Parece que a maioria das pessoas teme ouvir uma pergunta a qual não esteja preparada para responder. Esse despreparo tem três motivos principais: 1) O mundo está mais complexo, há mais informação e várias correntes contrárias ao Evangelho desenvolveram ‘anticorpos’ ou apologias contra os evangélicos; 2) A igreja está menos bíblica, existe menos ensino e menos pregação expositiva – os crentes não manejam bem a Palavra da Verdade; 3) O pluralismo religioso e a pós modernidade nos deram um mundo com valores incongruentes, não há mais a mesma dualidade simples de quando éramos apenas católicos ou protestantes.
De um modo geral, o medo de evangelizar vem da desobediência ao ensino de Pedro quando disse: “Antes, santifiquem Cristo como Senhor em seu coração. Estejam sempre preparados para responder a qualquer pessoa que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês. Contudo, façam isso com mansidão e respeito, conservando boa consciência, de forma que os que falam maldosamente contra o bom procedimento de vocês, porque estão em Cristo, fiquem envergonhados de suas calúnias.” 1Pe 3:15, 16.
A melhor forma de evangelizar é aquela em que você se sentir mais à vontade. De um modo geral as formas de evangelizar podem ser classificadas pelas quatro funções da missão bíblica da Igreja: Didática (ensino), Kerigmática (pregação), Martírica (testemunho) e Vicária (serviço). Em qualquer uma delas é o conhecimento da Verdade (a Palavra de Deus) pela pessoa evangelizada que indica se a evangelização aconteceu ou não.
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