sábado, 31 de março de 2018

VISLUMBRE DO FUTURO - Um reflexão sobre o serviço cristão


 
 
Alegre e feliz o pastor foi deitar-se. Um dia de muitas atividades, muitas alegrias. Era o terceiro pastor desta nova igreja. Conseguira instalar o forro do salão de cultos, terminara o lindo jardim de entrada e assinara a escritura de posse do terreno da congregação que iniciara. Em breve uma nova igreja seria organizada, a primeira na história desta igreja. Ele sentia-se alegre. E, em sua mente, imaginava o quanto todos seriam gratos pelos seus trabalhos. Sem perceber, deixou-se levar pelo ego envaidecido. E, acalentado pelo doce aroma do orgulho santo, adormeceu.
 
Acordou cinquenta anos depois. Era dia de festa. Aniversário da igreja. Gente de toda parte chegava. O templo era o mesmo, com algumas pinturas novas, bancada moderna, um andar a mais na estrutura que tão bem construira. Viu alguns poucos irmãos que conhecia, eram as crianças e adolescentes de anos atrás. Sentou-se num local bem situado. O culto começou.
 
Uma programação bonita. E então a exibição dos homenageados.
 
Homenagearam o pastor, um homem de meia idade, também político de carreira. Homenagearam a sua esposa, que vestia-se com um modelo muito extravagante. Homenagearam a diretoria atual e também os fundos para os quais a igreja contribuia. Igrejas organizadas pela aniversariante também vieram prestar honras (a primeira era a que havia organizado).
 
Quando o culto terminou, o pastor entristeceu-se.
 
Ninguém mencionara o seu trabalho. Nem de ele organizara a primeira congregação. Não falaram das lutas do estabelecimento, das campanhas realizadas, das noites mal dormidas, dos desafios que existiram. Ninguém mencionara os pastores que passaram pela igreja ao longo de sua história. Apenas o atual recebera a glória de uma igreja construída por diversos antes dele. Procurou algum quadro, alguma publicação, alguma coisa exposta nos corredores do templo. Nada indicava que uma história anterior existira. Cabisbaixo, saiu do culto, falando consigo mesmo: "Ninguém se lembrou de mim. Ninguém mencionou o meu nome. Ninguém fez caso da história que construímos".
 
Subitamente acordou. Estava a ter um pesadelo! Suado e perplexo, percebera o quanto estava enganado. Por maiores que fossem os seus esforços (e não foram poucos, com certeza!), duas grandes realidades tornaram-se evidentes em seu coração pesaroso.
 
A primeira era de que toda a glória pertencia a Deus. Ele era o realizador da própria obra através de Seus servos, de Suas igrejas, da geração que recebe a incumbência de estabelecer as cordas das tendas aumentadas. Deus era digno de louvor, Deus era quem operava em nós o querer e o efetuar. E toda tentativa de tomar dEle a glória devida seria fadada ao fracasso, ao pecado. Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, (Is 42:8). Paulo apóstolo teve grande trabalho para convencer os pagãos de que as curas que aconteceram em Listra não vinham de si, mas do Deus vivo . E dizendo: Senhores, por que fazeis essas coisas? Nós também somos homens como vós,  (At 14:15). Pedro e João fizeram o mesmo, no caso do coxo curado à porta do templo de Jerusalém, afirmando que fora Deus quem o curara. Homens israelitas, por que vos maravilhais disto? Ou, por que olhais tanto para nós, como se por nossa própria virtude ou santidade fizéssemos andar este homem? (At 3:12).Quando o ego invade o espaço de glória que só a Deus pertence, então ergue-se o pecado como flâmula e o Espírito de Deus não atua mais. E que tens tu que não tenhas recebido? E, se o recebeste, por que te glorias, como se não o houveras recebido? (1Co 4:7). A glória pertence a Deus.
 
A segunda verdade que pôde detectar era a de que os homens têm memória muito curta. Eles fazem questão de ignorar a história, o passado e as grandes lutas que trouxeram a vitória celebrada.  Na história de uma igreja o que menos importa é o suor e as lágrimas dos pioneiros idealistas, daqueles que abriram uma picada no meio da floresta virgem de uma região sem igreja. O povo gosta de exaltar o asfalto novo e bem pintado, esquecendo-se de quem abriu a primeira trilha que deu origem à rodovia. Na memória da geração atual o que menos importa é a lembrança de quem lutou bravamente para fazer vingar e prosperar um trabalho. Como disse Salomão  "... já não têm parte alguma para sempre, em coisa alguma do que se faz debaixo do sol. (Ec 9:6). Ninguém mais se lembrará daquelas tardes quentes em que a família pioneira cedia o quintal da casa para as escolas bíblicas de férias. Ninguém se lembrará dos cultos nos lares, do ponto de pregação, dos bancos rudes e da sala apertada, das doações de bíblias, dos folhetos, dos cultos ao ar livre, das visitas em dias de chuva, dos primeiros batismos, do primeiro salão alugado e das vitórias pequeninas e indispensáveis para que tudo chegasse onde chegou.  Tudo isso foi esquecido, às vezes pela desinformação, às vezes por maldade ou por qualquer outro motivo.
 
Este pesadelo trouxe ao pastor a certeza de duas coisas.
 
A primeira é de que toda a honra sempre pertence a Deus. Ele reavaliou algumas práticas que tinha, algumas celebrações que visavam, em última análise, trazer a si próprio alguma glória e vaidade.  Deixou de fazer citações de suas próprias virtudes e de buscar elogios para si. Ele conscientizou-se de que trabalhava para Deus e que por mais que fizesse nunca seria o bastante para demonstrar gratidão suficiente. Assim também vós, quando fizerdes tudo o que vos for mandado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos somente o que devíamos fazer. (Lc 17:10) Além do mais Cristo fizera tudo na cruz e na vida e era o responsável em dar poder, graça, condições e sucesso. Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. (Jo 15:5)
 
A segunda certeza (oh, maravilhosa verdade!) foi a de que  Deus não se esqueceria de seu trabalho. Porque Deus não é injusto para se esquecer da vossa obra, e do trabalho do amor que para com o seu nome mostrastes, enquanto servistes aos santos; e ainda servis. (Hb 6:10) Por mais que os homens procurassem apagar as memórias de seu serviço, por mais que tudo ficasse relegado a documentos de museu ou registros de cartório, Deus não se esqueceria do trabalho feito com amor e em nome de Jesus. Conheço as tuas obras tendo pouca força, guardaste a minha palavra, e não negaste o meu nome. (Ap 3:8) Esse pastor creu que o galardão que vale a pena não é aquele que os homens concedem em suas celebrações jactanciosas, em suas premiações temporais. O galardão que vale é aquele que receberemos diante do Supremo Juiz, no dia em que prestarmos conta de nossas vidas. E, eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra. (Ap 22:12) Assim, ele tentaria não se frustrar mais quando se esquecessem de suas vitórias e o privassem de merecidas homenagens. Bastaria lembrar que Deus jamais se esqueceria e isto seria o suficiente.
 
Os próximos meses na vida daquele pastor foram muito melhores. Ele, consciente de que era apenas um servo, servindo com alegria e cada vez mais. Mandara refazer a placa da igreja, que tinha um grande retrato de si mesmo, trocando-a pelo nome de Jesus. Tornou-se grato a Deus por cada chance de servi-Lo. Ele já havia recebido o bem maior, a vida eterna através de Jesus Cristo e de Seu sacrifício; servi-Lo fielmente era o mínimo que podia fazer para dizer a Ele: muito obrigado!
 
Que Deus dê aos leitores a mesma convicção, de que  a glória pertence a Deus e de que Ele não se esquecerá do trabalho feito para Ele, ainda que os homens se  esqueçam.
 
Wagner Antonio de Araújo
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quarta-feira, 14 de março de 2018

PAZ PARA OS RODOVIÁRIOS - Baixe e imprima um folheto evangelístico para evangelizar rodoviários


Há mais de dez anos atrás, trabalhei numa empresa de ônibus, onde havia um grupo de rodoviários evangélicos que reuniam-se para um culto semanal, e ainda para evangelizar. Naquele humilde mover de Deus, que foi muito importante para meu crescimento como ser humano e como cristão, elaboramos uma mensagem evangelística, simples, que à época fazíamos circular xerocada em meia folha A4.
Hoje, recuperando essa mensagem entre meus arquivos, achei por bem transformá-la em um folheto, com tratamento profissional, de forma que tal singela mensagem possa ser utilizada por muitos outros irmãos rodoviários para evangelizar seus companheiros, em qualquer lugar do Brasil. E mesmo se você não é rodoviário, pode imprimir e evangelizar motoristas, cobradores, fiscais e quaisquer outros rodoviários que você conheça ou que venha a encontrar. Trata-se de uma classe muito sofrida, onde deixei muitos, mas muitos amigos mesmo, e que, assim como os membros de qualquer outra profissão, precisam desesperadamente de Cristo. Não deixe este recurso passar em vão. Baixe e imprima quantos quiser. Cada folha A4 (a ser impressa em frente e verso) contém dois folhetos. E mais: VOCÊ É LIVRE PARA LEVAR TAL ARQUIVO A UMA GRÁFICA E IMPRIMIR O FOLHETO EM GRANDES QUANTIDADES PARA DISTRIBUIÇÃO, CONTANTO QUE NÃO VENHA A VENDER O MATERIAL.

Para baixar o arquivo (em pdf) do folheto COLORIDO, CLIQUE AQUI.
Para baixar o arquivo (em pdf) do folheto em TONS DE CINZA (ideal para imprimir em preto e branco apenas) CLIQUE AQUI.

LEIA AQUI A MENSAGEM:

Amigo rodoviário, a nossa vida não é fácil. Trabalhamos de domingo a domingo, com direito a somente uma folga semanal, e às vezes somos obrigados a fazer hora extra, não importa o quanto estejamos cansados. E muitos ainda precisam trabalhar dois turnos seguidos, pois o salário não dá para cobrir as despesas. Estamos sujeitos ao estresse do trânsito, e àquele decorrente de ter de lidar com o público. E há ainda a cobrança dos patrões e as perdas que a categoria sofre ano após ano. Cansados, muitos buscam alívio nas drogas, na bebida, nas mulheres...
Mas tudo o que fazemos traz uma consequência, seja boa ou ruim, conforme o que nós plantamos: As bebidas e as drogas minam nosso dinheiro, nossa saúde e nossa razão, e sem percebermos, terminam por nos escravizar, nos levando a cometer atos dos quais depois nos arrependemos. E o envolvimento com mulheres, principalmente para aqueles que são casados, por fim traz algo que estamos cansados de ver: A DESTRUIÇÃO DA FAMÍLIA. 
Sofrem também as companheiras rodoviárias, sejam motoristas, cobradoras ou de outros cargos, que têm que se desdobrar para fazer o serviço de donas de casa e ainda trabalhar fora; tendo muitas vezes que aturar o assédio dos homens, sejam passageiros ou mesmo companheiros de trabalho. E ainda sofrem preconceito pelo trabalho que realizam! Tudo isso gera um grande desgaste físico e emocional.
Talvez você passe por algum desses problemas: muito estresse, um cansaço que não passa, bebendo cada vez mais, sendo usuário de tóxicos, viciado em jogos ou envolvido com mulheres da rua... Isso é mesmo o melhor da vida? Não seria maravilhoso mudar este quadro? Amigo, há alguém que te livra do estresse, e te dá uma paz tão grande que te manterá tranquilo e feliz o dia inteiro. Há alguém que te faz deixar as drogas e a bebida; há alguém que pode te livrar do adultério, e que é poderoso para RECONSTRUIR A SUA FAMÍLIA. Esse alguém é JESUS. Ele diz: “Eu sou a luz do mundo. Quem me segue nunca andará em trevas, mas terá a luz da vida” (João 8:12).
Esta mensagem chegou até suas mãos para que você saiba que ainda há esperança, que a sua vida pode e deve ser muito melhor! Muitos dos que são rodoviários cristãos, foram um dia resgatados da depressão, do adultério, da bebida, das drogas, do vício em jogos, das brigas e do estresse, de estarem sempre prontos a explodir... Pois Jesus veio e nos socorreu. Restituiu nossas famílias (ou nos deu uma família conforme o Seu coração), apagou grandes mágoas de nossos corações, trouxe cura e abriu portas para coisas com que há muito sonhávamos, mas sempre fugiam de nosso alcance. Ele quer fazer o mesmo por você e por sua família. Pois a Bíblia diz: “Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e a tua casa” (Atos16:31).
 AMIGO, chega de dor, chega de bater e apanhar do mundo! Busque a Jesus! Fale com Ele em oração, assim como quem conversa com um amigo: “Senhor Jesus, sei que tenho errado, e tenho feito o que não lhe agrada. Mesmo sem querer, tenho prejudicado a mim e a outros. Mas estou cansado desta vida de erros, e de meus problemas que nunca mudam. Entre na minha vida e a transforme, Senhor! Eu quero a paz e a salvação que o Senhor veio trazer aos homens.”
Jesus diz que “aquele que vier a mim, de maneira nenhuma o lançarei fora” (João 6:37). Passe a ler a Bíblia, e a visitar uma igreja evangélica. Vá naquela onde você se sentir bem. Comece a falar com Jesus todos os dias em oração. Entregue sua vida nas mãos dEle, que é o Fiel Pastor, o Amigo que NUNCA te trairá. Há alguns evangélicos aí em sua empresa: converse com eles, alguns estarão prontos a te ajudar, e a orar por você.

E se você, amigo, está afastado dos caminhos do Senhor, este humilde folheto é a Carta que Ele lhe envia, convocando-lhe para voltar ao Único Caminho. Ele busca por você e quer apagar toda a mágoa do seu coração, e restituir cem vezes mais os anos que o gafanhoto devorou. O fim vem; não despreze mais o Seu*chamado.                                                                                 
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A edição do folheto foi feita pela excelente profissional (e nossa irmã em Cristo) Luciana Soares, de quem recomendamos os serviços. Conheça mais do trabalho de Luciana: https://lucianavieira.wixsite.com/portfolio 

quinta-feira, 8 de março de 2018

Dinâmica Missionária: Mapeando os pontos escuros da cidade



Mapeando os pontos escuros da cidade

Objetivos: Desenvolver a noção geográfica/territorial da missão; aprender a eleger prioridades e comprometer-se; aprimorar o trabalho em equipe.
Materiais: Um mapa físico ou político de bom tamanho do município onde reside/atua o grupo ou a igreja; canetas e adesivos (post-it).

Após reunir o grupo, o líder abrirá sobre uma mesa o mapa do município. Fará então uma explanação sobre a necessidade de a luz de Cristo chegar aonde ela ainda não chegou, e que isso é sempre mais importante do que iluminar onde já há alguma luz. Poderá citar o versículo de Romanos 15:20: “E desta maneira me esforcei por anunciar o evangelho, não onde Cristo houvera sido nomeado, para não edificar sobre fundamento alheio.”
Acontece que em nossa própria cidade, e não apenas no campo missionário transcultural, existem lugares sem luz, embora sejam muitas e muitas vezes maiores as necessidades do campo. Mas aqui estamos e devemos zelar por nossa cidade, que nos foi confiada por Cristo. Aqui mesmo temos locais não alcançados pelo reino de Deus, dos quais nós somos os embaixadores.


Após a reflexão, cada membro será convidado a se lembrar, com calma (dê tempo aos participantes) de algum ponto da cidade que precisa de luz, precisa da presença cristã, precisa ser evangelizado.
As pessoas poderão, por exemplo, se lembrar de alguma rua onde não há igreja evangélica; de algum hospital onde o grupo poderia evangelizar; de áreas da cidade habitadas por drogados (pequenas ou grandes cracolândias); rodoviárias e aeroportos; áreas de prostituição; locais onde costumam dormir moradores em situação de rua; pontos onde se reúnem tribos urbanas; e assim por diante.
Com ajuda do líder e dos demais, cada lugar que for levantado por algum participante deverá ser encontrado e marcado corretamente no mapa. Caso não queira escrever no mapa, cole algum pequeno adesivo (post-it) sobre o local.
Após todos terem se lembrado de algum lugar, o grupo deverá criar a legenda do mapa, para facilitar a “leitura” do mesmo, num pedaço de papel separado, que deverá ser afixado junto ao mapa. Por exemplo: para cada lugar marcado pode ser dado um número (1, 2, 3 etc.) e na legenda tal numeração é especificada (p. ex.: 1 – Hospital Municipal; 2 – Rua Fulano de Tal, sem igreja; 3 – Calçadão da rodoviária onde habitam moradores em situação de rua; etc.).
Alguns dos participantes talvez sequer já tenham participado de um evangelismo, ou não são maduros ao ponto de perceber locais que realmente precisam de ação cristã, precisam de ajuda. Assim, é possível que nem todas as informações serão realmente dignas de atenção. Mas o importante desta atividade é desenvolver em todos a percepção geográfica da missão, aprender a mapear e tecer estratégias, e a observar a cidade com outros olhos, olhos de evangelista, olhos de Cristo. A construção do mapa permitirá que todos os participantes, tanto os neófitos (novos na fé) quanto os mais experientes, tenham conhecimento coletivo de áreas da cidade que merecem atenção, algumas das quais com certeza muitos não conheciam as necessidades.
Após todas as marcações feitas, o grupo poderá avaliar a distância dos lugares em relação à igreja, e a importância (urgência, maior necessidade, maior número de almas, capacidade do grupo em suprir tal necessidade, etc.), a fim de eleger lugares prioritários onde evangelizar ou promover qualquer outra ação. O mapa deverá ficar exposto em algum mural na igreja (numa de suas salas) para consulta, atualizações e principalmente: ser alvo das orações de todo o grupo/igreja.

O grupo poderá ainda marcar sobre o mapa as áreas onde foi feita alguma atividade, ou aquelas onde está planejada alguma ação (pode-se usar adesivos em cores predeterminadas, mas a informação sobre o significado delas deve ser incluída na legenda, para facilitar a leitura de todos (p. ex.: VERDE = Área alcançada; AMARELO = Área com ação marcada para ser realizada; AZUL = Área sendo investigada; etc.).

Sammis Reachers


NOTA: Para tal atividade é necessário uma mapa físico ou político do município, de bom tamanho (que apresente ao menos as principais ruas e avenidas que cruzam o município), e em pequena escala, ou ainda uma carta topográfica que abarque ao menos os bairros do entorno da igreja. No mundo da cartografia, um mapa em pequena escala não significa um mapa pequeno, mas um mapa que apresenta em GRANDES DETALHES uma PEQUENA ÁREA (ou seja, que sofreu uma “pequena” diminuição em relação à realidade, sendo possível visualizar detalhes que em um mapa-mundi do mesmo tamanho, por exemplo, seria impossível). As cidades grandes e médias em geral possuem bancas de jornal ou livrarias onde é possível obter mapas de bom tamanho da cidade. É possível ainda baixar em formato pdf no site do IBGE mapas dos municípios brasileiros (https://mapas.ibge.gov.br/bases-e-referenciais/bases-cartograficas/mapas-municipais.html)  e depois imprimir. Lojas e gráficas que operem com impressão offset e digital em geral têm condições de imprimir tais mapas em bom tamanho (1m x 1m, por exemplo).

Ao reproduzir, cite sempre autor e fonte: http://arsenaldocrente.blogspot.com.br/