Conhecerei
e visitarei, tanto quanto possível, todos os membros de minha paróquia, orando
com eles, conhecendo os seus problemas, ajudando-os a resolvê-los e
orientando-os em sua vida espiritual.
Serei
delicado e cortês para com todos, serei pronto para atender a todos que me
procurarem, serei amoroso para com os tristes, enfermos e desalentados; serei
compassivo para com os pecadores necessitados de arrependimento.
Terei
uma vida reta, vivendo modestamente, repartindo com os outros dos bens que Deus
me der, não permitindo luxo e conforto que deem do ministério ideia de meio de
vida; pagarei minhas dívidas, darei satisfação quando houver de atrasar algum
pagamento; serei justo e amoroso para com os meus empregados.
Não
falarei de um membro da igreja a outros, não criticarei a outros os defeitos
dos crentes, não falarei pelas costas o que não gostaria que os meus
paroquianos ouvissem, não criticarei meus colegas, não diminuirei a autoridade
dos oficiais da Igreja, não usarei do púlpito para questões pessoais, nem serei
ambicioso ou mesquinho quanto ao meu ordenado.
Serei
mais severo comigo, com minha família e com minha casa, do que com os outros,
mas não deixarei de exortar os errados, repreender os pecadores, despertar os
tímidos, amparar os fracos, acordar os adormecidos e animar as crianças.
Pregarei
o Evangelho com simplicidade, com humildade, com oração, sem confiar na minha
sabedoria, mas confiado no poder de Deus; pregá-lo-ei com minhas palavras, com
meu exemplo, com os bens de fortuna que Deus me der, com minha vida reta e
honesta, a tempo e fora de tempo, e usarei todas as minhas oportunidades para
ganhar almas para Cristo, e promover a santificação dos membros de minha
Igreja. É este o meu desejo sincero.
D. P. Silva, no livro Mil Ilustrações