Em tempos recentes temos visto o aumento no número de moradores em situação de rua, a multiplicação das cracolândias, as enchentes e deslizamentos, incêndios florestais...
É antiga a pergunta, de dentro e principalmente DE FORA da
igreja, sobre a real influência que exercemos, como Corpo e Cristo, na
sociedade. Seja a nível moral, seja a nível de ações sociais, e mesmo de
PRESENÇA em momentos de crise. É sobre isto que gostaria de falar. Uma forma de
aumentar a ajuda que a igreja pode oferecer à sociedade, e ao mesmo tempo AUMENTAR
exponencialmente a percepção da sociedade para a ação e presença da igreja,
seria a criação de uma equipe (ou equipes) de PRONTA-RESPOSTA. Tal equipe,
reunindo membros selecionados – oriundos de diversas profissões – com um mínimo
de treinamento e disponibilidade de tempo, poderia ser empregada exatamente
naquilo que seu nome afirma, PRONTA-RESPOSTA em momentos e locais de crise e
necessidade (veja por exemplo os recentes deslizamentos de terra em Petrópolis –
RJ). Tal equipe pode ser rapidamente mobilizada e despachada para locais de
desastres, áreas de carência e mesmo impactos evangelísticos/assistenciais em
áreas de difícil ou sensível penetração, como cracolândias etc. A utilização de
camisas identificando a equipe e a igreja (exemplo: EQUIPE DE PRONTA-RESPOSTA /
ASSEMBLEIA DE DEUS AAA) será fundamental para, como dito, aumentar a percepção
social sobre a relevância da igreja. É uma forma ainda de sair do lugar comum
em ambientes urbanos já bem evangelizados, onde muitos ficam, seja dita a
verdade, sem saber o que fazer (ou fazer A MAIS) de realmente útil parta a
expansão da obra de Cristo em tal contexto.
Jovens podem ser bem empregados nesta obra, mas a presença
de adultos é fundamental. A equipe deve primar pela QUALIDADE ao invés da
QUANTIDADE. A proatividade deve ser a norma. Idealmente, a equipe deve contar
com alguém com conhecimentos médicos mínimos para além de primeiros socorros (técnico
em enfermagem, por exemplo), ter contato com clínicas de recuperação de
dependentes químicos para encaminhamento, e outros conhecimentos de utilidade. O
ideal é que a equipe possa unir capacidade de evangelismo com capacidade de
ajuda em múltiplos contextos/problemas e, claro, PONHA A CARA NA RUA.
Para finalizar, que fique claro que tais atividades são
responsabilidade de TODOS OS CRENTES, e que a existência de uma tal equipe na
igreja não sirva para os demais membros transferirem o peso de suas
responsabilidades individuais.
ARSENAL DO CRENTE