quinta-feira, 29 de julho de 2010

MARINA SILVA, POTIRA E OS MILAGRES AMAZÔNICOS

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 Suzuki e Márcia - ATINI Voz pela Vida
Esta é uma daquelas cenas que a gente custa a apagar da memória. No meio de uma conferência importante, de gente grande, eis que uma menininha linda e despachada se aproxima da ilustre preletora. Com toda desenvoltura entrega-lhe um colar indígena, tasca-lhe um beijo estalado e posa sorridente para as fotos.

A preletora ilustre chama-se Marina Silva. A indiazinha despachada será chamada aqui de Potira.

Quanto mistério, quanta dor, e quanta esperança este encontro evoca. As duas nasceram na floresta amazônica, as duas enfrentaram a dureza da vida na mata. As duas estavam destinadas a engrossar as fileiras de brasileiras excluídas, anônimas e invisíveis.

Marina nasceu filha de seringueiro, tomou muito banho de igarapé e comeu pirarucu com farinha nas beiradas dos rios. Potira nasceu filha de índia solteira e por isso não chegou a comer nada, não tomou banho, nem lhe cortaram o cordão umbilical.

Marina ouvia as histórias do avô enquanto espiava a chama fina da lamparina nas noites escuras da mata. Potira não ouviu nada, só o choro abafado da mãe, obrigada a abandoná-la na floresta por conta da sua solteirice.

Marina imaginava o futuro enquanto se embalava na rede e sonhava um dia aprender as letras. Potira não teve rede, foi enrolada numas folhas de bananeira brava e largada perto de um toco de pau na beira da capoeira.

Marina se vestia com camisa de manga comprida para se proteger dos carapanãs e dos marimbondos, enquanto seguia o pai pelas picadas estreitas do seringal. Potira não conseguiu se proteger das formigas que se aproximaram e começaram a comer a placenta ainda ligada ao seu corpinho recém-nascido. Nem dos insetos que picaram suas pernas e seu rosto naquela noite comprida e chuvosa.

Marina mudou seu destino quando desafiou a sorte - teve coragem de pedir ao pai que a deixasse sair para estudar na cidade grande. A esperança de Potira surgiu quando duas tias decidiram escondê-la numa roça velha e correr por 4 horas na mata até o acampamento dos missionários.

Marina esperou até os 16 anos para conseguir decifrar as primeiras letras do alfabeto. Potira esperou 36 horas na mata até ser resgatada e salva da morte.

Dois milagres, duas histórias de superação, de desafio às leis da probabilidade. Marina aprendeu a ler no Mobral, veio a ser professora, doutora, senadora, ministra. Hoje é candidata a presidência da república. Potira foi adotada por uma professora paulistana casada com gaúcho, e ganhou duas irmãs rondonienses. É a caçula e o xodó da família.

O encontro da foto aconteceu recentemente num grande evento público em Brasília. Potira entregou a Marina Silva o colar em nome das crianças indígenas sobreviventes do infanticídio que são atendidas pela ATINI.

Em seguida, Kakatsa Kamaiurá, secretário geral da organização, também sobrevivente, tomou o microfone e fez seu apelo. Queria saber de Marina se ela se comprometia a defender o direito das crianças indígenas em risco de infanticídio. Marina respondeu emocionada que toda criança tem direito à vida e que ela priorizaria, em seu governo, os direitos dessas crianças.

Potira saiu toda saltitante, rindo orgulhosa por ter tirado foto com uma mulher tão importante.

.......

Eu conheço a Marina pessoalmente, ela acompanha nossa trajetória desde 2005 e já me ouviu por mais de uma hora atentamente em seu gabinete. Mostrou sensibilidade e nos encorajou muito em nossa luta pela dignidade das crianças indígenas. É a única que recebe os indígenas, que os escuta. É também uma crente comprometida, verdadeira, e uma pessoa de confiança e capacidade administrativa.

Eu "marinei" definitivamente. Convido você a ler os 12 pontos do texto abaixo e a se cadastrar no site http://www.movimentomarinasilva.org.br/ para apoiar a candidatura da Marina. Vamos acreditar em milagres e lutar contra as probabilidades!

segunda-feira, 26 de julho de 2010

A União de Blogueiros Evangélicos precisa de sua ajuda!

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Car@s blogueir@s,

Com muita alegria, dirigimo-nos a todos quantos participam da União de Blogueiros Evangélicos para dizer que estamos felizes porque até aqui o Senhor tem nos ajudado, e que pela sua imensa graça o número de “peixinhos” cresce a cada dia. No momento estamos próximos da marca dos 9 mil membros.
Entretanto, gostaríamos de levar a todos os ubeanos certa preocupação acerca da nossa Rede hospedada na plataforma ning.

Como deve ser de conhecimento de muitos de vocês, recentemente a plataforma ning anunciou o término dos planos totalmente gratuitos para seus usuários. A nova direção da empresa estabeleceu que a partir do dia 20 de julho de 2010, todos os seus serviços serão pagos, com a opção de três planos disponíveis.

Em razão do tamanho da nossa Rede, com usuários sempre ativos e que usam basicamente todos os recursos disponíveis, chegamos à conclusão que o plano adequado para a União de Blogueiros Evangélicos é o Ning Pro, com o custo anual de $ 499,95 (dólares), algo em torno de R$ 880,00 (oitocentos e oitenta reais).

Como se vê, o valor é considerável, de modo que ventilamos a possibilidade de extinguirmos a Rede e continuarmos somente com o blog.  Entretanto, essa opção foi logo rejeitada, em razão de acreditarmos na importância da comunidade especialmente pela forma como ela promove maior interação entre os blogueiros.

Partimos, então, para uma segunda opção: pagarmos o valor necessário.

É claro que ninguém gosta de pagar por serviços na internet, principalmente pelo fato de termos à disposição várias ferramentas oferecidas gratuitamente. Ocorre que chegamos à conclusão que a busca por uma nova plataforma poderia, no momento, trazer grandes transtornos. Além disso, observamos também que essa seria uma ótima oportunidade para verificamos o grau de comprometimento dos membros da UBE, e o nível de colaboração dos envolvidos.

Vale dizer, oportunamente, que a UBE nunca teve a intenção de lucro. Tivemos várias propostas neste sentido. Mas, foram todas rejeitadas em virtude da consciência de que ela se trata realmente de uma união, que visa congregar blogueiros em prol da pregação do evangelho na internet.

Assim, visando a angariar fundos para darmos a devida manutenção para a Rede da União de Blogueiros Evangélicos, lançamos nesta oportunidade uma corrente de colaboração, denominada “Meu Blog Ajuda a UBE”.

Para ajudar, basta clicar no selo acima (ou abaixo) para ser redirecionado para o site do Pagseguro, onde você poderá fazer a doação do valor que você estipular, cinco, dez, vinte reais etc.

Por questão de transparência e também de retribuição, faremos a devida prestação de contas dos valores arrecadados, bem ainda a publicação dos links dos blogs que participam da campanha, com uma lista que ficará disponível tanto no site quanto na rede da UBE. Além disso, os blogs contribuintes poderão ostentar em suas respectivas página um selo com dizeres: “Meu blog ajuda”.

Contamos com a sua colaboração!

Em Cristo!

Equipe UBE

Para contribuir clique no ícone abaixo:



domingo, 25 de julho de 2010

Ministério do Turismo oferece cursos de Inglês e Espanhol gratuitos


O Ministério do Turismo está oferecendo cursos de Inglês e Espanhol, online e gratuitos. Os cursos são oferecidos em três módulos, Básico, Profissional e Regional. Leia um trecho da apresentação dos cursos:

"Os cursos do Olá, Turista! permitem ao aluno interagir com a escola e com os conteúdos sem limite de acesso. A estrutura de atividades possibilita o desenvolvimento de todas as habilidades necessárias para que o aluno consiga se expressar dentro de um novo idioma, como: a fala, a escuta, a escrita e a leitura. Este tipo de solução atende desde alunos que não apresentam nenhum conhecimento do idioma até alunos do nível avançado."


Visite o site: http://www.olaturista.org.br/
 
Fonte: Blog Bradante

terça-feira, 20 de julho de 2010

O EVANGELISMO SIMPLES DE JESUS

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Patrick Dugan

Cinco anos atrás me mudei para um novo bairro. Logo que cheguei à Rua Lajeado, pensei em evangelizar nossos novos vizinhos. Claro, sendo eu um missionário veterano, saberia muito bem o que fazer... (Que nada!) Como “religioso profissional”, já atravessara o Brasil e até outros países para evangelizar. No entanto, para minha vergonha, nunca havia ganhado nem um vizinho para Cristo. Lia os livros sobre evangelismo e mergulhava nos textos sobre crescimento da igreja. Porém, no meio de tanta complicação, desenvolvi algumas atitudes, certos hábitos e “síndromes”, que me afastaram do evangelismo simples de Jesus.

Minha falta de sucesso em evangelizar os vizinhos tem me levado a refletir sobre a forma tão humana e simples com que Jesus se relacionava com as pessoas no seu trabalho missionário. É claro que, dependendo da situação, Jesus agia com rigor.

No dia-a-dia com os vizinhos, precisamos aprender da simplicidade de Jesus. Um texto que tem me impressionado muito é o de João 1.35-50, no qual encontramos as primeiras atividades evangelísticas de Jesus. Certamente é uma passagem que devemos estudar com cuidado. Nela, notaremos quatro características do evangelismo simples de Jesus que podem nos livrar de algumas “síndromes” complicadas e nos encorajar a imitá-lo. Tenho procurado seguir o modelo, e, para minha alegria, na Rua Lajeado, já está começando a funcionar!

O diálogo

As primeiras palavras evangelísticas de Cristo, registradas na Bíblia, foram: “O que vocês querem?” Oh, foi uma pergunta!

João Batista estava na companhia de dois discípulos quando viu Jesus passar. Na hora ele disse: “Eis o Cordeiro de Deus!” Os dois discípulos, ouvindo isso, seguiram Jesus. E este, que não somente sabia toda a verdade, mas é a Verdade, voltando-se para eles, lhes fez uma pergunta, um convite para o diálogo.

Eu, e talvez você também, fomos orientados a pensar em evangelismo como um monólogo. Eu tenho a verdade, o meu vizinho não a tem. Eu falo e ele escuta. Certo? Um bom evangelista é aquele que fala bem. Não faz muitas perguntas. É especialista em respostas. Só que, muitas vezes, isso não funciona. Especialmente quando se trata dos nossos vizinhos.

A postura de conhecedor, de superior, é impessoal e ofensiva às pessoas. Um dos moradores do nosso bairro desabafou um dia:

“Não entendo esse pessoal. O cara chega ao meu portão e dispara a falar que nem metralhadora. Não sei se ele tem um número de pessoas para evangelizar por dia, ou se ganha dinheiro com isso, ou sei lá o quê...”

Eu não tive como lhe responder.

Quando adotamos o método de evangelismo ao estilo “monólogo”, descobrimos que as pessoas não nos escutam. Nem fizemos a metade da nossa apresentação e aparecem os bocejos e os sinais de aborrecimento e de cansaço. Então passamos a falar mais alto ou mais enfaticamente.

Jesus começou sua carreira missionária com uma pergunta. Quem sabe, se seguirmos esse exemplo simples dele e começarmos a fazer perguntas e a ouvir respostas, quebraremos a “síndrome do monólogo” e ganharemos o direito de sermos ouvidos?

O processo

No texto citado, Jesus tem encontros rápidos e transformadores com vários jovens. Entretanto nem tudo foi tão instantâneo... Eram instantes em um processo. Esse processo começara havia mais de vinte anos na formação religiosa daqueles jovens judeus, culminando anos depois em maturidade e em um honrado apostolado. Mesmo na ocasião em que deram os primeiros passos, levaram ainda alguns meses até se decidirem por seguir a Jesus definitivamente (Mt 4). O encontro com ele era um momento crucial, com certeza, mas fazia parte de um processo.

Aqui encontramos outra “síndrome” que nos afasta da simplicidade de Jesus e nos causa muita ansiedade. Achamos que é nosso dever levar as pessoas a uma decisão imediata. Temos a idéia de que, se encontrarmos a palavra certa, se tivermos uma unção mais poderosa ou uma técnica mais apurada, a pessoa irá se render aos pés de Jesus imediatamente.

Na Rua Lajeado, minha tarefa não é ganhar todo mundo “de uma tacada só”. Preciso de sabedoria para discernir em que posição as pessoas se encontram nesse processo, e ajudá-las a dar o passo seguinte. Nem sempre aquela é a hora de ganhar a pessoa. Alguns vizinhos têm necessidades físicas que precisam ser atendidas primeiro, e outros carecem de bons modelos para se sentirem motivados. Em determinados casos, será necessário derrubar as barreiras intelectuais. Tenho vizinhos que precisam de libertação espiritual, porque tiveram envolvimento com o espiritismo. Muitos necessitam de oração. É bom dar-lhes um pouco de tempo. Assim o coração deles pode amolecer a ponto de reconhecerem sua necessidade de Deus. Chegará a hora da persuasão, do confronto e da decisão, mas nem sempre o dia é hoje.

Sem pressão, sem necessidade de mostrar serviço, preciso fazer minha parte... e você, na sua rua, fazer a sua. Como Jesus, com muita simplicidade, precisamos discernir em que etapa a pessoa se encontra em seu “processo”, e ajudá-la a seguir adiante. Devemos procurar ser amigos, dar bom exemplo, emprestar um livro, explicar a Bíblia, oferecer oração, ou convidar para ir à igreja. Acompanharemos a cadência do trabalho do Espírito na vida do vizinho.

O tratamento individual

Nos versículos 29 a 51, podemos observar as diversas formas que Jesus usou para chamar aqueles homens para segui-lo.

Vejamos como o chamado é diferente para cada pessoa:

– João Batista recebe uma revelação vinda diretamente de Deus (vv. 29-34).

– André e o outro discípulo passaram o dia com Jesus (v. 39).

– Simão Pedro, levado pelo irmão, encontra-se com Jesus e este muda-lhe o nome (vv. 40-42).

– Jesus encontra Filipe e lhe dá uma ordem: “Segue-me” (v. 43).

– Natanael, depois de ouvir Filipe, aproxima-se de Jesus cheio de dúvidas e se rende diante do conhecimento sobrenatural dele (vv. 45-51).

Precisamos deixar Jesus trabalhar de forma singular na vida das pessoas. Às vezes tentamos ser mais organizados do que Deus! Levanta-se a “síndrome da metodologia”. Somos fascinados por categorias, métodos e fórmulas. (Quatro temperamentos, sete tipos de inteligência, quatro leis espirituais...) Mas o fascínio de Deus é para cada pessoa, individualmente. O importante não é onde elas fizeram o compromisso ou o que elas disseram, mas o resultado final, se o indivíduo se arrependeu dos pecados, exerceu fé em Jesus e se relaciona com ele.

É como nas histórias de amor e casamento. Cada uma é diferente. Um amigo meu viu aquela que seria sua esposa no outro lado de uma sala e disse consigo mesmo: “É ela”, e pronto. Outros cresceram juntos na mesma rua, e a amizade tomou um rumo diferente. Alguns fizeram da cerimônia um espetáculo suntuoso. Já outros se casaram na sala da sua humilde casa. Mas o importante é que todos vivam um relacionamento de amor.

No reino de Deus é assim também. Alguns não sabem a hora em que fizeram a decisão, foram batizados da forma “errada”, não tiveram um discipulado formal, ainda não conseguiram deixar de fumar, e são discípulos de Cristo. Por outro lado, há pessoas que sabem o dia da conversão, dominam o vocabulário evangélico, foram batizados por imersão e falam em línguas estranhas, mas não demonstram as marcas de um discípulo de Jesus.

As pessoas da Rua Lajeado não entrarão no reino de maneira idêntica. Daqueles que já se decidiram,cada uma vem por um caminho próprio. O primeiro homem a se converter, angustiado por uma separação conjugal, leu um livro sobre perdão e depois se decidiu em um culto público. Outra vizinha, após receber oração por uma enfermidade, orou sozinha e falou que “nasceu de novo”. O marido dela vem acompanhado-a, devagar e sempre. Mãe e filha oraram em minha casa junto com minha esposa. Cada uma foi a Jesus de forma diferente,mas vivem hoje um relacionamento com ele.

Os Relacionamentos

É interessante notar no texto de João o importante papel dos relacionamentos nas primeiras conversões a Jesus.

Vejamos a seqüência:

- João Batista era primo de Jesus.

- João indica Jesus a seus discípulos, e um destes era André.

- André apresenta Pedro.

- Filipe, da mesma cidade e provavelmente um conhecido da turma, leva Natanael.

Parece que complicamos muito essa forma simples de Jesus que aproveitava os contos naturais. Esquecemo-nos de que até hoje a maioria das pessoas vem para Jesus por meio de relacionamentos, talvez até em 80% dos casos, segundo alguns pesquisadores.

Nos dias de hoje, somos acometidos pela “síndrome da mídia”. Estamos cada vez mais envolvidos com tecnologia. É rádio, televisão, telemensagens, publicações, placas luminosas e agora a Internet. E enquanto estamos comprometidos com projetos mirabolantes, não cultivamos relacionamentos – com parentes, amigos, colegas de trabalho e vizinhos – que oferecem maior potencial para a evangelização.

Com certeza Jesus ganhou pessoas nos encontros casuais que teve através das pregações que fez às multidões, e não duvido de que aproveitaria a mídia atualmente. Porém, nesse primeiro episódio missionário dele, como na maioria dos casos hoje,o evangelho se alastra por meio de relacionamentos. Olhemos para nossa experiência. Qual foi a influência principal no processo de aceitarmos a Cristo? Uma família? Um colega da escola ou do trabalho? Um vizinho? Façamos uma pesquisa entre os membros da nossa igreja. Ficaremos surpresos. Na sua grande maioria, as pessoas foram alcançadas por meio de relacionamentos.

Isso quer dizer o quê, para mim, que moro na Rua Lajeado? Que preciso aprender a me relacionar melhor com os não-cristãos da minha rua. Meu maior desafio não é aperfeiçoar minha técnica evangelística, mas me relacionar com naturalidade e amor. Meus vizinhos não são “escalpos” ou troféus para provar minha espiritualidade. São pessoas de inestimável valor, portadoras da imagem de Deus. Eu também sou humano. Preciso me relacionar com eles não como pastor, nem guru, mas como um homem frágil que foi transformado por Jesus. Aqui no Sul isso significa tomar chimarrão e jogar conversa fora (bater um bom papo) Requer tempo para conversas na frente de casa sobre serviço, política e cortadores de grama. Para as mulheres, uma xícara de açúcar emprestada e o chá para curar uma gripe é o caminho. É mostrar interesse pela pessoa como pessoa, não como “alma”. Usando a ponte de relacionamento, mais pessoas virão a Jesus.

O evangelismo simples de Jesus me ajuda a ver com mais clareza o que Deus quer de mim, ali na Rua Lajeado.

Por envolver diálogo, preciso me preocupar em fazer perguntas e esperar as respostas;

Por ser um processo, não preciso me apavorar em chegar ao alvo imediatamente;

Por ser individual, minha preocupação não deve ser com os detalhes de um método perfeito, mas deve ser levar as pessoas a um relacionamento com Deus;

Por ser relacional, minha tarefa é construir pontes de amizade.

Só agora, no final destes primeiros cinco anos em que moro na Rua Lajeado, é que estamos vendo alguns resultados. Cada terça-feira nos reunimos em uma casa diferente para um estudo bíblico, e assim vamos revezando. Somos aproximadamente vinte pessoas. Algumas já se posicionaram e estão se integrando à igreja local. Outras ainda se encontram com um pé atrás. Entretanto estou mais tranqüilo, porque sei que Deus quer de mim um evangelismo simples... como o de Jesus.

(in Revista Mensagem da Cruz - Patrick Dugan reside em São Leopoldo, RS. É missionário norte-americano e um dos diretores da Editora Betânia. E-mail: patrick.bernard@terra.com.br)
 

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Primeiros passos para a edificação de templos

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Shileon Martins

Felizmente as igrejas crescem e necessitam ampliar ou construir um novo templo. Depois de tomada esta decisão, quais são os próximos passos?

O arquiteto

Ainda que não seja uma prática corrente, antes de se buscar um local deve-se fazer contato com um arquiteto. Este pode ser um profissional que já congrega na igreja local, pode ser alguém de relacionamento da liderança ou ainda um profissional com trabalho reconhecido na cidade. Independente do profissional, preferentemente, deve ser alguém com alguns anos de prática.

As necessidades

Feita esta escolha, devem-se definir internamente quais são as necessidades da igreja local. O arquiteto pode ajudar grandemente neste aspecto, sugerindo itens a serem considerados esta fase de concepção. Como necessidades entendemos a capacidade esperada para o novo templo e o espaço desejado para músicos, coral, salas, sanitários, escritórios e estacionamento. Deve-se também considerar já nesta etapa quais são as necessidades de ampliação em um futuro próximo.

O local

O passo seguinte é a escolha do local onde a geografia, topografia, geometria do terreno, tipo de solo, estrutura urbana, insolação, ventos, legislação de uso e ocupação do solo serão analisados. Uma vez pré-selecionado o local deve-se analisar detalhadamente se o local atenderá as necessidades enumeradas para então decidir se o local é viável para este tipo de edificação. É preciso compreender cada necessidade e suas implicações no futuro projeto já que todos são de suma importância na definição do conceito arquitetônico e construtivo.

As normas

Todo município possui leis que regulam o uso e a ocupação do solo. Estas leis e normas diferem de município para município e estão disponíveis nas prefeituras. Elas regulam e definem o que é permitido no ato de edificar. Nelas estão contidas taxas de ocupação (área máxima permitida para edificação), recuos frontais e laterais, área permeável, se a zona permite edificação de templos, alinhamento predial, altura da edificação, vagas para estacionamento por área construída, acessibilidade ao deficiente físico, isolamento acústico e outros aspectos. É especialmente importante o conhecimento da ABNT NBR 9050, norma esta que também trata das condições de acessibilidade as edificações.

O conforto

Um outro aspecto para a edificação de um templo que muitos não dão a devida importância é o conforto ambiental, que tem relação com a concepção e o posicionamento da edificação que será implantada no terreno escolhido. Conforto ambiental refere-se a conforto térmico, conforto luminoso e acústica arquitetônica. O conforto térmico está relacionado ao clima e ao posicionamento da edificação em relação ao sol, ventilação natural e o desempenho térmico dos materiais utilizados para edificação. Conforto luminoso é aquele que proporciona um melhor aproveitamento da iluminação natural e artificial na edificação. A acústica arquitetônica tem profunda relação com a forma interna do edifício. Existem dois tipos de problemas acústicos: isolamento e absorção. Isolamento que visa a obtenção das boas condições de sossego e trabalho. Absorção procura o bom condicionamento acústico dos ambientes, ou seja, a boa audição. Se esta questão do conforto ambiental for bem estudada já na concepção do projeto, teremos um mínimo de esforço fisiológico das pessoas que ocupam o espaço edificado em relação à luz, ao som, ao calor, ventilação e isto resultará em economia.

O custo do profissional

Um profissional devidamente habilitado saberá apoiar a liderança da igreja em todas as fases. E, ao contrário do que muitos pensam e como ocorre em diversas áreas, a contratação deste profissional nem sempre representa gasto extra. Se a igreja for organizada e planejada verá que no fechamento da contas haverá economia, inclusive de tempo.

Um local de inspiração

Como um lugar de reunião para pessoas exercitarem sua fé, o templo é uma construção para oração e culto a Deus. O propósito desta construção é ajudar-nos a conectar com Deus, e sua característica essencial única é de inspirar. É apropriado, então, que ela reflita algo de belo. Ressalto, porém, que belo não é sinônimo de custos elevados. Na construção de um templo o objetivo não deve ser de impressionar pessoas, mas de criar um ambiente agradável e funcional. A arquitetura pode e deve sustentar os valores da nossa fé.

Fonte: Instituto Jetro
Reprodução Autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado o autor e o site www.institutojetro.com e comunicada sua utilização através do e-mail artigos@institutojetro.com

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Como evangelizar os filhos

P. Eu gostaria de saber como ganhar os meus filhos para Cristo. Eles estão iludidos com as coisas do mundo e eu gostaria de levá-los para a igreja.

Embora nós pais sempre achemos que nossos filhos são muito especiais, na verdade são como qualquer outra pessoa de sua idade e a evangelização deles ou a chance de virem a Cristo é igualmente semelhante. Talvez, a única coisa que realmente diferente é a nossa condição como evangelistas enquanto pais. Não estou falando apenas do fato de que nosso testemunho é muito mais conhecido dos filhos do que o de qualquer outro evangelista que possam encontrar. Isso é uma bênção. Falo do fato de que, principalmente para os adolescentes, o que os pais dizem está sob grave juízo. Na ânsia de conquistar sua independência, tudo que vem dos pais, toda a amorosa orientação, parece prendê-los à infância, e por isso discutem, esbravejam, rejeitam e se rebelam. Assim, a evangelização de filhos adolescentes depende de uma saudável mudança no relacionamento, quando os pais passam a ver os filhos como pessoas mais responsáveis por suas decisões. Por outro lado, os pais podem favorecer o relacionamento dos filhos com jovens cristãos preparados para a evangelização. Se isso for feito de modo discreto, a igreja pode ajudar os pais na evangelização de seus filhos. Finalmente a oração: Muitos pais não percebem a importância da oração e não sentem que estão fazendo algo enquanto oram. Não cansamos de dizer que a oração somente não é suficiente, Jesus mandou pregar! Mas pregar sem oração também não funciona.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Editora Fiel oferece diversos recursos gratuitos

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  Mais imagens de uso livre em Imagens Cristãs no Flickr

No site da Editora Fiel são disponibilizados excelentes recursos gratuitos para download. São e-books, audiobooks, revistas (Fé para Hoje) pregações em áudio e vídeo (como as das excelentes Conferências Fiel), um CD com músicas infantis, walpappers, etc. A cada mês a Editora Fiel disponibiliza um livro de seu catálogo, para download gratuito. Este mês está sendo disponibilizado o livro Porque Acreditar na Bíblia, de John Blanchard. Para ter acesso a todos os recursos basta preencher um cadastro com nome e e-mail AQUI.

Cabe lembrar iniciativa semelhante (aparentemente descontinuada), promovida há algum tempo pela Editora Mundo Cristão, que chegou a disponibilizar para download livros como o clássico Ortodoxia, de G. K. Chesterton, dentre outros.

Que estes nobres exemplos inspirem outras editoras evangélicas a compartilharem também com toda a Igreja algo de seu catálogo, para edificação daqueles de poucos (ou já tão comprometidos) recursos. O retorno em divulgação da Marca com certeza é muito interessante, neste tempo de proliferação das redes sociais e seu poder de célere disseminação das informações.

Registramos aqui nossos parabéns por estas louváveis iniciativas. E qualquer editora que promova iniciativa semelhante, pode nos contatar que terá aqui e em nossos canais em outras redes sociais divulgação garantida. 

Sammis Reachers

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Tráfico internacional de mulheres: O Brasil no mapa

Um relatório recente da ONU aponta o Brasil como rota do tráfico sexual de mulheres.
Embora os fatos sejam de conhecimento geral a muito tempo, a notícia apresentou alguns fatos novos e repercutiu em diversos meios de comunicação, mas o assunto precisa de muito mais divulgação e atenção das autoridades e da sociedade. Que a igreja possa se engajar nesta causa, alertando os irmãos, a sociedade e vítimas em potencial; denunciando aliciadores e esquemas; e principalmente orando por todas as vidas enredadas neste lodaçal. 

Leia abaixo notícia publicada no Estadão:
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Europa Ocidental tem 140 mil 'escravas sexuais', diz relatório da ONU

Segundo relatório, mercado movimenta R$ 5,5 bi anuais; organização vê aumento no número de vítimas brasileiras.


Cerca de 70 mil mulheres são vítimas de tráfico sexual para a Europa Ocidental anualmente, segundo estima um relatório da UNODC (agência da ONU para Drogas e Crime).
Segundo o documento O Tráfico de Pessoas para a Europa para Exploração Sexual, haveria atualmente cerca de 140 mil mulheres obrigadas a trabalhar no mercado do sexo na região.
A ONU avalia que essas 140 mil mulheres traficadas façam ao todo cerca de 50 milhões de programas anuais, a um custo médio de 50 euros por cliente (cerca de R$ 109), movimentando um total de 2,5 bilhões de euros (R$ 5,47 bilhões).
O relatório da ONU foi divulgado na Espanha pelo diretor-executivo da UNODC, Antonio Maria Costa, para coincidir com o lançamento da campanha internacional Coração Azul de combate o problema.
"Os europeus acreditam que a escravidão foi abolida há centenas de anos. Mas olhem em volta - os escravos estão em nosso entorno. Precisamos fazer mais para reduzir a demanda por produtos feitos por escravos e por meio da exploração", afirmou Costa.
Origens
O relatório da ONU cita a região dos Bálcãs como a principal origem das mulheres traficadas para a Europa Ocidental (32% do total), seguida dos países do ex-bloco soviético (19%), mas observa também um aumento no número de mulheres brasileiras traficadas (as sul-americanas são 13% do total).
Segundo a organização, a maioria das vítimas brasileiras de tráfico sexual para a Europa são originárias de regiões pobres no norte do país, principalmente nos Estados do Amazonas, do Pará, de Roraima e do Amapá.
O relatório observa ainda que as vítimas sul-americanas (principalmente do Brasil e do Paraguai) são traficadas principalmente para Espanha, Itália, Portugal, França, Holanda, Alemanha, Áustria e Suíça.
Em Portugal, dados do governo local divulgados na semana passada indicam que as brasileiras são 40% das mulheres traficadas no país.
Na Espanha, segundo os dados da ONU, o número de vítimas brasileiras e paraguaias ultrapassou desde 2003 o de vítimas colombianas, antes majoritárias no país. 

Números
O total de 140 mil mulheres traficadas na Europa foi estimado pela ONU com base no número de 7.300 vítimas detectadas na Europa Ocidental em 2006. A organização estima que 1 em cada 20 vítimas seriam detectadas, indicando um total de 140 mil.
A agência estima ainda que o mercado tem uma renovação em média a cada dois anos, levando ao número de 70 mil novas vítimas a cada ano para substituir as que conseguem deixar a condição.
O relatório da ONU, porém, questiona alguns números de pesquisas sobre o tema. O documento cita uma estimativa de 700 mil mulheres trabalhando como prostitutas na Europa Ocidental (incluindo as que trabalham sem coerção).
Mas ao confrontar esse número com as pesquisas que indicam uma média de 6% dos homens pagando por sexo a cada ano nesses países, a organização estima que isso levaria a uma média de dez clientes anuais por prostituta, um número extremamente baixo mesmo que se tratassem de clientes regulares.
Para a organização, ou menos mulheres trabalham como prostitutas ou mais homens estão pagando por sexo com elas - ou ambas as coisas. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC. 
 

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Lista de todas as Bodas (de casamento e aniversário)


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Boda (pronuncia-se "bôda") é a festa que celebra o aniversário de casamento. No Brasil. é costume dizer Bodas, no plural. As bodas de prata (vinte e cinco anos de casamento) e de ouro (cinqüenta) são as mais conhecidas e comemoradas.
Todas as datas e aniversários são importantes para os casais felizes. Mas enquanto as comemorações dos primeiros aniversários de casamento passam-se na intimidade, em geral as bodas maiores assumem um caráter eminentemente social. É quando a comemoração exige maior brilho e maior destaque. Em geral, não só a família, mas todos os amigos são convocados para participar do acontecimento.
Poucas pessoas conhecem a origem etimológica da palavra boda. Ela provém da palavra latina votum, que significa promessa. Desta forma, quando se diz "minha boda" estamos dizendo "minha promessa".
De acordo com o seu significado religioso, sem dúvida é a promessa por excelência, que um homem e uma mulher podem fazer diante de Deus, realizando seu compromisso de esposo e esposa diante de um altar consagrado. Uma promessa para toda a vida, e esse é o ditame de seu ritual.
Por isso esse momento tão especial deverá ser comemorado em toda sua magnitude, unido a cada um dos elementos que contribuem para que essa promessa tenha a força simbólica que merece.

Nota do Arsenal: É comum também Igrejas e Ministérios comemorarem suas Bodas.
Embora ocorram variações nos materiais associados, a lista abaixo é a que encontramos mais freqüentemente: 

01º - Bodas de Papel
02º - Bodas de Algodão
03º - Bodas de Couro ou Trigo
04º - Bodas de Flores, Frutas ou Cera
05º - Bodas de Madeira ou Ferro
06º - Bodas de Açúcar ou Perfume
07º - Bodas de Latão ou Lã
08º - Bodas de Barro ou Papoula
09º - Bodas de Cerâmica ou Vime
10º - Bodas de Estanho ou Zinco
11º - Bodas de Aço
12º - Bodas de Seda ou Ônix
13º - Bodas de Linho ou Renda
14º - Bodas de Marfim
15º - Bodas de Cristal
16º - Bodas de Safira ou Turmalina
17º - Bodas de Rosa
18º - Bodas de Turquesa
19º - Bodas de Cretone ou Água Marinha
20º - Bodas de Porcelana
21º - Bodas de Zircão
22º - Bodas de Louça
23º - Bodas de Palha
24º - Bodas de Opala

25º - Bodas de Prata

26º - Bodas de Alexandrita
27º - Bodas de Crisoprásio
28º - Bodas de Hematita
29º - Bodas de Erva
30º - Bodas de Pérola
31º - Bodas de Nácar
32º - Bodas de Pinho
33º - Bodas de Crizopala
34º - Bodas de Oliveira
35º - Bodas de Coral
36º - Bodas de Cedro
37º - Bodas de Aventurina
38º - Bodas de Carvalho
39º - Bodas de Mármore
40º - Bodas de Esmeralda
41º - Bodas de Seda
42º - Bodas de Prata dourada
43º - Bodas de Azeviche
44º - Bodas de Carbonato

45º - Bodas de Rubi

46º - Bodas de Alabastro
47º - Bodas de Jaspe
48º - Bodas de Granito
49º - Bodas de Heliotrópio

50º - Bodas de Ouro

51º - Bodas de Bronze
52º - Bodas de Argila
53º - Bodas de Antimônio
54º - Bodas de Níquel
55º - Bodas de Ametista
56º - Bodas de Malaquita
57º - Bodas de Lápis-lazúli
58º - Bodas de Vidro
59º - Bodas de Cereja

60º - Bodas de Diamante

61º - Bodas de Cobre
62º - Bodas de Telurita
63º - Bodas de Sândalo
64º - Bodas de Fabulita
65º - Bodas de Platina
66º - Bodas de Ébano
67º - Bodas de Neve
68º - Bodas de Chumbo
69º - Bodas de Mercúrio
70º - Bodas de Vinho
71º - Bodas de Zinco
72º - Bodas de Aveia
73º - Bodas de Manjerona
74º - Bodas de Macieira

75º - Bodas de Brilhante ou Alabastro

76º - Bodas de Cipestre
77º - Bodas de Alfazema
78º - Bodas de Benjoim
79º - Bodas de Café
80º - Bodas de Nogueira ou Carvalho
81º - Bodas de Cacau
82º - Bodas de Cravo
83º - Bodas de Begônia
84º - Bodas de Crisântemo
85º - Bodas de Girassol
86º - Bodas de Hortênsia
87º - Bodas de Nogueira
88º - Bodas de Pêra
89º - Bodas de Figueira
90º - Bodas de Álamo
91º - Bodas de Pinheiro
92º - Bodas de Salgueiro
93º - Bodas de Imbuia
94º - Bodas de Palmeira
95º - Bodas de Sândalo
96º - Bodas de Oliveira
97º - Bodas de Abeto
98º - Bodas de Pinheiro
99º - Bodas de Salgueiro
100º - Bodas de Jequitibá 

Fonte:  http://www.portaldafamilia.org.br