o

A oração é o remédio,

ela é também consolo.
A oração consegue ir

onde a dor, a mágoa e o grito não vão.

Grita bem alto e não serás ouvido;
Ora baixinho e o Senhor te escutará.

E quando menos perceberes
Teu problema terá ido,
Teu coração estará tranqüilo
E tua mente bem clareada.

Porque quando tu oras ao teu Pai
Ele toma teu fardo para Si
Retira a dor e o peso dos problemas
E devolve-te o fardo leve e suave,

repleto de flocos de esperança

E sementes de felicidade.

Se nunca experimentaste depender só de Deus,
Aproveita tua dor
Aproveita o desespero
E ora.

Wagner Antonio de Araújo

Fonte: Blog Poesia Evangélica - http://poesiaevanglica.blogspot.com/

sábado, 1 de agosto de 2009

Entrevista: Pastor André Schalitt

*



REVISTA FÉ EM FOCO
ENTREVISTA DO MÊS

(por João Carlos Magliato)


Neste mês, entrevistamos o Pastor André Schalitt, que é escritor e palestrante nas áreas de evangelismo e missões, tendo experiências nacionais e trans-culturais. Tem ministrado seminários e coordenado estratégias de evangelização para equipes de várias denominações. É o atual coordenador da Conferência Nacional de Evangelismo realizado a cada dois anos, e diretor da Escola de Evangelistas. Ele afirma que "seu chamado é maior do que a própria vida", fazendo da tarefa de ganhar o perdido o motivo central de sua existência.

Nesta entrevista, o Pastor Schalitt nos traz revelações sensacionais sobre evangelização e oferece orientações praticas para o êxito dos departamentos de evangelização e missões das igrejas.

FÉ EM FOCO: O que é evangelização?

ANDRÉ SCHALITT: Segundo a conclusão que o Congresso sobre Evangelização realizado em 1966 em Berlim, a descreve da seguinte forma: "Evangelização é a proclamação do evangelho do Cristo crucificado e ressurreto, o único redentor do homem, de acordo com as escrituras, com o propósito de persuadir pecadores condenados e perdidos a pôr sua confiança em Deus, recebendo e aceitando a Cristo como Senhor em todos os aspectos da vida e na comunhão de sua igreja, aguardando o dia da sua volta gloriosa".
Em outra definição, posso dizer que Evangelizar é quando sem reservas, decidimos dar o testemunho, comunicando e expressando de forma organizada e equilibrada, as boas-novas do Evangelho de Cristo Jesus. Esse testemunhar é expressar não somente com palavras, mas principalmente com atitudes. Não é impor uma regra, mais sim expor as verdades.
O âmago da evangelização é proclamar o evangelho de Cristo Jesus, revelando a humanidade o seu amor e sua mensagem libertadora.

FÉ EM FOCO: O significa a evangelização na sua vida?

ANDRÉ SCHALITT: Evangelizar é uma missão maior do que minha própria vida. Morreria se necessário, para levar o Evangelho do Senhor Jesus Cristo a qualquer que fosse, seja numa metrópole, ou nas mais remotas aldeias indígenas. Levar esta mensagem é o motivo da minha existência. Sua pergunta foi qual é o significado da evangelização em minha vida? Minha resposta é: Sem este ato eu não teria vida, anunciar a Cristo Jesus aos perdidos é certamente o que faz o meu coração bater.

FÉ EM FOCO: Porque devemos evangelizar?

ANDRÉ SCHALITT: É preciso entender que todo cristão é parte fundamental no plano divino de evangelismo, seja ele obreiro de tempo integral ou não. O evangelismo é uma prioridade, e existem algumas razões para isto:

1 - É uma ordem! Cristo ordenou a evangelizar, e é preciso obedecê-lo. Marcos 16.15 relata este fato com clareza.

2 - Somos constrangidos pelo amor de Cristo. Nós O amamos e mostramos esse amor ao falar DELE para outras pessoas.

3 - O Senhor convoca para esta tarefa. Em Mateus 9.36-38 mostra esta convocação.

4 – Os verdadeiros cristão estão interessados na glória de Deus. 1 Coríntios 10.31 esta escrito: "Portanto, quando vocês comem, ou bebem, ou fazem qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus". Verdadeiros cristãos querem ver Deus glorificado na vida de homens, mulheres, jovens e crianças.

É por isso que devemos evangelizar.

FÉ EM FOCO: Quais são as barreiras que tem dificultado a Evangelização Mundial?

ANDRÉ SCHALITT: Acredito que em primeiro lugar: É a falta de obreiros. Apesar de termos atualmente o maior numero de missionários atuando em toda a historia, vejo que ainda sim, não tem sido suficiente. O crescimento populacional tem sido algo explosivo e numa velocidade extraordinária, a Igreja deveria preparar e enviar missionários também de uma forma explosiva, e ao mesmo tempo, investir na evangelização local com maior intensidade.
Em segundo: A falta de recursos financeiros para desenvolvimento de projetos; Sustento de missionários já em campo; Preparação, envio e sustento de novos missionários. Estes dois fatores são resultados de boa parte da liderança cristã, que não visam, ou não priorizam a evangelização mundial.

FÉ EM FOCO: O Brasil, que é uma referência na obra missionária no mundo, ainda tem deficiências na evangelização do próprio país?

ANDRÉ SCHALITT: Indubitavelmente, sim! Por exemplo: Nosso país possuí cerca de 300 tribos indígenas, estou falando de aproximadamente de 364.000 pessoas e 185 línguas diferentes. Um certo pesquisador afirmou que apenas 4 etnias possuem a Bíblia completa, 34 dispõem do Novo Testamento e outras 59 contam com porções bíblicas. Entretanto mais de 120 tribos necessitam urgentemente da tradução das Escrituras. Das 120 tribos 90 nunca ouviram o nome Jesus, detalhe! Uma destas tribos adoram um galo.
O Brasil é uma espécie de um continente por causa de sua grandeza territorial. As grandes metrópoles brasileiras estão certamente bem evangelizadas, mais quando percorremos alguns quilômetros em cidades do interior, logo encontraremos algum local com extrema necessidade de ser evangelizada.

FÉ EM FOCO: Qual a sua perspectiva em relação a evangelização total do Brasil?

ANDRÉ SCHALITT: Evangelização total de um país de 180 milhões de habitantes é algo extraordinário, e um grande desafio, e ainda crescente, pois os estudos trazem uma relativa noção de 259,8 milhões de brasileiros em 2050.
Esta é uma questão que depende muito da liderança cristã brasileira, e as visões que os mesmos adotam para suas igrejas. A maioria possuem a visão de crescimento local, com isso, as grandes cidades tem possibilidade de serem mais rapidamente alcançadas. Minha preocupação são em relação as cidades menores do interior, onde as condições de vidas são baixíssimas. Temos encontrado no Brasil cidades de 6 mil habitantes com apenas 1 igreja evangélica de 15 membros, e este não é um fato isolado. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil tem atualmente 5.564 municípios, se pudéssemos visitar um por um, certamente encontraremos escassez de igrejas evangélicas, e ainda milhares de pessoas que nunca ouviram o nome JESUS. Não vejo estes dados como um problema, mais um chamativo para aqueles que estão esquentando os bancos das igrejas. O desafio é grande, mais o Espirito Santo de Deus faz através de homens naturais, obras sobrenaturais. Se Deus usou Moody como canal direto para salvação de 1 milhão de pessoas, e tem usado Reinhar Bonnke para mais de 42 milhões de pessoas, certamente ELE pode usar, e tem usado brasileiros, para alcançar toda esta população para Jesus.

FÉ EM FOCO: Ministérios de evangelismos de igrejas de todo o país tem buscado por meios mais eficazes de obter resultados satisfatórios. Qual é a forma de evangelismo mais eficaz nos dias atuais?

ANDRÉ SCHALITT: Certamente uma evangelização direcionada por estratégias tem atualmente maiores chances de se alcançar bons resultados.
É necessário conhecer o campo que se deseja conquistar. Um evangelismo estratégico se inicia com pesquisas no local que se deseja alcançar. Estas pesquisas trará informações fundamentais para se criar estratégias especificas e direcionadas de acordo com as informações copiladas na pesquisa, revelando informações para atividades de acordo com a necessidade das pessoas. Segundo Christian Schwarz, autoridade em Crescimento de Igrejas, a Evangelização orientada para as necessidades é um dos principais fatores que fazem uma igreja crescer. Daí vem a ação da equipe orientada segundo as estratégias elaboradas de acordo com as informações obtidas, tornando a evangelização mais especifica e direcionada, dando ainda espaço para reavaliações e aperfeiçoamento das estratégias.Além disto, creio que nos dias atuais, um bom grupo de pessoas que desenvolva um trabalho de comunicação e marketing são indispensáveis numa equipe de evangelismo.

FÉ EM FOCO: Existe um modelo ou uma estrutura ideal para o funcionamento eficaz de uma equipe de evangelismo?

ANDRÉ SCHALITT: Sim, uma equipe de evangelismo deve ser organizada. Quando possível, se a equipe tiver um bom numero de pessoas, deve-se criar uma estrutura organizacional com líder, co-lider, secretário, tesoureiro, equipe de comunicação e marketing, equipe estratégica, intercessores, e ainda deve contar com o envolvimento de todos nos trabalhos em campo.
Toda a equipe deve girar entorno de 3 pilares: Visão (O que alcançar), Estratégia (Como alcançar) e Estrutura (Suporta a visão).

Na minha opinião, este é um modelo de equipe de evangelimo eficaz.

FÉ EM FOCO: Quais os fatores que um cristão precisa cultivar ou desenvolver para tornar-se um bom evangelista?

ANDRÉ SCHALITT: 1 – Ser inconformado com a situação pecaminosa do mundo. 2 – Amar o perdido. 3 - Deixar que o Espirito Santo de Deus o use com toda intensidade possível. 4 – Conhecer as escrituras (como falar da Palavra de Deus se não a conhecer?). 5 – Viver o que prega (A vida e as atitudes do evangelista é a uma das mais poderosas armas de evangelização). 6 – Ter uma vida compromissada com a oração (e através das oração que o evangelista recebe todas as orientações e capacitações para o trabalho evangelistico).

FÉ EM FOCO: Todos os crentes podem ser evangelistas?

ANDRÉ SCHALITT: Sim. Evangelizar é um trabalho para todos.

O poder relatado em Atos dos Apóstolos 1: 8 e para capacitar cada crente a ser testemunha de Cristo, começando em sua própria casa, e avançando até os confins da Terra. O que o crente precisa é se deixar ser usado pelo Espirito Santo de Deus.

FÉ EM FOCO: Quais os investimentos que uma igreja precisa fazer para o melhor desempenho de seu departamento de evangelismo?

ANDRÉ SCHALITT: 1- Investir no incentivo dos membros da congregação a ganhar almas. 2 – Investir financeiramente nas atividades evangelisticas. 3 – Investir no treinamento dos membros, visando capacitá-los para o melhor desempenho de cada um nos trabalhos de evangelização da igreja.

FÉ EM FOCO: Qual o valor da intercessão no trabalho de evangelização?

ANDRÉ SCHALITT: É impossível falar de evangelismo sem falar de intercessão. A intercessão abre as portas para o evangelista passar. A intercessão é parte fundamental da evangelização.

FÉ EM FOCO: Qual a melhor forma de se investir em missões?

ANDRÉ SCHALITT: 1 – Treinando, enviando e sustentando missionários. 2 – Ofertas missionárias. 3 – Orando constantemente pelos missionários em campo, por novas portas abertas para a entrada destes missionários, para o surgimento de novos missionários, e igrejas missionarias. 4 – Adotando missionários.

FÉ EM FOCO: Estudos revelaram que hoje menos de 10% da população mundial é considerada evangélica. Os lideres podem ser considerados os principais culpados deste fato?

ANDRÉ SCHALITT: Nada acontece se não houver liderança. Se o líder não ensina ou motiva seu grupo a realizar trabalhos missionários, certamente são eles os culpados. Pesquisas revelaram que somente 1 a cada 500 lideres evangélicos dedicam-se na evangelização mundial. Os outros 499 tem outras prioridade voltadas para a igreja local, ou para si próprio.

FÉ EM FOCO: Atualmente, temos visto igrejas crescerem no Brasil de forma surpreendente. O grande responsável deste crescimento é sem duvida nenhuma a visão celular. Como um palestrante na área de evangelismo, o senhor acredita que esta é a melhor estratégia de evangelização da história da igreja brasileira?

ANDRÉ SCHALITT: O que faz uma igreja crescer é um conjunto de fatores. Os grupos familiares, ou células é um destes fatores. Os famosos estudioso do assunto chegaram a esta conclusão.
A idéia de grupos familiares é uma estratégia evangelistica extraordinária, e é certamente uma das melhores visões de crescimento de igrejas, mais seria uma afirmação muito forte dizer que ela é a "melhor" estratégia. Eu diria que grupos familiares é uma visão diferenciada, pois é uma estratégia flexível e adaptável a qualquer contexto (Existem vários modelos desta visão), e isso a torna especial.De todo modo, creio que a melhor visão é aquela que traz resultados dentro de uma realidade local.

FÉ EM FOCO: Alguns estudiosos apontam o Reverendo Caio Fábio como alguém que foi o grande evangelista da igreja brasileira. Gostaria de saber sua opinião sobre isso?

ANDRÉ SCHALITT: O Reverendo Caio Fábio foi uma pessoa escolhida por Deus para falar a consciência nacional. Creio que sua capacidade de identificar com os evangélicos e de anunciar o evangelho de modo contundente e relevante o colocou como um grande ganhador de almas da história da igreja brasileira, e certamente merece destaque. Entretanto, creio que apontá-lo como "o grande evangelista da igreja brasileira" é algo injusto, uma vez que Deus abençoou esta nação com grandes homens apaixonados pela pregação do evangelho e entregaram suas vidas ao propósito de tornar Cristo conhecido em nosso querido país.

FÉ EM FOCO: Qual é o grande evangelista do Brasil atualmente?

ANDRÉ SCHALITT: Creio que no Brasil não existe o maior evangelista, talvez exista o que exerça mais influencia como líder cristão, ou aquele que tem a mídia nas mãos e a usa para propagação do Evangelho, mais não sei se isso o torna o "maior evangelista". Tenho duvidas se um grande evangelista é aquele que ganha milhares de almas para Jesus, ou aquele que morreu vitima de canibais por que tomou para si o desafio de pregar para os tais, renunciando a própria vida para pregar o evangelho de Cristo. Sinceramente tenho duvidas dos critérios mais usados para tal escolha.

FÉ EM FOCO: Tivemos em 2008 o projeto ESPERANÇA BRASIL coordenado pelo Ministério Billy Graham. Este foi mais um extraordinário trabalho liderado por este grande evangelista, considerado o maior do século XX. Como um motivador, estrategista e professor da matéria de evangelismo e missões, o senhor consegue imaginar algum sucessor que continue obras tão fantásticas como Billy Graham?

ANDRÉ SCHALITT: Tenho orado diariamente por isso! Não apenas para o surgimento de "1 novo Billy Graham", mais de vários. Imagine o mundo com 100 Billy Grahams?
Em meu livro O Ministério Bem-sucedido o citei varias vezes e coloquei uma breve história sobre o ministério deste grande evangelista. Pude pesquisar sua vida em muitos livros e em cada um deles fiquei impactado com tão grande compromisso.Não sei se temos alguém como ele no momento, mais estou orando muito para que Deus levante, não só um, mais vários homens com o mesmo compromisso e amor a evangelização como Billy Graham.

FÉ EM FOCO: O Chirts For All Nations liderado pelo evangelista Reinhard Bonnke é hoje a maior referência em trabalhos evangelísticos no mundo?

ANDRÉ SCHALITT: Certamente sim. Parece-me que até agora mais de 42 milhões de pessoas já confessaram a Jesus como Senhor de suas vidas. De fato, o CfaN liderado por Reinhard Bonnke tem sido literalmente um poderoso instrumento do Senhor para o povo africano e para o mundo. É sim uma grande referência.
Aconselho a todos os irmãos que desejam se tornar evangelistas bem-sucedidos, que comprem os livros de Reinhard Bonnke e os materiais do Chirts For All Nations, são riquíssimos.

FÉ EM FOCO: Na Europa, onde o senhor esteve realizando alguns trabalhos missionários, foi um celeiro de grandes homens que foram responsáveis diretos pela salvação de milhões de vidas. Podemos citar John e Charles Wesley, George Whitefield, João Calvino, Jonathas Edwards, David Brenier, William Carey e tantos outros. Atualmente, parece que a Europa "parou" de produzir homens tão poderosos na evangelização como a séculos atrás. Como alguém que esteve neste continente e estudou sobre sua historia evangélica, qual seria sua opinião sobre este fato?

ANDRÉ SCHALITT : Não é a Europa que produz, e sim, Deus que levanta quem realmente deseja, ou quem tem este chamado. Reinhard Bonnke é nosso exemplo mais próximo, ele é alemão e tem sido canal de Deus para incendiar uma grande chama na África e no mundo. Posso citar vários nomes que tem sido usado poderosamente por Deus neste continente atualmente.
Agora, o que podemos afirmar com certeza é que a Europa esta literalmente dormindo espiritualmente. É como um gigante que após um longo dia de trabalho dormiu, e ainda não acordou. Creio que quando acordar, o veremos novamente com força total. Em Nome de Jesus!

FÉ EM FOCO: O senhor acredita que tudo é valido para se tentar ganhar uma alma?

ANDRÉ SCHALITT: Não. Existe uma frase que diz: Os fins não justificam os meios. Dizer que "tudo é valido" é uma afirmação muito séria. A Bíblia nos orienta a fazer tudo com ordem e decência.
Creio que nossa conduta como um cristão é uma das mais poderosas armas a favor do evangelismo. Para se ganhar um alma para Jesus não é preciso fazer qualquer loucura, basta deixar que o Espirito Santo o use complemente, dando total liberdade a Ele. Quem convence o homem do pecado é o Espirito de Deus através da Santa Palavra. Este mensagem é completa, nossa vida serve de testemunho para esta poderosa Palavra.

FÉ EM FOCO: O Senhor ministra palestras, seminários e coordena evangelismos estratégicos para equipes de evangelismos de varias denominações brasileiras. Fale-nos sobre este seu ministério?

ANDRÉ SCHALITT: Venho já há alguns anos colaborando com equipes de evangelismo de várias denominações do país a desenvolverem atividades eficazes. Meu objetivo é somar com estas equipes. Tenho ministrado palestras e seminários sobre missões e evangelismo, apresentando estruturas funcionais e diretrizes fundamentais para o êxito de um departamento de evangelização e missionário. Em alguns casos, temos coordenado pesquisas locais e elaborado estratégias evangelisticas para ações especificas destes ministérios.
Para gloria de Deus, os resultados são muito bons.

FÉ EM FOCO: Quais os conselhos que o senhor pode dar aos lideres de departamentos de missões e evangelismo espalhados por todo o Brasil e no mundo?

ANDRÉ SCHALITT: Tenho alguns conselhos que acredito serem fundamentais:

1 - Leiam muito a Bíblia, este habito o levará cada vez mais longe, pois, quanto mais conhecer a Palavra, mais terá oportunidade de ministrar.

2 – Orem muito. Este ato o levará a aproximar-se cada vez mais de Deus, e quanto mais próximo DELE, mais amor você terá por ELE, e este amor o levará a lutar contra o pecado enraizado na humanidade. Também é através da oração que vocês receberão orientações, estratégias e visão de trabalho, tanto a nível pessoal, como em grupo.

3 – Deixem que o Espirito Santo de Deus faça através de vocês tudo que ELE pode fazer através de um ser humano.

4 – Estudem muito. Leiam diferentes livros sobre o tema. Estude as estratégias já existentes e procurem contextualizá-las a sua realidade, aperfeiçoando-as segundo a suas visões, com isso, grandes idéias e estratégias surgirão em suas mentes. Procurem sempre estar presentes em treinamentos, seminários, simpósios, cursos, Workshops. Invista em sua capacitação e amplie o seu vocabulário.

5 - Atualizem-se com a realidade do mundo. A tendência das pessoas no século XXI é de se relacionar com pessoas atuais, que sabem lidar com a realidade contemporânea. Esteja sempre atual com a situação espiritual da humanidade, estando por dentro dos acontecimentos e das necessidades que cercam o mundo missionário.

6 – Tenha uma conduta reta e transparente, pois suas atitudes servem de testemunho daquilo que você prega.

7 – Mantenham bons e constantes relacionamentos com os membros de seu departamento. Valorize todos os meios de comunicação mantendo-se sempre bem organizado com a equipe.

8 – Mantenha constância nos trabalhos evangesticos do departamento. A constância tem o poder de gerar compromisso nas pessoas, impulsionando-as a continuarem a tarefa com maior dedicação.

9 – Se possível, monte uma estrutura com líder, co-lider, secretário, tesoureiro, equipe de comunicação e marketing, equipe estratégica e intercessores. Valorizando a excelência na comunicação entre eles.

10 – Tenha uma visão clara de onde pretende chegar, ou alcançar. Desenvolva uma estratégia eficaz, sempre procurando prevenir qualquer eventualidade. E certifique-se que a estrutura realmente é capaz de suportar a sua visão.

Fonte: http://entrevistacomandreschalitt.blogspot.com/

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