sábado, 25 de fevereiro de 2012

Um pacote de Fontes Cristãs para seu computador




Reunimos em um único pacote 23 fontes gratuitas, de temática cristã, para seu computador. Essas fontes podem ajudar a ilustrar documentos e publicações seus ou de sua igreja, podem ser usadas para criar ou inspirar logotipos, e o que mais você precisar. E mais: no pacote, há ainda 5 fontes de caracteres para visualização de textos em Hebraico e Grego, para aqueles que desejam ler as Escrituras nas línguas originais, através de seu computador.
Em caso de uso comercial: Algumas fontes são apenas para uso pessoal (atividades sem fins lucrativos). Outras são liberadas para uso comercial. Por via das dúvidas, caso você as utilize comercialmente (crie alguma coisa para vender, utilizando a fonte), faça uma busca no Google pelo nome da fonte em questão, para saber se sua licença de uso comercial é livre ou não.

Dica: com ao auxílio de um programa de edição de vetores, a exemplo do Inkscape eDrawPlus, você pode converter um ou mais caracter/letra dessas fontes em desenho vetorial e usá-lo(s) como sua imaginação mandar.

Para baixar o pacote, CLIQUE AQUI.

Mais dicas como esta, e tudo sobre fotografia, criação e edição de imagens, bancos de imagens gratuitas e muito mais, você encontra no blog IMAGENS CRISTÃS - http://www.imagenscristas.blogspot.com/

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Domingo da Liberdade - 26 de Fevereiro: Participe e envolva a sua igreja nesta campanha contra o trabalho escravo



Gostaríamos de convidar você e sua igreja para participarem do Domingo de Liberdade.
O Domingo de Liberdade tem como objetivo o fim da escravidão moderna através de igrejas mais ativas e conscientes na luta contra este mal. Nunca existiram tantos escravos no mundo como nos dias de hoje. Estima-se que atualmente existam de 27 a 50 milhões de escravos no mundo.

O Domingo da Liberdade foi iniciado em Fevereiro de 2010 em mais de 30 países, com mais de 1.000 igrejas participantes.
Em 2011, esse número cresceu para 2.500 igrejas em 45 países.
Nosso alvo para 2012 é que 10.000 igrejas participem em todo o mundo.

O Domingo de Liberdade pode ser realizado em qualquer domingo do ano, mas no dia 26 de Fevereiro de 2012, milhares de igrejas ao redor do mundo todo irãoproclamar a esperança da liberdade. Sintam-se livres para prepararem algo, usando a sua criatividade e a dos membros de sua comunidade para fazerem algo especial nesse dia.

■ Cantem canções sobre a Liberdade
■ Orem pelos cativos
■ Preguem sobre a Justiça e Liberdade 

■ Distribuam folhetos informativos 

■ Façam uma exibição do vídeo sobre o tráfico humano
■ Busquem informações sobre o que o governo e a rede tem feito a respeito

Assista ao video

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

A criança e o Carnaval




Num Estado onde existem vários blocos carnavalescos, grandes escolas de samba, é praxe entre as várias escolas públicas ou particulares formar seu bloco e cair na folia. Aliás, este procedimento também ocorre nas festas juninas, nas quais muitas escolas decoram suas salas com adereços alusivos às festas. Inclusive, algumas escolas obrigam o aluno a participar de tais festas como parte do currículo escolar, sob pena de perda de pontos. O aluno deve não apenas participar dos grupos, como se caracterizar para a festa.
Ocorre que no meio das festas estão os alunos cristãos. E aí a coisa complica, porque tais pais, não sabendo dos direitos que têm, imaginam que poderão sofrer retaliações e liberam com resignação seus pupilos. Eu pergunto: É lícito ao pai cristão deixar suas crianças brincar Carnaval?
Analisando as origens de tal festa, primeiro pagã, depois católica, não temos dúvidas que o cristão, não apenas o adulto, não deve participar de tal festa. É mundana, devassa, corrompe a alma, destrói os relacionamentos, pois baseia-se na licenciosidade. É fora de dúvida sua inspiração maligna. Chegaríamos a esta conclusão sob qualquer prisma. E não é necessário ser cristão para não gostar dela.
E com as crianças? Bem, as crianças também são salvos. São nossos filhos a quem devemos ensinar valores e o Carnaval não se enquadra, nem de longe, no quesito. O que fazer? Saiba que você está resguardado de qualquer ação que vá de encontro à sua liberdade e à de seus filhos pela Constituição de nosso País, tanto quanto um aluno islâmico, numa escola pública ou privada, não confessional (aliás, até elas devem se submeter, apenas duvido que seja uma situação possível), pode se recursar a recitar o Pai Nosso.
A escola tem o direito de fazer o bloco, mas não pode obrigar seu filho a participar dele, nem subtrair pontos por causa de sua ausência. A obrigação do aluno é com a sala de aula e com o aprendizado. A menos que você ache bonitinho sua fantasia?! É isso que você vai deixar de mais precioso para seu filho?
Para os cristãos em folia, eu lamento que tão depressa vocês hajam se distanciado do objetivo da graça de Deus. Se querem sambar, que seja, mas não por serem cristãos, mas porque na dureza do coração não percebem que tais práticas dizem respeito ao velho homem, que deve estar crucificado. Ou Cristo ou o velho homem. Sem negociatas, nem meio-termos. O mais não vem de Deus!

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Dream Beam, um programa gratuito de projeção para igrejas



Dreambeam é um programa aberto de apresentação de música para as igrejas. Ele é projetado para suporte a dois monitores, o que significa uma janela para edição de música e seleção e uma para apresentação em um projetor digital 

Mais informações e download no site do fabricante: http://www.dreambeam.de 


Conheça ainda outras opções gratuitas no gênero:

Datasoul - Programa de projeção para igrejas - Gratuito/Código Aberto - Linux

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

O Crescimento da Cristofobia ao redor do Mundo - Quando os ricos países cristãos irão protestar e reagir?


Jornal do Brasil 
Ives Gandra


Ayaan Hirsi Ali publicou na revista Newsweek, de 13 de fevereiro passado, artigo fartamente documentado sobre a guerra que os países islâmicos estão desencadeando contra os cristãos, atingindo sua liberdade de consciência,  proibindo-os de manifestarem sua fé e assassinando quem a professa individualmente ou mediante atentados a Igrejas ou locais onde se reúnam.

Lembra que ao menos 24 cristãos foram mortos pelo exército egípcio, em 9 de Outubro de 2011; que, no Cairo, no dia 5 de Março do mesmo ano, uma igreja foi incendiada, com inúmeros mortos; que, na Nigéria, no dia de Natal de 2011, dezenas de cristãos foram assassinados ou feridos, e que no Paquistão, na Índia e em outros países de minoria cristã a perseguição contra os que acreditam em Cristo tem crescido consideravelmente. Declara a autora que “os ataques terroristas contra cristãos na África, Oriente próximo e Ásia cresceram 309% de 2003 a 2010”. E conclui seu artigo afirmando que, no Ocidente, “em vez de criarem-se histórias fantasiosas sobre uma pretensa “islamofobia”, deveriam tomar uma posição real contra a “Cristofobia”, que principia a se infestar no mundo islâmico. “Tolerância é para todos, exceto para os intolerantes”.


Entre as sugestões que apresenta, está o Ocidente condicionar seu auxílio humanitário, social e econômico a que a tolerância para com os que professam a fé cristã seja também respeitada, como se respeita, na maioria dos países ocidentais a fé islâmica.


Entendo ser o Brasil, neste particular, um país modelo. Respeitamos todos os credos, inclusive aqueles que negam todos os credos, pois a liberdade de expressão é cláusula pétrea na nossa Constituição.Ocorre, todavia, que as notícias sobre esta “Cristofobia islâmica” são desconhecidas no país, com notas reduzidas sobre atentados contra os cristãos, nos principais jornais que aqui circulam. Um homossexual agredido é manchete de qualquer jornal brasileiro. Já a morte de dezenas de cristãos, em virtude de atos de violência planejados, como expressão de anticristianismo, é solenemente ignorada pela imprensa.

Perseguição aos cristãos em Orissa -2008

Quando da Hégira, em 622, Maomé lançou o movimento islâmico, que levou à invasão da Europa em 711 com a intenção de eliminar todos os infiéis ao profeta de Alá. Até sua expulsão de Granada — creio que em 1492 — os mulçumanos europeus foram se adaptando à convivência com os cristãos, sendo que a filosofia árabe e católica dos séculos 12 e 13 convergiram, fascinantemente. Filósofos de expressão, como Santo Tomas de Aquino, Bernardo de Claraval, Abelardo, Avicena, Averróes, Alfa-rabi, demonstraram a possibilidade de convivência entre credos e culturas diferentes.


Infelizmente, aquilo que se considerava ultrapassado reaparece em atos terroristas, que não dignificam a natureza humana e separam os homens, que deveriam unir-se na busca de um mundo melhor. Creio que a solução apresentada por Ayaan Hirsi Ali é a melhor forma de combater preconceitos, perseguições e atentados terroristas, ou seja, condicionar ajuda, até mesmo humanitária, ao respeito a todos os credos religiosos (ou à falta deles), como forma de convivência pacífica entre os homens. É a melhor forma de não se incubarem ovos de serpentes, prodigalizando auxílios que possam se voltar contra os benfeitores.

Via www.ubeblog.net

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

O Livro de Histórias do Pastor: Para o Treinamento de Novos Pastores de Novas Igrejas - Grátis



O ministério Paul Timothy disponibiliza, dentre muitos outros recursos, um excelente e-book para download gratuito, em várias línguas: O Livro de Histórias do Pastor - Para o Treinamento de Novos Pastores de Novas Igrejas, de Rob Thiessen, Anne Thiessen e George Patterson. Um livro excelente mostrando o passo-a-passo de uma boa e bíblica formação pastoral. Livro de grande valia para todo cristão, notadamente aqueles com ministério na igreja.

Para baixar este livro em português, CLIQUE AQUI.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Pré Estreia de "Dom Gratuito", filme cristão nacional da 4U Films


A 4U Films fará a pré-estreia do filme curta-metragem "Dom Gratuito", seu segundo filme, no dia 11/02/2012 (sábado), às 19 horas, no Espaço Um Novo Tempo (Batista da Liberdade).
Endereço: Rua Santo Amaro, 412 - Bela Vista  São Paulo - SP (2° Subsolo).
Pedimos para que confirme sua presença até Quinta-feira, dia: 09/02/2012, enviando um e-mail para: fale@4ufilms.com

Assista ao trailer do filme:
A 4U (for You) Films é um ministério de cinema formado por cineastas cristãos de diversas denominações evangélicas. Jovens que estão inconformados com o mundo e insatisfeitos com a qualidade técnica e criativa do audiovisual gospel nacional.
A equipe conta com servos de Deus que estudaram em diversas instituições, tais como: Academia Internacional de Cinema, PUC, Universidade Estácio de Sá, Escola de Cinema Darcy Ribeiro, IATEC, Escola Livre de Cinema, Adalpho Bloch, Oficina Tela Brasil e UNIRIO. Profissionais que fizeram trabalhos em empresas renomadas no cenário nacional e internacional, por exemplo: Warner Bros, O2 Filmes, Buriti Filmes, 3rd Day Films, MTV, Ouroboros Filmes, ISTOÉ, Record, TV Brasil, Globo e outros.
A 4U Films realizou o curta “Não Me Deixe Te Deixar”, tendo mais de 10 mil acessos na internet, fora exibições em igrejas, lares, eventos e etc. O filme teve um retorno de depoimentos dos espectadores, sobre vidas transformadas, ministradas e abençoadas. O ministério 4U Films tem como principal visão utilizar da arte cinematográfica para falar do amor de Deus e propagar o evangelho de Jesus a toda criatura. Realizando filmes com excelência para Deus, for You!


Aproveite para assistir o primeiro filme da 4U, o curta metragem (14 min.) Não Me Deixe Te Deixar: http://www.4ufilms.com/naomedeixetedeixar/

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Como conduzir o funeral de um incrédulo

Jared C. Wilson
Jared C. Wilson
por Jared C. Wilson
Embora eu esteja no ministério profissional (entre idas e vindas) por 15 anos, quando eu me mudei para a zona rural de Vermont em 2009, eu nunca tinha conduzido um funeral. Casamentos, sim. Funerais, não. Mas eu fui rapidamente tive um batismo de fogo nessa pequena cidade, e nos últimos dois anos ou mais como pastor da Igreja Comunitária de Middletown Springs, eu perdi a conta dos funerais que participei ou que conduzi. E a maioria desses funerais foi daqueles que não tinham professado a sua fé publicamente em Jesus Cristo para perdão dos pecados e o recebimento da vida eterna.
Acontece que até na irreligiosa região de New England, onde uma grande porcentagem da população não pisa em uma igreja por décadas, e uma crescente porcentagem nunca pôs o pé em uma igreja a vida inteira, a tradição vence quando um ente querido morre. Você pode ignorar a religião a sua vida inteira, mas nunca na morte. E porque sou pastor da única igreja protestante em nossa cidade, recebo na maioria das vezes o chamado de abençoar aqueles que estão de luto.
Conduzi funerais de homens velhos que morreram dando tchau (metaforicamente) pra Deus, de homens de meia-idade bem vistos, mas sem muito costume de religião, de jovens que tiveram overdose e se suicidaram. (Na providência de Deus, eu também presidi funerais de santos queridos – todos de mulheres idosas até agora – e eu sou grato pelo tom de vitória que mais acompanha esses cultos.) Cada um destes funerais tem seus desafios únicos. Como eu tenho pregado em muitos funerais de uma grande família nos últimos dois anos, eu tenho até apresentado o evangelho de diferentes ângulos e com textos bíblicos diferentes das referências habituais de funerais.
Eu ainda estou aprendendo como fazer isso. Eu não acredito que eu descobri tudo. Mas eu tenho pensado muito nesse tipo de culto e nos riscos envolvidos. Enquanto eu não diria que todos deveriam fazer desse jeito, aqui estão alguns pensamentos nascidos de muita reflexão e experiência contínua com a pregação em funerais de incrédulos.

Presença antes de Profissionalismo

Quando os diretores de funerária ligam para perguntar sobre a disponibilidade de conduzir um funeral de um ou ente querido de uma família que não vai à igreja, a última coisa que eu quero pensar é em fazer negócios. Nenhuma família quer que o pastor que eles contataram lide com esse aspecto do seu ministério como o florista faz com as flores. Muitas vezes eles não sabem o que perguntar e o que esperar. Então depois de dizer sim ao responsável por fazer o arranjo fúnebre, eu faço contato com um membro da família para eles saberem que eu estou pensando neles, orando por eles, e que gostaria de conhecer um representante da família o mais rapidamente possível para falar sobre o culto.
Geralmente as famílias não se preocupam em me encontrar, e tudo bem. Mas quase sempre eu recebo um parente ou dois no meu escritório, ou eu vou à casa deles para discutir os arranjos. Mas a primeira coisa que sempre conversamos é o falecido. Normalmente peço para ver fotos. Pude perceber que, em um encontro particular na mesa da cozinha da família, foi especialmente proveitoso para eles, principalmente porque em um ponto, cada um deles começou a lembrar histórias engraçadas sobre o seu filho/irmão, algo que eu tinha facilitado, mas depois eu somente observava. Eu até não disse muito nesse encontro, mas depois eles contaram para um membro da igreja como eles estavam impressionados pela minha presença e quanto isso significava para eles.
Eu já sentei com moribundos nos hospitais e funerárias, compartilhando a alegria de Jesus com eles em suas horas finais. Eu já aconselhei membros revoltados da família em meu escritório, que procuravam honrar o seu ente querido enquanto tentavam lidar com a hostilidade de longa data entre eles. Já estive de mãos dadas em uma cena de crime e no necrotério enquanto uma mãe esperava para identificar o corpo de seu filho. Quando um ente querido morre, não é um negócio comum para a família, então não deve ser também um negócio de costume para o pastor.
Quando possível, eu também participo das recepções e reuniões pós-funeral. Eu sou introvertido por natureza, então geralmente é difícil começar conversas com estranhos, mas eu me adapto muito bem nesse aspecto com os moradores de Vermont. Não é esperado que eu esteja cumprimentando, me inserindo nas conversas familiares e compartilhando. Mas eu fui avisado que estar disponível é muito útil. Nunca subestime o poder da presença. Chegar ao lado de uma família, mesmo em silêncio – às vezes, especialmente em silêncio – já basta pra não fazer as necessidades deles parecerem como algo que você está riscando da sua lista de afazeres.
No entanto, há um sentido em que o profissionalismo pode ser esperado, necessário e bastante útil.

Profissionalismo pode ser pastoral

É verdade que, irmãos, não somos profissionais. Porém, tenho aprendido com as visitas às famílias em profundo luto que assumir o fardo do planejamento do culto fúnebre sem deixar muito para eles pode ser muito confortante. Poucos costumam pensar muito nos detalhes desse momento. E muitas famílias que não frequentam a igreja não tem muita ideia sobre o que o pastor faz, como um culto deve parecer ou o que é apropriado incluir. Sou exigido um pouco sobre leituras das Escrituras e reflexões; apesar da inclinação irreligiosa de Vermont, ainda há respeito e consideração pela tradição. Famílias cujo luto é respeitado normalmente confiam a mim o planejamento do culto.
Quando reviso a liturgia de um culto fúnebre com as famílias, muitas vezes eles simplesmente balançam a cabeça e respondem com alguma variação de “O que você achar vai ficar bom.” Aprendi a um tempo que uma das melhores coisas que posso fazer por essas famílias é entrar no “modo profissional”. Enquanto eles estão tratando a vinda da família e amigos à cidade, lidando com todos os outros andamentos decorrentes da perda de um ente querido e lidando com os seus próprios sentimentos, tirar “pensar sobre o culto fúnebre” de sua lista de afazeres pode ser um grande alívio. E tenho percebido como o profissionalismo de bons diretores de funerárias e de coveiros pode ser um serviço confortante nesse momento também. A maioria das famílias não sabe o que deve acontecer, então contar que o pastor sabe e que vai tomar conta é uma benção.

Proclamação vence presunção

Aqui está o mais perigoso aspecto de pregar em um funeral de um (aparentemente) incrédulo. Funerais estão repletos de segurança confortante. “Ele está em um lugar melhor agora.” “Ela está lá em cima dançando com Jesus.” “Ele era uma boa criança, e agora ele é um dos anjos de Deus.” Quando você abre a palavra para compartilhamento daqueles que estão reunidos, o resultado pode ser uma mistura de sentimentalismo pseudo-religioso e histórias explícitas sobre quão santo era o velho rabugento que às vezes beira a heresia.
Quando famílias irreligiosas que respeitam a religião perdem um ente querido, eles não se preocupam se o falecido agora encara um julgamento eterno. Eles assumem que ele não está. Ele ou ela era uma “boa pessoa.” Minha opinião sobre esse costume – e mentes pastorais melhores que a minha podem e vão discordar – é que é trabalho do pastor aliviá-los dessas hipóteses de um jeito circunstancialmente apropriado.
Ninguém nunca me perguntou “O meu ente querido está no céu?” porque todos assumem que ele ou ela está. Nesses momentos eu me lembro que eu sou um convidado no luto dessa família. É melhor eu falar a minha parte acerca do evangelho verdadeiro e confiar no Espírito para trabalhar a lógica internamente contra hipóteses de parentes do que contradizer direta e pessoalmente com um “Bom, na verdade…” as pessoas que estão lidando com seu sofrimento e tentando oferecer conforto. Há momentos apropriados para correção pessoal sobre estas questões, mas eu não estou convencido que esse tempo deve vir no meio de um culto fúnebre.
Ao mesmo tempo, eu não posso afastar a realidade de que ninguém realmente sabe, da maneira que Deus sabe, qual é o destino eterno de cada um. A salvação para o ladrão na cruz é um precedente suficiente para nos mantermos humildes nessa questão. Acredito em conversões no leito de morte, não porque a graça é barata, mas precisamente porque é profunda o bastante para cobrir a longa vida de desobediência de uma pessoa pecadora. Portanto, eu tenho a perspectiva de que recusar-se a declarar que o falecido está no inferno não é a mesma coisa que negar a realidade do inferno.

A Proclamação confia na providência

Ainda assim, a lealdade primordial do pastor é com Jesus Cristo, não com qualquer família. Eu habitualmente não aceito pagamento de famílias incrédulas para realizar os seus funerais porque eu nunca quero involuntariamente atar minha mensagem às ordens daqueles que estão pagando.
Eu nunca disse em um funeral de alguém que não viveu uma vida de fé pública algo sobre ele estar no céu, jogando uma partida de golfe com Deus, ou algo do tipo. É tão importante evitar falsa segurança quanto evitar condenações presunçosas. Em vez disso, eu tipicamente descrevo de maneira resumida o que a Bíblia diz sobre o sofrimento, demonstro pelas Escrituras que o próprio Jesus experimentou sofrimento e então apresento a narrativa bíblica de onde a morte surge, o que ela significa para nós que estamos vivos, e o que ela significa para nós na morte. Faço questão de dizer que aqueles que rejeitam Jesus vão morrer eternamente enquanto aqueles que se arrependeram dos seus pecados e confiam em Jesus vão viver eternamente, vão para o céu quando morrerem e desfrutarão os novos céus e a nova Terra no dia futuro das suas próprias ressurreições corporais. (Essa última parte tem funcionado quase sempre como um “vamos conversar mais depois”, pois muitas pessoas nunca ouviram a promessa da Bíblia de “vida após a vida após a morte” desse jeito, e a noção de uma Terra restaurada é muito apelativa aos moradores de Vermont que já amam bastante a Terra criada.
Ao negar assumir onde o falecido está, mas me comprometendo em proclamar as realidades eternas de cada pessoa falecida em relação a Jesus, eu estou me entregando à soberania de Deus, que vai usar o seu evangelho para acordar espiritualmente seus filhos para desejarem o seu Filho.
Existem outras oportunidades para os pastores de permanecem em contato com as famílias enlutadas para compartilharem mais direta e pessoalmente o evangelho de Jesus depois, mas no culto fúnebre em si, uma proclamação clara, concisa e inequívoca das boas novas desconectada das condenações presunçosas ou de falsa segurança sobre o falecido é o curso mais sensato. Vou até fazer destacar que confiar somente Jesus é o único caminho para o céu, pois aqui na região, certo tipo de “pluralismo Nova Era” é comum e prevalecente.
Essas são regras básicas para um funeral. Elas podem mudar dadas as necessidades do seu contexto ou da sua comunidade, mas eu acredito que elas apresentam uma forma fiel a Jesus Cristo e ao ministério da sua Palavra entre incrédulos no campo missionário de New England.
Traduzido por Pedro Vilela | iPródigo.com | Original aqui