domingo, 28 de julho de 2013

Igreja Católica Romana: Uma Radiografia, ebook gratuito de David Martin Lloyde-Jones


O Projeto Castelo Forte disponibilizou para download o pequeno e-book Igreja Católica Romana: Uma Radiografia, de David Martin Lloyde-Jones. Em tempos de visita papal ao Brasil e da visão romântica de muitos que se aproximam, em variados graus, do que se poderia chamar de ecumenismo, este livrete traz importantes assuntos tratados de forma sensata e firme.

Para ler online ou baixar o livro, CLIQUE AQUI.

domingo, 21 de julho de 2013

A Dádiva de Maggie, poema de Mário Barreto França


A Dádiva de Maggie

Numa certa manhã festiva e ensolarada
De um cálido domingo, a alma angustiada
De um piedoso pastor se erguia aos céus, em prece
- prece cheia de fé — pedindo a Deus que desse
A cada coração gelado de seu povo
Uma melhor vontade - um sentimento novo -
Que o levasse a sentir pelas almas perdidas
Esse amor que convence e que transforma vidas,
Para testemunhar, pelas obras da fé,
Que Deus é o mesmo Deus de Abraão, de Jacó e José,
E é sempre o mesmo Pai, de braços sempre abertos,
Para acolher, perdoando, os corações despertos
Do letargo do mal, do horror da treva imensa,
Para a luta da vida e a sagração da crença.
E naquele momento em que esboçava, ansioso,
Para pregar na igreja, um sermão poderoso,
Sentia, no entanto, um medo sem motivo
De que ninguém lhe ouvisse o apelo decisivo
Para dar com amor, à sagrada missão,
Mais do que uma oferta — o próprio coração.

Muito perto dali, a Missão das Montanhas
Combatia o pecado e outras causas estranhas
Que faziam do mal daquela pobre gente
A própria encarnação da miséria inclemente.
E naquela manhã seria levantada
A oferta especial para a causa sagrada.

Havia em sua igreja um número elevado
De abastados casais. Nunca, porém, o estado
De penúria do povo havia-lhes movido
As entranhas do amor, por vê-lo convertido;
Nunca se lhes abriu em mínima piedade
A alma crente, ao notar tanta infelicidade...
Mas, naquela manhã — quem sabe? - iria achar
Deus, nos seus corações, em primeiro lugar?!

Quando o pastor subiu ao púlpito da igreja,
Todos se ergueram e ele orou confiante: Ó, seja,
Nosso Senhor e Pai, feita a Tua vontade
Na alma de quem Te adora em espírito e verdade!
Ensina-nos a amar! Ajuda-nos a crer
Que mais grato, Senhor, é dar que receber!

Sentaram-se, depois. E o piedoso pastor
Começou a pregar, cheio de fé e ardor:
- Lembrai-vos, meus irmãos, dos que vivem sem Cristo,
Dos que morrem sem fé!... Ah! Não vos comove isto?

Mas, enquanto o seu verbo em mensagem fulgia,
Toda a congregação continuava fria...
- Tão fria! - indiferente às desgraças alheias,
Pois, tendo posições e tendo as bolsas cheias
Eram pobres demais em fé e caridade...

Mesmo assim, apelou para a comunidade:
- Iremos levantar agora a nossa oferta!
Que tenha cada qual a sua mão aberta
Para dar ao Senhor e à causa da Missão
Mais do que seu dinheiro, o próprio coração.
A bandeja passava entre as filas de bancos;
Do filho ao pai, do moço ao de cabelos brancos,
Nenhum se decidia a dar o que podia.
E o servo do Senhor no púlpito sentia
O amargor da derrota e a angústia do fracasso...

Foi justamente aí que Deus ergueu seu braço
Para mostrar, num gesto heroico de criança,
A glorificação do amor e da esperança.

No fundo do salão, achava-se sozinha
A pequenina Maggie, a meiga aleijadinha,
Que, apesar de tão pobre e inválida, sabia,
Como ninguém ali, infundir simpatia,
Que era como o frescor de um bálsamo bendito
Nas mágoas e na dor de um coração aflito.

Quando o diácono, tendo a bandeja vazia,
Dela se aproximava, uma prece ela erguia
Como um grito de apelo à bondade divina:
- Tu conheces, Senhor, a minha pobre sina;
Quisera te servir como missionária,
No entanto, nada sei e vivo solitária.
Tu sabes como é grande esta minha pobreza,
Mas conheces também minha grata firmeza
Em dar-te a minha oferta! Eu que não tenho nada,
A não ser minha vida, a ti só consagrada,
E esta simples muleta!...
                                             Ah! Sim, esta muleta! ...
Lembro-me agora bem! Foi ali, na saleta,
Que uma boa senhora, um dia, ma ofertou,
Dizendo-me que foi a melhor que encontrou
Nas lojas da cidade. E eu quero ta ofertar!...
Mas sem ela, Senhor,como é que eu vou andar?
É com ela que eu vou ao parque ver as flores
E os pássaros ouvir cantar-te os seus louvores!
É com ela que eu venho aqui para adorar-te
E vou pregar teu nome ao pobre, em toda parte!

Eu não tenho ninguém por mim; dessa maneira
Ela é o meu apoio e a minha companheira...
Ajuda-me, Senhor! Se assim queres que o faça,
Aqui tens minha oferta! E dá-me a tua graça!

E calma, e decidida, e alegre, deposita
Sua única riqueza - a muleta bonita -
No disco de metal da clássica bandeja.

Um sussurro de espanto ouviu-se em toda a igreja...

O diácono, surpreso e comovido, indaga:
- Que é isso, menina?
                                       - É a minha humilde paga
Por tudo o que Jesus por mim soube fazer!
Nada, nada além disso, eu posso oferecer
À causa das Missões! Aceite-a, por favor!
Deus há de me amparar com a mão do seu amor! 

O diácono, chorando, atravessou o templo,
Levando na bandeja o mais sublime exemplo
De completa renúncia e de abnegação:
- A dádiva de Maggie, o próprio coração
De quem, amando mais a Deus que a própria vida,
Cristalizava a fé na oferta desprendida ‑
Pô-la em cima da mesa e, sem poder falar,
Deixou que o seu apelo alçasse em seu olhar.
E o pastor, tendo a voz embargada de pranto,
Dirigiu-se aos fiéis:
                                    - Maggie deu tudo! E quanto
Ireis dar, meus irmãos, à causa das Missões?
Isso não vos constrange os pétreos corações?
Ela o pôde fazer porque antes soube amar.
Porque deu ao Senhor o primeiro lugar!
Irmãos, não vos comove este quadro sublime?
Reter esta muleta é cometer um crime!
Que fareis, então, a fim de resgatá-la?

Notou-se um burburinho estranho em toda a sala;
E a resposta à questão não se fez esperar:
Cada qual levantou-se e foi depositar
Ao lado da muleta a oferta generosa.
E, um instante depois, qual grande e linda rosa,
O monte singular das notas coloridas
Parecia dizer às almas convertidas:
- Agora, sim, podeis louvores entoar,
Pois colocastes a Deus em primeiro lugar!

Alegre e comovido, o piedoso pastor
Do púlpito desceu e foi, cheio de amor,
Levar à aleijadinha a muleta bonita,
Dizendo-lhe:
                         — Aqui tens a dádiva bendita
Que tua alma de santa ao Senhor consagrou,
E fez voltar a Deus a gente que pecou.
Teu gesto de piedade e de abnegação
Teve mais esplendor que a luz do meu sermão!
Foi o apelo melhor que esta Igreja atendeu,
E, pela generosa oferta que ela deu,
Resgatou-a também! Oh, aceita-a de novo!
É a justa gratidão da alma do nosso povo!

                               * * *

E desde aquele dia a Missão das Montanhas
Achou numa muleta o apoio singular
Que fez mover do povo incrédulo as entranhas
Pra dar a Deus, na vida, o primeiro lugar!

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Cursos Bíblicos e Teológicos gratuitos


O blog Arsenal do Crente, além de posts de interesse para o cristão atuante, também objetiva ser um repositório de links de valor para a informação e capacitação cristã. Você pode conferir as muitas seções de links (como Recursos Úteis, Literatura para Evangelização, Devocionais, Apologética etc) na barra lateral do blog. 
Hoje destacaremos os links de diversos cursos gratuitos (online ou através de livros/apostilas para download gratuito). São cursos teológicos, para plantadores de igreja, para neófitos (iniciantes na fé) etc. Excelentes tanto para sua edificação como para discipulado!

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Confira os links de trinta e cinco revistas evangélicas!


O blog Arsenal do Crente, além de posts de interesse para o cristão atuante, também objetiva ser um repositório de links de valor para a informação e capacitação cristã. Você pode conferir as muitas seções de links (como Recursos Úteis, Literatura para Evangelização, Devocionais, Apologética etc) na barra lateral do blog. 
Hoje destacaremos os links de 35 revistas evangélicas. Você conhece todas? A maioria? Algumas? Confira!:

REVISTAS EVANGÉLICAS: