quarta-feira, 16 de março de 2022

AÇÃO SOCIAL E EVANGELÍSTICA DAS IGREJAS ATRAVÉS DE EQUIPES DE PRONTA-RESPOSTA

 


Em tempos recentes temos visto o aumento no número de moradores em situação de rua, a multiplicação das cracolândias, as enchentes e deslizamentos, incêndios florestais...

É antiga a pergunta, de dentro e principalmente DE FORA da igreja, sobre a real influência que exercemos, como Corpo e Cristo, na sociedade. Seja a nível moral, seja a nível de ações sociais, e mesmo de PRESENÇA em momentos de crise. É sobre isto que gostaria de falar. Uma forma de aumentar a ajuda que a igreja pode oferecer à sociedade, e ao mesmo tempo AUMENTAR exponencialmente a percepção da sociedade para a ação e presença da igreja, seria a criação de uma equipe (ou equipes) de PRONTA-RESPOSTA. Tal equipe, reunindo membros selecionados – oriundos de diversas profissões – com um mínimo de treinamento e disponibilidade de tempo, poderia ser empregada exatamente naquilo que seu nome afirma, PRONTA-RESPOSTA em momentos e locais de crise e necessidade (veja por exemplo os recentes deslizamentos de terra em Petrópolis – RJ). Tal equipe pode ser rapidamente mobilizada e despachada para locais de desastres, áreas de carência e mesmo impactos evangelísticos/assistenciais em áreas de difícil ou sensível penetração, como cracolândias etc. A utilização de camisas identificando a equipe e a igreja (exemplo: EQUIPE DE PRONTA-RESPOSTA / ASSEMBLEIA DE DEUS AAA) será fundamental para, como dito, aumentar a percepção social sobre a relevância da igreja. É uma forma ainda de sair do lugar comum em ambientes urbanos já bem evangelizados, onde muitos ficam, seja dita a verdade, sem saber o que fazer (ou fazer A MAIS) de realmente útil parta a expansão da obra de Cristo em tal contexto.

Jovens podem ser bem empregados nesta obra, mas a presença de adultos é fundamental. A equipe deve primar pela QUALIDADE ao invés da QUANTIDADE. A proatividade deve ser a norma. Idealmente, a equipe deve contar com alguém com conhecimentos médicos mínimos para além de primeiros socorros (técnico em enfermagem, por exemplo), ter contato com clínicas de recuperação de dependentes químicos para encaminhamento, e outros conhecimentos de utilidade. O ideal é que a equipe possa unir capacidade de evangelismo com capacidade de ajuda em múltiplos contextos/problemas e, claro, PONHA A CARA NA RUA.

Para finalizar, que fique claro que tais atividades são responsabilidade de TODOS OS CRENTES, e que a existência de uma tal equipe na igreja não sirva para os demais membros transferirem o peso de suas responsabilidades individuais.

ARSENAL DO CRENTE