Indígenas
O
Brasil possui em torno de 340 grupos e subgrupos indígenas, os quais falam 189 LÍNGUAS.
Desses 340, 121 nunca ouviram falar do Evangelho. E se você imagina que essas
tribos estão apenas na imensidão da Floresta AMAZÔNICA, engana-se: apenas no
Nordeste, existem 57 TRIBOS, sendo que 23 delas permanecem não alcançadas.
As
tribos indígenas brasileiras estão divididas de ACORDO com o tronco linguístico
a que pertencem, que são principalmente o Tupi-Guarani (litoral do país), o Macro-Jê,
e o Aruak, embora existam outras.
A
contribuição dos índios para nossa CULTURA é imensa. Seja pela culinária, pelas
palavras (mais de 20.000 anexadas ao português), seja por práticas como o banho
DIÁRIO ou o dormir em redes, por exemplo.
Um
problema comum, principalmente nas tribos mais urbanizadas ou que tiveram maior
CONTATO com o homem branco, é o alcoolismo.
A
Missão ALEM (Associação Linguística Evangélica e Missionária -
www.missaoalem.org.br) oferece TREINAMENTO para quem deseja ser um missionário
tradutor da Bíblia, com foco especial em nossos povos indígenas não alcançados.
A Missão Novas Tribos do Brasil (www.novastribosdobrasil.org.br), dentre
outras, tem prestado também relevante serviço de EVANGELIZAÇÃO entre nossos
indígenas.
Por
diversas dificuldades levantadas pela FUNAI (Fundação Nacional do Índio) à
presença de missionários entre algumas tribos, tem-se incentivado aquilo que se
chama de a Terceira Onda Missionária, onde os próprios indígenas, CONVERTIDOS,
evangelizam outros indígenas, seja da mesma ou de outras tribos. Note-se o
trabalho realizado, nesse sentido, pelo CONPLEI (Conselho de Pastores e Líderes
Indígenas).
Ribeirinhos
A
AMAZÔNIA possui a maior bacia fluvial do mundo: são 7 milhões de quilômetros QUADRADOS,
que se estendem por oito países. O rio Amazonas possui mais de 7 mil AFLUENTES,
e 25 mil quilômetros de vias navegáveis. E é por tais extensões de águas que se
espalham os RIBEIRINHOS. Apenas na Amazônia brasileira, estima-se que existam
37.000 comunidades ribeirinhas, sendo que 10.000 delas não possuem a presença
de IGREJAS evangélicas, nelas ou nas proximidades. A imensa maioria das
comunidades ribeirinhas da Amazônia só pode ser alcançada por via FLUVIAL (barcos),
em viagens que podem durar diversos dias.
Mas
quem são os ribeirinhos? Ribeirinhos são pessoas que vivem às margens dos rios,
alimentando-se principalmente da PESCA artesanal, mas também da caça,
extrativismo (recolhendo os ALIMENTOS que encontram na floresta), e da
agricultura de subsistência. Suas casas de MADEIRA são construídas sobre
palafitas, devido às constantes cheias dos rios e IGARAPÉS*.
Além do
Amazonas, alguns dos principais rios da Amazônia são o Rio Negro, Rio SOLIMÕES,
Rio Araguaia, Rio Nhamundá, Rio TAPAJÓS, Rio Tocantins, Rio Madeira, Rio Xingu.
*Igarapés
são pequenos RIOS ou braços de rio, em geral estreitos e de pouca profundidade,
aptos apenas para a navegação por CANOAS ou pequenos barcos.
Os mais ricos dentre os ricos
Um
dos segmentos menos evangelizados do Brasil, o mais RICOS dentre os ricos, pode
ser também um dos mais duros ‘campos missionários’. Isso a própria BÍBLIA deixa
claro, ao falar da dificuldade maior de os ricos entrarem no Reino dos Céus (Mt
19:22-24). Como disse certo pregador: “”Nunca haverá muitos VERDADEIROS
cristãos ricos, mas haverá alguns.” Pois muitos deles são pessoas ávidas pela
verdade, mas vazias ou enganadas espiritualmente, e que muitas vezes, por
incrível que possa parecer, nunca ouviram uma explicação satisfatória do EVANGELHO.
Pesquisas
apontam a existência de mais de 165.000 MILIONÁRIOS no Brasil (considera-se
milionário aquela pessoa que possui mais de um milhão de DÓLARES em ou para
investimentos, não considerando-se o valor de sua habitação principal). Já o
número de BILIONÁRIOS brasileiros chega a 65, Segundo a revista Forbes, e tende
a mais que DOBRAR em 10 anos.
Ilhados
em seus condomínios de LUXO e mansões, muitos escravizados pela MÁQUINA de
fazer mais e mais dinheiro, sempre ocupados em seus NEGÓCIOS, ou então
usufruindo em lazeres a vida que sua riqueza proporciona, eles estão ESPALHADOS
por todo o pais, com concentração maior no Sudeste, principalmente nas cidades
de São Paulo e RIO DE JANEIRO.
Ainda
que a desigualdade econômica e social tenha diminuído nos últimos anos, em
virtude da melhora na ECONOMIA e de programas sociais do Governo (como o
Bolsa-Família), o Brasil segue como um dos CAMPEÕES mundiais em desigualdade,
com poucas pessoas possuindo muito (recursos, terras etc.), e muitas possuindo
tão pouco.
Os mais pobres dentre os pobres
Em
economia, costuma-se falar em linha de
pobreza e linha de pobreza extrema,
também chamada indigência. Governos,
entidades internacionais e ONGs não possuem um consenso sobre como efetuar
essas medições, cada qual adotando padrões diversos. Segundo o GOVERNO
brasileiro, vivem em pobreza extrema
pessoas que recebem uma renda mensal per capita (por cabeça) de até 70 reais.
No Brasil, em torno de 4% a 7% da população encontra-se nesta condição. Os
programas sociais do Governo (como Bolsa-Família, Bolsa-Escola etc.), mesmo com
os problemas que apresentam, têm contribuído significativamente para a
diminuição da POBREZA extrema no Brasil.
Os
cinco estados brasileiros onde é maior o índice de pobreza extrema são: MARANHÃO,
Alagoas, Piauí, Pará e CEARÁ. O estado onde esse índice é menor é Santa
Catarina.
Um
subgrupo a ser considerado é o daqueles vitimados pelo trabalho ESCRAVO ou
análogo à escravidão. Segundo dados do Índice de Escravidão Global, há no
Brasil 200 mil PESSOAS nesta situação.
Mas,
para além dessas estatísticas, há uma categoria de pessoas ‘invisíveis’ aos
recenseadores: os moradores de rua, sobre os quais não há estimativas oficiais
sobre sua quantidade. Números não oficiais dão conta de até 1,8 milhão de
pessoas morando nas ruas, em situação de MENDICÂNCIA. Fatores como alcoolismo,
uso de drogas, doenças psiquiátricas (além de problemas ESPIRITUAIS), problemas
familiares ou simples falta de oportunidades, de perspectivas na vida, e de
ajuda efetiva por parte de quem quer que seja (Estado, Sociedade, IGREJA), são
as causas da dificuldade de reabilitação dessas pessoas. Muitos preferem não
vê-los, ou acreditar que ‘para esses não há solução’. São geralmente os
INALCANÇADOS mais próximos de nós. Estão sempre ao alcance de um abraço, de uma
mão estendida.
LEIA A PARTE 1 DESTA POSTAGEM AQUI.
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